Relações de gênero e Burnout: um estudo com professores da 4ª serie do ensino fundamental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional do UniCEUB |
Texto Completo: | https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/123456789/2687 |
Resumo: | Cada vez mais se torna necessária a compreensão de fenômenos relacionados à saúde mental do trabalhador. O burnout é um fenômeno que acomete boa parte da população, principalmente daqueles que trabalham em constante contato com o público em geral. Os professores, por manterem vínculo afetivo com seus “clientes”, se tornam alvo fácil dessa síndrome, e, no Brasil, esta tem se mostrado cada vez mais presente na vida dos mesmos. Caracterizado pela exaustão emocional, despersonalização (cinismo) e baixa realização profissional, esta síndrome pode culminar na desistência do profissional da educação, trazendo graves conseqüências não apenas ao trabalhador, mas a todos os envolvidos no processo de aprendizagem. Sabe-se que a docência é uma profissão tipicamente feminina visto que as mulheres possuem habilidades naturais que facilitam o cuidado com os outros, porém, a população de professores tem se tornado cada vez mais heterogênea neste sentido – mesmo em séries iniciais os homens estão se fazendo cada vez mais presentes. Por este motivo, fez-se necessário um estudo que abrangesse a compreensão das diferenças entre homens e mulheres quando estes vivenciam burnout. Este estudo teve como objetivo fazer essa comparação entre os gêneros levando em consideração as diferenças dos papéis sociais e a maneira que ambos lidam com o afeto diante de seus alunos (item de fundamental importância para o processo de ensinoaprendizagem). Foram utilizados dados referente a 8.096 professores da 4ª série do Ensino Fundamental, respondentes do Sistema de Avaliação do Ensino Básico do ano de 2003 realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, órgão vinculado ao Ministério da Educação. Foi possível constatar que não existem diferenças estatisticamente significativas entre homens e mulheres no que diz respeito à vivência de burnout no Brasil entre essa população – confirmando boa parte da literatura nacional sobre o assunto, porém, indo de encontro a alguns autores da bibliografia internacional. São sugeridos, ao final do trabalho, estudos mais abrangentes sobre o assunto, colocando em pauta as diferenças culturais universais (estudos transculturais) levando em consideração as diferentes regras na aprendizagem do papel social dos gêneros, bem como a questão do homossexualismo na população docente em relação ao burnout. |
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