Acompanhamento Terapêutico: considerações clínicas e políticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/12763 |
Resumo: | O presente trabalho discorre sobre considerações clínicas e políticas acerca de um estudo de caso, no que se refere à prática do Acompanhamento Terapêutico (AT). A metodologia utilizada foi a hermenêutica da profundidade elaborada por Thompson (1995) e reinterpretada por Demo (2003), que visa a compreensão de fenômenos complexos seguindo três eixos de análise, que são: a análise socio-histórica, a análise formal e a reinterpretação. Para complementar esse método, também utilizamos o recurso da técnica de “diágnóstico por complementação” sugerida por Minkowski, pela qual buscouse compreender como se instituiu e desenvolveu o acompanhamento terapêutico do referido caso. Na análise formal, destacou-se dois momentos do percurso e três principais categorias que serviram como base para se pensar a respeito da prática do AT, que são a) o vínculo; b) o território e c) o AT como estratégia. As implicações clínicas denotam que a adoção da postura de três disponibilidades utilizadas na convivência por Resende (2017) sendo elas: estar com, fazer junto, deixar ser contribuíram para fomentar um AT que atuou como dispositivo político-clínico, na medida em que permitiu a emancipação do sujeito diante de sua condição existencial, além de facilitar o processo de revinculação do sujeito com o seu serviço CAPS de referência. Finalmente, destaca-se que o AT pode contribuir na articulação política entre a vida do sujeito e os alcances das instituições no território, como por exemplo, o CAPS, na medida em que pode atuar sob o enfoque da informalidade. Nesse sentido, entende-se que o caráter informal do dispositivo de AT ocorrido neste estudo amplia os olhares a respeito das possibilidades existente relativas às novas maneiras de se pensar uma clínica em saúde mental, aliada à ideia da clínica antimanicomial, clínica em movimento ou clínica peripatética, sob o enfoque de uma conduta ético-político-clínica do cuidado em saúde mental no processo de reforma psiquiátrica. |
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Duarte, Antonio Guimarães2019-01-07T18:22:00Z2019-01-07T18:22:00Z20182018DUARTE, Antônio Guimarães. Acompanhamento Terapêutico: considerações clínicas e políticas. 2018. Monografia (Graduação) – Faculdade de Ciências da Educação e Saúde, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2018.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/12763Resende, Tania Inessa Martins deO presente trabalho discorre sobre considerações clínicas e políticas acerca de um estudo de caso, no que se refere à prática do Acompanhamento Terapêutico (AT). A metodologia utilizada foi a hermenêutica da profundidade elaborada por Thompson (1995) e reinterpretada por Demo (2003), que visa a compreensão de fenômenos complexos seguindo três eixos de análise, que são: a análise socio-histórica, a análise formal e a reinterpretação. Para complementar esse método, também utilizamos o recurso da técnica de “diágnóstico por complementação” sugerida por Minkowski, pela qual buscouse compreender como se instituiu e desenvolveu o acompanhamento terapêutico do referido caso. Na análise formal, destacou-se dois momentos do percurso e três principais categorias que serviram como base para se pensar a respeito da prática do AT, que são a) o vínculo; b) o território e c) o AT como estratégia. As implicações clínicas denotam que a adoção da postura de três disponibilidades utilizadas na convivência por Resende (2017) sendo elas: estar com, fazer junto, deixar ser contribuíram para fomentar um AT que atuou como dispositivo político-clínico, na medida em que permitiu a emancipação do sujeito diante de sua condição existencial, além de facilitar o processo de revinculação do sujeito com o seu serviço CAPS de referência. Finalmente, destaca-se que o AT pode contribuir na articulação política entre a vida do sujeito e os alcances das instituições no território, como por exemplo, o CAPS, na medida em que pode atuar sob o enfoque da informalidade. Nesse sentido, entende-se que o caráter informal do dispositivo de AT ocorrido neste estudo amplia os olhares a respeito das possibilidades existente relativas às novas maneiras de se pensar uma clínica em saúde mental, aliada à ideia da clínica antimanicomial, clínica em movimento ou clínica peripatética, sob o enfoque de uma conduta ético-político-clínica do cuidado em saúde mental no processo de reforma psiquiátrica.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-01-07T18:21:29Z No. of bitstreams: 1 20852690.pdf: 998471 bytes, checksum: 106ef4050cbf5bf8b6bf02c179f9beca (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2019-01-07T18:21:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 20852690.pdf: 998471 bytes, checksum: 106ef4050cbf5bf8b6bf02c179f9beca (MD5)Made available in DSpace on 2019-01-07T18:22:00Z (GMT). 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O presente trabalho discorre sobre considerações clínicas e políticas acerca de um estudo de caso, no que se refere à prática do Acompanhamento Terapêutico (AT). A metodologia utilizada foi a hermenêutica da profundidade elaborada por Thompson (1995) e reinterpretada por Demo (2003), que visa a compreensão de fenômenos complexos seguindo três eixos de análise, que são: a análise socio-histórica, a análise formal e a reinterpretação. Para complementar esse método, também utilizamos o recurso da técnica de “diágnóstico por complementação” sugerida por Minkowski, pela qual buscouse compreender como se instituiu e desenvolveu o acompanhamento terapêutico do referido caso. Na análise formal, destacou-se dois momentos do percurso e três principais categorias que serviram como base para se pensar a respeito da prática do AT, que são a) o vínculo; b) o território e c) o AT como estratégia. As implicações clínicas denotam que a adoção da postura de três disponibilidades utilizadas na convivência por Resende (2017) sendo elas: estar com, fazer junto, deixar ser contribuíram para fomentar um AT que atuou como dispositivo político-clínico, na medida em que permitiu a emancipação do sujeito diante de sua condição existencial, além de facilitar o processo de revinculação do sujeito com o seu serviço CAPS de referência. Finalmente, destaca-se que o AT pode contribuir na articulação política entre a vida do sujeito e os alcances das instituições no território, como por exemplo, o CAPS, na medida em que pode atuar sob o enfoque da informalidade. Nesse sentido, entende-se que o caráter informal do dispositivo de AT ocorrido neste estudo amplia os olhares a respeito das possibilidades existente relativas às novas maneiras de se pensar uma clínica em saúde mental, aliada à ideia da clínica antimanicomial, clínica em movimento ou clínica peripatética, sob o enfoque de uma conduta ético-político-clínica do cuidado em saúde mental no processo de reforma psiquiátrica. |
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