Papel do enfermeiro nos cuidados paliativos em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Scientia – Repositório Institucional |
Texto Completo: | https://repositorio.pgsskroton.com//handle/123456789/35971 |
Resumo: | Os cuidados paliativos se voltam para a promoção da melhora da qualidade de vida de pacientes e familiares, principalmente no que tange ao controle da dor, por meio de ações de prevenção, avaliação e tratamento, bem como inclui o apoio psicossocial e espiritual diante à ameaça de uma condição clínica irreversível ou crônica que compromete a vida do paciente, e também por esse motivo é preciso que este apoio se estenda à família além do processo da doença, abordando assim, a fase de luto. O objetivo geral foi compreender o papel do enfermeiro nos cuidados fundamentais para a promoção do Cuidado Paliativo em Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. O cuidado paliativo ganha relevância no contexto da pediatria, quando o tratamento curativo já não é mais viável. Nestas situações os cuidados paliativos são implementados para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares. O tratamento é realizado por meio de prevenção e alívio do sofrimento, pela identificação precoce, avaliação correta e tratamento adequado da dor, e outros problemas que envolvam ordem física, psicossocial e espiritual dos indivíduos. O enfermeiro precisa estar preparado para confortar a família, estabelecendo um diálogo sincero como forma de lidar com a morte, além de aceitar e respeitar a dor dos familiares. É importante que este profissional estejam presente junto á família no momento em que o médico comunica o óbito, na tentativa de dar conforto. Nesse tipo de cuidado, destacou-se nesse estudo o papel do enfermeiro, que precisa estar preparado tanto sob o ponto de vista técnico-científico, como também emocional, pois lidar com a terminalidade da vida durante a infância sempre é muito desafiador para todos. Assim, este profissional precisa compreender as especificidades dos cuidados paliativos voltados para o público infantil, bem como, desenvolver ações que contribuam com o conforto dos familiares mesmo depois da morte da criança, contribuindo assim, com o enfrentamento do luto. Ademais, precisam sempre respeitar as crenças e atitudes de cada ser um, diante um quadro irreversível, pois, diante a complexidade do ser humano, não há como padronizar o cuidado, principalmente quando se trata de cuidados paliativos. Assim, cabe ao enfermeiro, criar mecanismos que promovam um cuidado humanizado e acolhedor mesmo depois que a criança vir a óbito. |
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