Direito de resposta: consequências da Lei 13.188/2015 na comunicação social
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11820 |
Resumo: | O pleno gozo da liberdade de imprensa é uma garantia constitucional, mas quando utilizado de maneira irresponsável pode lesionar direitos personalíssimos como a imagem, a honra, a intimidade, a vida privada, dentre outros. A consequência para tais lesões são as possíveis sanções nos âmbitos penal, civil, administrativo e constitucional. O direito de resposta é uma peculiar fórmula constitucional de proteção a interesses privados, que incide a posteriori e visa à inibição de abusos por parte da imprensa. Durante o período compreendido entre os anos de 2009 e 2015 o instituto passou por um momento denominado de vácuo normativo, pois sem regulamentação específica, ficava ao alvedrio de cada magistrado para aplicação no caso concreto. Em 2015, entretanto, foi publicada a Lei 13.188/2015 com o intuito de regulamentar o direito de resposta, mas logo em seguida à vigência da referida norma foram propostas Ações Diretas de Inconstitucionalidade. A partir desse cenário, o presente trabalho por meio do método instrumental dogmático, recorrendo-se a pesquisa doutrinária, normativa e jurisprudencial brasileira buscou-se compreender o conteúdo e a extensão do direito de resposta, as novidades trazidas pela Lei 13.188/2015, os argumentos de inconstitucionalidade previstos das Ações Diretas de Inconstitucionalidades , assim como procurou entender se tal prerrogativa é usual ou não entre os brasileiros, cidadãos comuns, por meio de uma análise empírica de 199 decisões monocráticas proferidas pelo STF no decorrer de 08/08/2000 a 31/05/2017. Esse estudo serviu de instrumento para uma melhor compreensão dos direitos fundamentais e suas limitações, principalmente no que tange aos direitos à liberdade de expressão, de informação e de imprensa dentro de uma perspectiva multidisciplinar: Direito e Jornalismo. O estudo também ajudou a enriquecer o conhecimento sobre direito de resposta, tema pouco discutido na academia, na medida em que traz à baila as inovações advindas com a nova Lei e a sua aplicabilidade dentro da esfera social, permitindo uma comparação entre diplomas legislativos, nos mostrando que ainda há desafios a serem superados, pontos na lei que podem ser melhorados, bem como acesso e uso do direito pelos cidadãos comuns que podem ser fomentados. |
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Lopes, Luísa MoreiraGontijo, André Pires2018-04-16T18:52:03Z2018-04-16T18:52:03Z20172017LOPES, Luísa Moreira. Direito de resposta: consequências da Lei 13.188/2015 na comunicação social. 2017. 63 f. Monografia (Graduação) - Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais, Centro Universitário de Brasília, Brasília, 2017.https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11820O pleno gozo da liberdade de imprensa é uma garantia constitucional, mas quando utilizado de maneira irresponsável pode lesionar direitos personalíssimos como a imagem, a honra, a intimidade, a vida privada, dentre outros. A consequência para tais lesões são as possíveis sanções nos âmbitos penal, civil, administrativo e constitucional. O direito de resposta é uma peculiar fórmula constitucional de proteção a interesses privados, que incide a posteriori e visa à inibição de abusos por parte da imprensa. Durante o período compreendido entre os anos de 2009 e 2015 o instituto passou por um momento denominado de vácuo normativo, pois sem regulamentação específica, ficava ao alvedrio de cada magistrado para aplicação no caso concreto. Em 2015, entretanto, foi publicada a Lei 13.188/2015 com o intuito de regulamentar o direito de resposta, mas logo em seguida à vigência da referida norma foram propostas Ações Diretas de Inconstitucionalidade. A partir desse cenário, o presente trabalho por meio do método instrumental dogmático, recorrendo-se a pesquisa doutrinária, normativa e jurisprudencial brasileira buscou-se compreender o conteúdo e a extensão do direito de resposta, as novidades trazidas pela Lei 13.188/2015, os argumentos de inconstitucionalidade previstos das Ações Diretas de Inconstitucionalidades , assim como procurou entender se tal prerrogativa é usual ou não entre os brasileiros, cidadãos comuns, por meio de uma análise empírica de 199 decisões monocráticas proferidas pelo STF no decorrer de 08/08/2000 a 31/05/2017. Esse estudo serviu de instrumento para uma melhor compreensão dos direitos fundamentais e suas limitações, principalmente no que tange aos direitos à liberdade de expressão, de informação e de imprensa dentro de uma perspectiva multidisciplinar: Direito e Jornalismo. O estudo também ajudou a enriquecer o conhecimento sobre direito de resposta, tema pouco discutido na academia, na medida em que traz à baila as inovações advindas com a nova Lei e a sua aplicabilidade dentro da esfera social, permitindo uma comparação entre diplomas legislativos, nos mostrando que ainda há desafios a serem superados, pontos na lei que podem ser melhorados, bem como acesso e uso do direito pelos cidadãos comuns que podem ser fomentados.Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-04-13T18:42:11Z No. of bitstreams: 1 21310309.pdf: 724912 bytes, checksum: 0b135f6f7e0d56589848eba218976536 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2018-04-16T18:52:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 21310309.pdf: 724912 bytes, checksum: 0b135f6f7e0d56589848eba218976536 (MD5)Made available in DSpace on 2018-04-16T18:52:03Z (GMT). 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In 2015, however, it was published in Law 13.188/ 2015 in order to regulate the right of reply, but shortly thereafter were proposed Direct Actions of Unconstitutionality. From this scenario, the present work through the dogmatic instrumental method, resorting to Brazilian doctrinal, normative and jurisprudential research, sought to understand the content and extent of the right of reply, the innovations brought by Law 13.188/2015, the arguments of unconstitutionality of the Direct Actions of Unconstitutionalities, as well as sought to understand whether such prerogative is usual or not among Brazilians, ordinary citizens, by means of an empirical analysis of 199 monocratic decisions pronounced by the STF during 08/08/2000 to 05/31/2017. This study served as an instrument for a better understanding of fundamental rights and their limitations, especially with regard to the rights to freedom of expression, information and the press within a multidisciplinary perspective: Law and Journalism. The study also helped to enrich the knowledge about right of reply, an issue not much discussed in the academy, as it brings to light the innovations arising from the new Law and its applicability within the social sphere, allowing a comparison between legislative. Showing that there are still challenges to be overcome, points in the law that can be improved, as well as access and use of the law by ordinary citizens that can be fostered.Direito constitucionalDireito de respostaInformaçãoLiberdade de expressãoRegulamentaçãoDireito personalíssimoConstitutional rightRight of replyInformationFreedom of expressionRegulationPersonal rightsDireito de resposta: consequências da Lei 13.188/2015 na comunicação socialinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional do UniCEUBinstname:Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)instacron:UNICEUBinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/11820/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINAL21310309.pdf21310309.pdfapplication/pdf724912https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/11820/1/21310309.pdf0b135f6f7e0d56589848eba218976536MD51TEXT21310309.pdf.txt21310309.pdf.txtExtracted texttext/plain141315https://repositorio.uniceub.br/bitstream/235/11820/3/21310309.pdf.txt24cc56fcf5bf80f478c22b602089ff11MD53235/118202019-06-05 19:16:51.143oai:repositorio.uniceub.br:235/11820Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPRIhttps://repositorio.uniceub.br/oai/requestopendoar:23612019-06-05T19:16:51Repositório Institucional do UniCEUB - Centro de Ensino de Brasília (UNICEUB)false |
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