A FRENTE DE MOBILIZAÇÃO POPULAR, A ESQUERDA BRIZOLISTA E A CRISE POLÍTICA DE 1964
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Pesquisa Histórica |
Texto Completo: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaclio/article/view/24815 |
Resumo: | Pesquisas na área das Ciências Humanas comprovaram a atuação de políticos, militares e empresários nos episódios que culminaram no golpe civil-militar de 1964 no Brasil. No entanto, tema ainda pouco freqüentado na bibliografia é o papel representado pelas esquerdas naquele processo. A imagem que nos foi legada é a de que a radicalização política foi exclusiva de elementos conservadores e reacionários, enquanto as esquerdas apenas defendiam as reformas e a democracia. Bastante popularizada, trata-se da tese que alude ao "golpe preventivo". O artigo discute as estratégias políticas das esquerdas que, no governo de João Goulart, integraram a Frente de Mobilização Popular (FMP), em particular os seguidores de Leonel Brizola, conhecidos como nacional-revolucionários. Em processo de radicalização crescente, as esquerdas participaram ativamente das lutas e dos conflitos políticos, contribuindo para o impasse que culminou na derrocada do governo e da democracia em março 1964. |
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Pesquisas na área das Ciências Humanas comprovaram a atuação de políticos, militares e empresários nos episódios que culminaram no golpe civil-militar de 1964 no Brasil. No entanto, tema ainda pouco freqüentado na bibliografia é o papel representado pelas esquerdas naquele processo. A imagem que nos foi legada é a de que a radicalização política foi exclusiva de elementos conservadores e reacionários, enquanto as esquerdas apenas defendiam as reformas e a democracia. Bastante popularizada, trata-se da tese que alude ao "golpe preventivo". O artigo discute as estratégias políticas das esquerdas que, no governo de João Goulart, integraram a Frente de Mobilização Popular (FMP), em particular os seguidores de Leonel Brizola, conhecidos como nacional-revolucionários. Em processo de radicalização crescente, as esquerdas participaram ativamente das lutas e dos conflitos políticos, contribuindo para o impasse que culminou na derrocada do governo e da democracia em março 1964. |
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