O transe hipnótico como possibilidade de emergência do sujeito
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/235/11146 |
Resumo: | Esta dissertação explora o transe hipnótico como um movimento de religação e reconfiguração das relações do sujeito no setting clínico de psicologia através de dois estudos de caso. A hipnose enquanto prática clínica tem ampliado sua visibilidade em várias áreas da saúde. Apesar desse movimento, sua natureza e funcionamento ainda são motivos de debates e divergências. Tanto a hipnose como a psicologia sofrem ainda influências de um modelo biomédico causalista, que aparece como autoridade social e saber pautado num olhar diagnóstico. Modelo que também estimula uma subjetividade privatizada na construção de um self individual, autônomo e excessivamente racional. Também promove impactos importantes no viver com separações fundamentais entre mente e corpo, eu e outro/mundo, estabelecendo uma experiência com o mundo mediada pelo pensamento discursivo, e desconsiderando outros elementos constituintes do sujeito. Adota-se a perspectiva do transe hipnótico como experiência qualitativa do sujeito num movimento de religação e reconfiguração dessas relações, já que o viver moderno distancia-se da experiência fundamental e constituinte do sujeito que é em relação com os outros e com o mundo. Nos casos estudados o transe fornece a experiência de agregar elementos da subjetividade e intersubjetividade/intercorporeidade para a construção de um novo viver. A corporeidade aparece como um campo metodológico em aberto, que se distancia de diagnósticos preestabelecidos e auxilia na compreensão do sofrimento do indivíduo enquanto estar no mundo. Permite assim entendimentos e expressões particularizadas do sujeito e suas relações com o mundo. |
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Modelo que também estimula uma subjetividade privatizada na construção de um self individual, autônomo e excessivamente racional. Também promove impactos importantes no viver com separações fundamentais entre mente e corpo, eu e outro/mundo, estabelecendo uma experiência com o mundo mediada pelo pensamento discursivo, e desconsiderando outros elementos constituintes do sujeito. Adota-se a perspectiva do transe hipnótico como experiência qualitativa do sujeito num movimento de religação e reconfiguração dessas relações, já que o viver moderno distancia-se da experiência fundamental e constituinte do sujeito que é em relação com os outros e com o mundo. Nos casos estudados o transe fornece a experiência de agregar elementos da subjetividade e intersubjetividade/intercorporeidade para a construção de um novo viver. A corporeidade aparece como um campo metodológico em aberto, que se distancia de diagnósticos preestabelecidos e auxilia na compreensão do sofrimento do indivíduo enquanto estar no mundo. Permite assim entendimentos e expressões particularizadas do sujeito e suas relações com o mundo.Submitted by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-28T19:39:25Z No. of bitstreams: 1 61500023.pdf: 1164363 bytes, checksum: 3038df5028a4602dfde2f4b1937a9915 (MD5)Approved for entry into archive by Fernanda Weschenfelder (fernanda.weschenfelder@uniceub.br) on 2017-08-28T19:39:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 61500023.pdf: 1164363 bytes, checksum: 3038df5028a4602dfde2f4b1937a9915 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-28T19:39:37Z (GMT). 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