A FRENTE DE MOBILIZAÇÃO POPULAR, A ESQUERDA BRIZOLISTA E A CRISE POLÍTICA DE 1964

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Jorge
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Clio (Recife. Online)
Texto Completo: https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revistaclio/article/view/24815
Resumo: Pesquisas na área das Ciências Humanas comprovaram a atuação de políticos, militares e empresários nos episódios que culminaram no golpe civil-militar de 1964 no Brasil. No entanto, tema ainda pouco freqüentado na bibliografia é o papel representado pelas esquerdas naquele processo. A imagem que nos foi legada é a de que a radicalização política foi exclusiva de elementos conservadores e reacionários, enquanto as esquerdas apenas defendiam as reformas e a democracia. Bastante popularizada, trata-se da tese que alude ao "golpe preventivo". O artigo discute as estratégias políticas das esquerdas que, no governo de João Goulart, integraram a Frente de Mobilização Popular (FMP), em particular os seguidores de Leonel Brizola, conhecidos como nacional-revolucionários. Em processo de radicalização crescente, as esquerdas participaram ativamente das lutas e dos conflitos políticos, contribuindo para o impasse que culminou na derrocada do governo e da democracia em março 1964. 
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