Ecofisiologia e anatomia foliar de Dalbergia miscolobium Benth em duas fitofisionomias do cerrado

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes, Liziane de Oliveira
Data de Publicação: 2003
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional do UniCEUB
Texto Completo: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2377
Resumo: Os cerrados do Brasil Central apresentam várias fitofisionomias distintas na composição e predominância dos estratos herbáceo e arbustivo-arbóreo. O objetivo deste estudo foi avaliar a germinação, estabelecimento e desenvolvimento de Dalbergia miscolobium Benth e comparar a anatomia foliolar de indivíduos jovens dessa espécie, em duas fitofisionomias típicas do cerrado, o campo sujo e o cerrado sensu stricto. O experimento foi implantado em 29/10/1999 durante a estação chuvosa na Fazenda Experimental da UnB. As sementes de foram plantadas nas duas fitofisionomias, sendo vistoriadas mensalmente, onde foram observados altura, número de folhas, diâmetro e herbivoria. Para os cortes anatômicos, folhas adultas de indivíduos foram amostradas de cinco plantas no Cerrado sensu stricto e dez no Campo Sujo e cinco plantas de cada ambiente para a análise estomática. Os resultados mostraram que a emergência foi baixa com 32% no campo sujo e 38% no cerrado sensu stricto e, das plantas que germinaram, apenas 26% e 19% permaneceram vivas após 3 anos e 9 meses respectivamente nas duas fitofisionomias. A planta perdeu suas folhas na época seca e atingiu o máximo número de folhas no período chuvoso, com média de 6 folhas no campo sujo e 5 no cerrado sensu stricto e com comprimento médio, em torno de 20,9 e 14,31 cm em campo sujo e cerrado sensu stricto respectivamente. A herbivoria esteve oscilando entre 0 e 0,63 % nas duas fitosionomia, rebrotando rapidamente com o início da estação chuvosa. As medidas realizadas da anatomia apresentaram diferenças significativas. Portanto, D. miscolobium mostrou capacidade de se estabelecer nos dois ambientes e apresenta adaptações anatômicas distintas no cerrado e campo sujo, que podem estar relacionadas às diferenças de intensidades luminosas nesses ambientes e/ou de diferenças de exposição ao déficit hídrico.
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