Pensando na articulação entre a Internet como instrumento de pesquisa jurídica e o rigor acadêmico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Opinião Jurídica (Fortaleza) |
Texto Completo: | https://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/1141 |
Resumo: | Esse artigo propõe uma reflexão sobre o mau uso da Internet como instrumento de pesquisa, o que compromete o rigor acadêmico. Explica-se que o problema não é a Internet como um malefício por natureza, mas as lacunas na formação do(a) jurista que se depara como um mundo de pesquisa sem preparação. Se a Internet facilita consideravelmente o trabalho do(da) pesquisador(a), os problemas de formação e uma ética evanescente na corrida pelo diploma, tornam esse instrumento mais pernicioso. Sustenta-se que a situação emana também da postura dos professores de Direito, que transmitem aos alunos um medo de pensar, ao impor-lhes apenas trabalhos de compilação que não testam a sua capacidade como pensadores do Direito em formação. Ceder à tentação do mau uso da internet, como nos casos de plágio, é uma problemática de cunho ético, mas decorre também da postura dos professores segundo o seu entendimento da docência. Argumenta-se que a ética do aluno durante a sua pesquisa, seja pela Internet ou por qualquer outro meio, é oriunda da ética de responsabilidade do próprio professor. |
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Pensando na articulação entre a Internet como instrumento de pesquisa jurídica e o rigor acadêmicoPesquisa; Formação do jurista; Internet; Rigor acadêmicoEsse artigo propõe uma reflexão sobre o mau uso da Internet como instrumento de pesquisa, o que compromete o rigor acadêmico. Explica-se que o problema não é a Internet como um malefício por natureza, mas as lacunas na formação do(a) jurista que se depara como um mundo de pesquisa sem preparação. Se a Internet facilita consideravelmente o trabalho do(da) pesquisador(a), os problemas de formação e uma ética evanescente na corrida pelo diploma, tornam esse instrumento mais pernicioso. Sustenta-se que a situação emana também da postura dos professores de Direito, que transmitem aos alunos um medo de pensar, ao impor-lhes apenas trabalhos de compilação que não testam a sua capacidade como pensadores do Direito em formação. Ceder à tentação do mau uso da internet, como nos casos de plágio, é uma problemática de cunho ético, mas decorre também da postura dos professores segundo o seu entendimento da docência. Argumenta-se que a ética do aluno durante a sua pesquisa, seja pela Internet ou por qualquer outro meio, é oriunda da ética de responsabilidade do próprio professor.Instituto para o Desenvolvimento da Educacao (Centro Universitário Christus - Unichristus)Monebhurrun, Nitish2016-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/114110.12662/2447-6641oj.v14i19.p147-170.2016Revista Opinião Jurídica (Fortaleza); v. 14, n. 19 (2016); 147-170Revista Opinião Jurídica (Fortaleza); v. 14, n. 19 (2016); 147-170Revista Opinião Jurídica (Fortaleza); v. 14, n. 19 (2016); 147-170Revista Opinião Jurídica (Fortaleza); v. 14, n. 19 (2016); 147-1702447-66411806-042010.12662/2447-6641oj.v14i19.2016reponame:Revista Opinião Jurídica (Fortaleza)instname:Centro Universitário Christus (Unichristus)instacron:UNICHRISTUSporhttps://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/article/view/1141/390Direitos autorais 2017 Revista Opinião Jurídica (Fortaleza)http://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess2018-06-07T16:43:45Zoai:ojs.unichristus.emnuvens.com.br:article/1141Revistahttps://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridicaPRIhttps://periodicos.unichristus.edu.br/opiniaojuridica/oaiopiniaojuridica01@unichristus.edu.br || secretaria.oj@unichristus.edu.br2447-66411806-0420opendoar:2018-06-07T16:43:45Revista Opinião Jurídica (Fortaleza) - Centro Universitário Christus (Unichristus)false |
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