Falando de morte e da finitude no ambiente escolar: um estudo à luz do sentido da vida
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932014000200004 |
Resumo: | O presente estudo teve como objetivo identificar as concepções da morte e suas repercussões para o sentido da vida entre os adolescentes. Para tanto, foi efetuada uma pesquisa-ação para abordar o tema da finitude partindo da concepção de Viktor Frankl sobre o sentido da vida e da morte. Contou-se com a participação de 17 estudantes do terceiro ano do ensino médio, a maioria do sexo feminino (52,9%), com idade média de 17 anos e amplitude de 15 a 24 anos. Os resultados foram obtidos por meio de cinco intervenções em sala de aula. Cada intervenção teve a duração média de 45 minutos, constituindo-se de questionamentos acerca da morte, do morrer e do sentido da vida. Em seguida, as respostas dos participantes foram submetidas a uma análise de conteúdo. No que se refere às representações da morte, emergiram três categorias: pensamentos, sentimentos e crenças. Sobre a compreensão do sentido da vida, os adolescentes responderam em duas direções: os sentidos subjetivos e sentidos objetivos. Quando refletiram sobre a própria morte, as suas respostas foram classificadas em termos de três categorias valorativas: vivenciais, atitudinais e criativos. No que se refere à pergunta Como seria a vida se ninguém morresse?, foram observados os seguintes tipos de argumentos: valorização da vida, corrigir erros do passado, resposta tautológica, resposta religiosa e dialética vida-morte. Os resultados mostraram a importância de tratar sobre o tema da finitude no âmbito escolar. |
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