Trocas Afetivas de Crianças em Acolhimento Institucional
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932019000100121 |
Resumo: | Resumo Trocas afetivas presentes nas interações com pares e educadores auxiliam a criança institucionalizada a enfrentar o acolhimento, que pode ter como consequência variadas privações. O objetivo desse estudo foi identificar e caracterizar as trocas afetivas e tentativas destas, em contextos de interação criança-criança e criança-educador. Participaram dez crianças, de ambos os sexos, de seis a onze anos e seus educadores. Utilizou-se a técnica do sujeito focal, com observações registradas em vídeo, em situações livres, realizadas em duas instituições de acolhimento. As análises se basearam nas categorias predefinidas de tentativas de trocas afetivas (TTA), trocas afetivas (TA) e comportamentos afetivos. Os resultados revelaram que as TTA foram mais frequentes do que as TA. Houve um percentual de 94% dos episódios reunindo TTA e TA que se efetivaram entre crianças e seus pares, indicando que estas tentativas e trocas foram bem mais frequentes do que entre crianças e educadores. Dos comportamentos afetivos observados, rir/sorrir foi o que teve a frequência mais elevada (65,64% do total de ocorrências). As crianças manifestaram mais comportamentos afetivos em momentos de brincadeira. Com base nas evidências obtidas, entende-se que, ainda que as interações com os educadores sejam mais restritas e ocorram com menos frequência, nas interações com pares as crianças encontram maiores possibilidades de fortalecer os vínculos afetivos formados na instituição, o que pode auxiliá-las a lidar com intercorrências negativas próprias da situação de institucionalização. |
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