Políticas de Pesquisa e Resistências em Tempos de Acirramento dos Processos de Violência
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Data de Publicação: | 2019 |
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Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000600310 |
Resumo: | Resumo Neste artigo, tomamos os estudos de Hannah Arendt, Walter Benjamin e Giorgio Agamben para problematizar a Psicologia e as demandas que lhe são dirigidas em termos de empreender a produção de estratégias contra práticas violentas que tem crescido no contexto brasileiro contemporâneo. Para a presente discussão, designamos três analisadores principais: o primeiro é uma cena vivenciada em um parque da cidade de Porto Alegre - RS, cuja função como cenário é discutir como a Psicologia aborda questões relacionadas ao cotidiano no que tange a produção de conhecimento; o segundo considera os movimentos realizados por diversos grupos em todo o Brasil sob a hashtag “#elenão”; finalmente, o terceiro focaliza o período após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, quando o espaço público foi usado para dialogar sobre as propostas presidenciais dos candidatos para o segundo turno. A aposta ético-epistemológica e política de nossa pesquisa está ligada às lutas que constituem um espaço de resistência em relação às práticas violentas incitadas cotidianamente. Argumentamos que as lutas não dizem respeito apenas à afirmação da possibilidade de existência/vida, mas, principalmente, sobre a impossibilidade de não lutar. |
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Políticas de Pesquisa e Resistências em Tempos de Acirramento dos Processos de ViolênciaPsicologia SocialResistênciaPolíticas de PesquisaResumo Neste artigo, tomamos os estudos de Hannah Arendt, Walter Benjamin e Giorgio Agamben para problematizar a Psicologia e as demandas que lhe são dirigidas em termos de empreender a produção de estratégias contra práticas violentas que tem crescido no contexto brasileiro contemporâneo. Para a presente discussão, designamos três analisadores principais: o primeiro é uma cena vivenciada em um parque da cidade de Porto Alegre - RS, cuja função como cenário é discutir como a Psicologia aborda questões relacionadas ao cotidiano no que tange a produção de conhecimento; o segundo considera os movimentos realizados por diversos grupos em todo o Brasil sob a hashtag “#elenão”; finalmente, o terceiro focaliza o período após o primeiro turno das eleições presidenciais de 2018, quando o espaço público foi usado para dialogar sobre as propostas presidenciais dos candidatos para o segundo turno. A aposta ético-epistemológica e política de nossa pesquisa está ligada às lutas que constituem um espaço de resistência em relação às práticas violentas incitadas cotidianamente. Argumentamos que as lutas não dizem respeito apenas à afirmação da possibilidade de existência/vida, mas, principalmente, sobre a impossibilidade de não lutar.Conselho Federal de Psicologia2019-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000600310Psicologia: Ciência e Profissão v.39 n.spe2 2019reponame:Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online)instname:Conselho Federal de Psicologia (CFP)instacron:CFP10.1590/1982-3703003226327info:eu-repo/semantics/openAccessGaleano,Giovana BarbieriGuareschi,Neuza Maria de FátimaScisleski,Andrea Cristina Coelhopor2019-11-11T00:00:00Zoai:scielo:S1414-98932019000600310Revistahttps://www.scielo.br/j/pcp/PUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprevista@cfp.org.br1982-37031414-9893opendoar:2019-11-11T00:00Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) - Conselho Federal de Psicologia (CFP)false |
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