Caracterização de lesões músculo-esqueléticas em corredores de rua em Brasilia-DF
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | http://www.repositorio.uniceub.br/handle/123456789/4454 https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/4454 |
Resumo: | Introdução: A participação popular em corridas de rua, no Brasil, é numericamente expressiva e crescente ao longo do tempo. A sobrecarga do treinamento de corredores regulares pode envolver aumento no risco de lesões associadas à corrida. Assim, é importante avaliar a proporção de ocorrência de lesões entre corredores de rua. Objetivos: verificar a proporção de lesões músculo-esqueléticas, suas características e fatores de risco associados, em corredores de rua, na cidade de Brasília – Distrito Federal. Métodos: Foram avaliados 352 corredores de rua, com volume de treino semanal individual de pelo menos 40 km, realizados, no mínimo, há um ano. Participaram 276 homens (78,4%) e 76 mulheres (21,6%), com idade mediana (extremos) de 40 (18 – 72) anos e IMC de 22,9 (16,6 – 31,8) kg/m2. Os voluntários foram selecionados por conveniência, em locais de treino ou em dias de competição, por meio de um inquérito de morbidade referida, aplicado de janeiro a abril/2009. Calcularam-se as ocorrências absolutas e relativas de lesões, de fatores de risco associados e dos locais anatômicos acometidos. A gravidade da lesão foi avaliada pelo tempo de afastamento. Empregou-se estatística nãoparamétrica, ao nível de significância de 5%. A comparação das proporções de ocorrência foi testada pelo teste de qui-quadrado. Resultados: Dos 352 corredores avaliados, 196 (55,7%) relataram terem sofrido lesão associada à corrida. Foi encontrada associação entre a ocorrência de lesão e as variáveis volume de treinamento e tempo de prática. Os locais anatômicos mais acometidos foram: o joelho, com incidência de 80 (27,7%), a perna, com 77 (26,7%) e o pé, com 73 (25,3%). O tempo de afastamento mediano (extremos) em decorrência da lesão foi de 60 dias (7 – 1825). Desses 149 voluntários em que a lesão levou ao afastamento da prática, 4 (2,7%) tiveram lesões leves, 29 (19,5%) lesões moderadas e 116 (77,9) lesões graves. Conclusão: Identificouse uma alta proporção de lesões músculo-esqueléticas em corredores de rua de Brasília, onde foi observada uma diferença de proporção significativa nas variáveis “volume de treinamento semanal” e “tempo de prática de corrida”. |
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Introdução: A participação popular em corridas de rua, no Brasil, é numericamente expressiva e crescente ao longo do tempo. A sobrecarga do treinamento de corredores regulares pode envolver aumento no risco de lesões associadas à corrida. Assim, é importante avaliar a proporção de ocorrência de lesões entre corredores de rua. Objetivos: verificar a proporção de lesões músculo-esqueléticas, suas características e fatores de risco associados, em corredores de rua, na cidade de Brasília – Distrito Federal. Métodos: Foram avaliados 352 corredores de rua, com volume de treino semanal individual de pelo menos 40 km, realizados, no mínimo, há um ano. Participaram 276 homens (78,4%) e 76 mulheres (21,6%), com idade mediana (extremos) de 40 (18 – 72) anos e IMC de 22,9 (16,6 – 31,8) kg/m2. Os voluntários foram selecionados por conveniência, em locais de treino ou em dias de competição, por meio de um inquérito de morbidade referida, aplicado de janeiro a abril/2009. Calcularam-se as ocorrências absolutas e relativas de lesões, de fatores de risco associados e dos locais anatômicos acometidos. A gravidade da lesão foi avaliada pelo tempo de afastamento. Empregou-se estatística nãoparamétrica, ao nível de significância de 5%. A comparação das proporções de ocorrência foi testada pelo teste de qui-quadrado. Resultados: Dos 352 corredores avaliados, 196 (55,7%) relataram terem sofrido lesão associada à corrida. Foi encontrada associação entre a ocorrência de lesão e as variáveis volume de treinamento e tempo de prática. Os locais anatômicos mais acometidos foram: o joelho, com incidência de 80 (27,7%), a perna, com 77 (26,7%) e o pé, com 73 (25,3%). O tempo de afastamento mediano (extremos) em decorrência da lesão foi de 60 dias (7 – 1825). Desses 149 voluntários em que a lesão levou ao afastamento da prática, 4 (2,7%) tiveram lesões leves, 29 (19,5%) lesões moderadas e 116 (77,9) lesões graves. Conclusão: Identificouse uma alta proporção de lesões músculo-esqueléticas em corredores de rua de Brasília, onde foi observada uma diferença de proporção significativa nas variáveis “volume de treinamento semanal” e “tempo de prática de corrida”. |
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