Áudio-descrição nas Manifestações Artístico Culturais: Uma tradução Intersemiótica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade |
Texto Completo: | http://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/526 |
Resumo: | O presente trabalho buscou identificar e descrever a áudio-descrição – AD - como um recurso de tecnologia assistiva – TA - comunicacional indispensável para a inclusão cultural das pessoas com deficiência visual. Conforme os dados coletados e apresentados, em 2010, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - mais de 45 milhões de pessoas manifestaram possuir algum tipo de deficiência e, destas, 18,60% informaram ter cegueira ou baixa visão. A AD disponibilizada, “ao vivo” ou gravada, é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 que, por sua praticidade e efetividade, permite o acesso; a interpretação; a significação, a contextualização e a interação das pessoas com deficiência visual com as produções artísticoculturais. No aspecto teórico, a áudio-descrição se configura como uma tradução ou transmutação intersemiótica caracterizada pela interpretação de um signo não-verbal por meio de um signo verbal, ou seja, a transformação da linguagem imagética, que não é perceptível pela visão, em linguagem verbal que chega por meio da audição à mente da pessoa com deficiência visual adquirindo assim potência suficiente para criar uma imagem mental semelhante ou equivalente àquela que estava presente na produção artístico-cultural. Para a consecução, utilizouse a metodologia qualitativa de cunho bibliográfico fundamentada na teoria de Roman Jakobson (2007) e de Motta; Romeu Filho (2010). Abordou-se a áudio-descrição na perspectiva de sua historicidade; da tradução intersemiótica; do recurso de tecnologia assistiva de acessibilidade comunicacional e da legislação brasileira. |
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Áudio-descrição nas Manifestações Artístico Culturais: Uma tradução IntersemióticaAcessibilidade ComunicacionalÁudio-descriçãoPessoa com Deficiência VisualTradução Intersemiótica.O presente trabalho buscou identificar e descrever a áudio-descrição – AD - como um recurso de tecnologia assistiva – TA - comunicacional indispensável para a inclusão cultural das pessoas com deficiência visual. Conforme os dados coletados e apresentados, em 2010, pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - mais de 45 milhões de pessoas manifestaram possuir algum tipo de deficiência e, destas, 18,60% informaram ter cegueira ou baixa visão. A AD disponibilizada, “ao vivo” ou gravada, é um direito assegurado pela Constituição Federal de 1988 que, por sua praticidade e efetividade, permite o acesso; a interpretação; a significação, a contextualização e a interação das pessoas com deficiência visual com as produções artísticoculturais. No aspecto teórico, a áudio-descrição se configura como uma tradução ou transmutação intersemiótica caracterizada pela interpretação de um signo não-verbal por meio de um signo verbal, ou seja, a transformação da linguagem imagética, que não é perceptível pela visão, em linguagem verbal que chega por meio da audição à mente da pessoa com deficiência visual adquirindo assim potência suficiente para criar uma imagem mental semelhante ou equivalente àquela que estava presente na produção artístico-cultural. Para a consecução, utilizouse a metodologia qualitativa de cunho bibliográfico fundamentada na teoria de Roman Jakobson (2007) e de Motta; Romeu Filho (2010). Abordou-se a áudio-descrição na perspectiva de sua historicidade; da tradução intersemiótica; do recurso de tecnologia assistiva de acessibilidade comunicacional e da legislação brasileira.Editora CLAEC - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura2017-12-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/52610.23899/relacult.v3i3.526RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade; v. 3 (2017): Edição Especial - I SEMLACult2525-787010.23899/relacult.v3i3reponame:RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedadeinstname:Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)instacron:CLAECporhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/article/view/526/350Copyright (c) 2018 JOÃO Batista SANTANA CORREIAinfo:eu-repo/semantics/openAccessSANTANA CORREIA, JOÃO Batista2019-05-06T01:38:03Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/526Revistahttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/indexONGhttp://periodicos.claec.org/index.php/relacult/oairelacult@claec.org || periodicos@claec.org2525-78702525-7870opendoar:2019-05-06T01:38:03RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade - Centro Latino-Americano de Estudos em Cultura (CLAEC)false |
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