Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Bioética (online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422020000300537 |
Resumo: | Resumo Este artigo analisa as condutas de fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras. Trata-se de estudo observacional, retrospectivo, multicêntrico, incluindo crianças que faleceram entre janeiro e dezembro de 2017. Durante o período ocorreram 149 óbitos, dos quais 54 foram selecionados. Constatou-se que 83,3% dos pacientes apresentavam alguma doença de base, com choque séptico como principal causa de óbito (38,9%). Limitações de suporte de vida foram descritas em 46,3% dos prontuários, e ordem de não reanimar em 37%; porém, 74,1% dos pacientes deixaram de ser reanimados. A prática de não reanimar pacientes com prognóstico reservado tem se disseminado, e aponta-se para melhores cuidados nas últimas 48 horas de vida. No entanto, ainda se verifica uso excessivo de procedimentos invasivos, ventilação mecânica e drogas vasoativas nas horas derradeiras. |
id |
CFM-1_c289e68813e833f5b6e85ca80e6356b2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:scielo:S1983-80422020000300537 |
network_acronym_str |
CFM-1 |
network_name_str |
Revista Bioética (online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátricaCuidados paliativos na terminalidade da vidaMorteUnidades de terapia intensiva pediátricaCuidados paliativosCuidado da criançaCuidados críticosResumo Este artigo analisa as condutas de fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras. Trata-se de estudo observacional, retrospectivo, multicêntrico, incluindo crianças que faleceram entre janeiro e dezembro de 2017. Durante o período ocorreram 149 óbitos, dos quais 54 foram selecionados. Constatou-se que 83,3% dos pacientes apresentavam alguma doença de base, com choque séptico como principal causa de óbito (38,9%). Limitações de suporte de vida foram descritas em 46,3% dos prontuários, e ordem de não reanimar em 37%; porém, 74,1% dos pacientes deixaram de ser reanimados. A prática de não reanimar pacientes com prognóstico reservado tem se disseminado, e aponta-se para melhores cuidados nas últimas 48 horas de vida. No entanto, ainda se verifica uso excessivo de procedimentos invasivos, ventilação mecânica e drogas vasoativas nas horas derradeiras.Conselho Federal de Medicina2020-09-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422020000300537Revista Bioética v.28 n.3 2020reponame:Revista Bioética (online)instname:Conselho Federal de Medicina (CFM)instacron:CFM10.1590/1983-80422020283418info:eu-repo/semantics/openAccessLourenção,Murilo LopesTroster,Eduardo Juanpor2020-11-03T00:00:00Zoai:scielo:S1983-80422020000300537Revistahttp://revistabioetica.cfm.org.br/index.php/revista_bioeticaPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phpbioetica@portalmedico.org.br||revistabioetica@gmail.com1983-80421983-8034opendoar:2020-11-03T00:00Revista Bioética (online) - Conselho Federal de Medicina (CFM)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
title |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
spellingShingle |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica Lourenção,Murilo Lopes Cuidados paliativos na terminalidade da vida Morte Unidades de terapia intensiva pediátrica Cuidados paliativos Cuidado da criança Cuidados críticos |
title_short |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
title_full |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
title_fullStr |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
title_full_unstemmed |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
title_sort |
Fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica |
author |
Lourenção,Murilo Lopes |
author_facet |
Lourenção,Murilo Lopes Troster,Eduardo Juan |
author_role |
author |
author2 |
Troster,Eduardo Juan |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Lourenção,Murilo Lopes Troster,Eduardo Juan |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cuidados paliativos na terminalidade da vida Morte Unidades de terapia intensiva pediátrica Cuidados paliativos Cuidado da criança Cuidados críticos |
topic |
Cuidados paliativos na terminalidade da vida Morte Unidades de terapia intensiva pediátrica Cuidados paliativos Cuidado da criança Cuidados críticos |
description |
Resumo Este artigo analisa as condutas de fim de vida em unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras. Trata-se de estudo observacional, retrospectivo, multicêntrico, incluindo crianças que faleceram entre janeiro e dezembro de 2017. Durante o período ocorreram 149 óbitos, dos quais 54 foram selecionados. Constatou-se que 83,3% dos pacientes apresentavam alguma doença de base, com choque séptico como principal causa de óbito (38,9%). Limitações de suporte de vida foram descritas em 46,3% dos prontuários, e ordem de não reanimar em 37%; porém, 74,1% dos pacientes deixaram de ser reanimados. A prática de não reanimar pacientes com prognóstico reservado tem se disseminado, e aponta-se para melhores cuidados nas últimas 48 horas de vida. No entanto, ainda se verifica uso excessivo de procedimentos invasivos, ventilação mecânica e drogas vasoativas nas horas derradeiras. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-09-01 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422020000300537 |
url |
http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-80422020000300537 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
10.1590/1983-80422020283418 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
text/html |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Federal de Medicina |
publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Federal de Medicina |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Bioética v.28 n.3 2020 reponame:Revista Bioética (online) instname:Conselho Federal de Medicina (CFM) instacron:CFM |
instname_str |
Conselho Federal de Medicina (CFM) |
instacron_str |
CFM |
institution |
CFM |
reponame_str |
Revista Bioética (online) |
collection |
Revista Bioética (online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Bioética (online) - Conselho Federal de Medicina (CFM) |
repository.mail.fl_str_mv |
bioetica@portalmedico.org.br||revistabioetica@gmail.com |
_version_ |
1754122543458942976 |