Um Corpo Marcado, Lugar Secreto das Palavras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932015000100154 |
Resumo: | O filme A vida secreta das palavras realça o caráter traumático do sofrimento e a função da fala. Nele, o corpo se apresenta como palco dos efeitos da experiência dolorosa. A experiência subjetiva do trauma, inapreensível e difícil de ser suportada, volta sempre ao mesmo lugar, mas escapa; encontrá-la é impossível, por isso o sujeito repete a tentativa, insistentemente. Nessa perspectiva, pensamos a clínica psicanalítica como lugar de ressignificação da experiência afetiva traumática e a fala metafórica como recurso terapêutico de simbolização. O objetivo deste artigo é apresentar o filme A vida secreta das palavras, articulando-o à repetição, no contexto da clínica psicanalítica, e à fala como recurso terapêutico, considerando as incidências do trauma no corpo. Tendo como referência o conceito psicanalítico de repetição, utilizaremos a teoria de Freud e de Lacan para fazer nossas reflexões. A partir do filme, apresentaremos o conceito de repetição, elaborado por Freud e por Lacan; situaremos a clínica psicanalítica como lugar da palavra, destacando a sua função metafórica, com o relato de uma observação clínica. Concluímos que a própria repetição porta a diferença, cabe ao analista intervir sobre ela, fazendo surgir a palavra, o que vai além do esvaziamento da tensão. |
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