Relações entre Profissionais da Gestão e dos Serviços: Falar para um Vazio?
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Psicologia (Conselho Federal de Psicologia. Online) |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932022000100248 |
Resumo: | Resumo O Sistema Único de Saúde se sustenta pelos pressupostos do trabalho coletivo, de relações transversalizadas e do compartilhamento de saberes e práticas. Tais princípios, todavia, encontram dificuldade de efetivação perante o modelo biomédico e o desmonte da saúde pública nos últimos anos. Assim, objetivou-se analisar as relações entre profissionais de uma equipe gestora municipal e profissionais dos serviços de saúde. Para isso, realizou-se sete grupos focais com profissionais de gerência e trabalhadores e diretores de serviços de saúde, totalizando 100 participantes. As transcrições dos grupos compuseram um corpus que foi submetido à análise lexical do tipo classificação hierárquica descendente com o auxílio do software Iramuteq, originando cinco classes: “Cotidiano dos Serviços”, “Metáforas da Relação Gestão-Serviço”, “Cotidiano da Gerência”, “Construir Junto?” e “Relação Gestão e Serviço”. A relação gestão-serviços é marcada por ambiguidades. Ora é percebida como distante, e os profissionais da gestão são tidos como os que planejam e decidem e os dos serviços, como os que executam. Ora é vista como lugar de construção conjunta de projetos coletivos em torno de um sistema que dá certo. Isso afirma a discussão de um hibridismo entre o paradigma dominante e o paradigma emergente. Esse último com a intenção de incluir no rol das práticas cotidianas da saúde um olhar para as subjetividades presentes e a perspectiva da construção de relações transversalizadas entre os diversos atores sociais, demandando espaços que potencializam coletivos capazes de promover cogestão. |
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