União estável poliafetiva: o reconhecimento da união estável nas relações poliafetivas consentidas como forma de garantia do direito fundamental à felicidade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parisi, Ana Luísa Pernambuco
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/14821
Resumo: A união estável, ao ser tutelada como entidade familiar, deve ser analisada sob a ótica do afeto, não apenas da redação legislativa. O que têm em comum os relacionamentos poliafetivos e homoafetivos é justamente o afeto presente, sendo esse fator que deve ser a razão constitutiva da união estável. Uma vez que as uniões estáveis homoafetivas são reconhecidas, o caminho para que o mesmo ocorra com as relações poliafetivas passa a ser trilhado. A grande razão do porquê o assunto deve ser trazido à tona e à luz do debate é simples: a felicidade. A felicidade é um direito, esse decorrente do princípio da dignidade humana, que deve ser entendido como elemento fundamental não apenas das relações interpessoais, mas de todas as ações tomadas pelo ser humano. Posto isto, é imprescindível o entendimento e reconhecimento das uniões estáveis poliafetivas como passíveis de tutela ao serem norteadas pela felicidade e pelo afeto.
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Posto isto, é imprescindível o entendimento e reconhecimento das uniões estáveis poliafetivas como passíveis de tutela ao serem norteadas pela felicidade e pelo afeto.Submitted by denison pereira (denison.rolim@uniceub.br) on 2021-01-19T12:53:00Z No. of bitstreams: 1 Ana Luísa Parisi - 21500181.pdf: 1260478 bytes, checksum: 795c37faf302756fe847f841fe291649 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2021-03-23T15:21:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ana Luísa Parisi - 21500181.pdf: 1260478 bytes, checksum: 795c37faf302756fe847f841fe291649 (MD5)Made available in DSpace on 2021-03-23T15:21:37Z (GMT). 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