Geologia, geocronologia e geoquímica dos granitoides paleoproterozoicos do domínio Almas-Conceição do Tocantins, norte do orógeno Brasília: implicações magmáticas e geodinâmicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: SABOIA, André Menezes
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
Texto Completo: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/22375
Resumo: O embasamento da porção norte do Orógeno Brasília, no Brasil Central, é constituído por grandes volumes de magmatismo TTG (trondhjemito-tonalito-granodiorito) gerado durante o início do Paleoproterozoico, e representa um bloco continental formado antes da colagem do paleocontinente São Francisco durante o Riaciano, contendo importantes informações sobre os mecanismos e produtos do crescimento e amalgamação da crosta Paleoproterozoica. Novos dados geocronológicos U-Pb em zircão foram obtidos a partir de metagranitóides e intrusões máfico-ultramáficas do Domínio Almas-Conceição do Tocantins (ACTD). Isso foi associado a dados geoquímicos dos metagranitóides para melhor caracterizar os processos de evolução da crosta continental nesta região durante o período Sideriano. Dois episódios plutônicos principais foram reconhecidos na área mapeada: (i) uma unidade mais antiga (2,47 Ga) constituída por tonalitos e trondhjemitos com biotita granitos subordinados (Complexo Ribeirão das Areias - RAC); e (ii) uma suíte mais jovem (2,30 Ga) incluindo tonalitos e trondhjemitas (Suíte Ribeirão Itaboca - RIS). A maioria das rochas TTG do RAC são caracterizadas por padrões fracionados de REE com alta razão (La/Yb)N = 15-107 e média a alta razão Sr/Y (28-257). Esses TTG incluem tipos de alto e baixo Al e grupos de alta e média pressão. A suíte TTG RIS exibe maiores conteúdos de HREE com altas razões (La/Yb)N = 65-89 e Sr/Y (59-95) e contém o tipo de alto Al e o grupo de média pressão. Apesar da grande diferença de idade entre estas associações, ambos RAC e RIS são caracterizados por rochas TTG formadas em um ambiente tectônico semelhante a uma subducção. Os biotita granitos estão relacionados a um estágio magmático após a formação das rochas TTG. As rochas máficas da Suíte Gameleira apresentam abundância de zircão interpretada como contaminação crustal, com populações dominantes de idade 207Pb/206Pb de 2,48 e 2,30 Ga, e são interpretadas como associadas a um evento magmático extensional após o período Sideriano. Correlações geotectônicas regionais com o Cráton do São Francisco, com base em dados compilados da literatura, indicam um volume significativo de geração de crosta Sideriana que não foi bem considerado nos modelos de amalgamação continental, e que a assinatura geoquímica de magmatismo TTG mais comum em rochas Paleoproterozoicas do que foi sugerido anteriormente. Rochas com idades Riacianas predominam no embasamento da porção norte do Orógeno Neoproterozóico Brasília, e suas gêneses foram atribuídas ao evento de amalgamação orogênica que formou o paleocontinente São Francisco-Congo entre 2,18 a 2,07 Ga. No entanto, a configuração tectônica e a gênese dos blocos crustais envolvidos neste evento de colagem continental não são claros, particularmente em relação aos terrenos do Domínio Almas-Conceição do Tocantins, no Maciço de Goiás, no Brasil central. Este trabalho fornece novos dados geoquímicos de rocha total e geocronológicos (U-Pb em zircão), que indicam a geração de magmatismo ácido a intermediário em torno de 2,29 e 2,28 Ga correspondendo à Unidade Monzogranítica e à Suíte Quartzo-diorítica, respectivamente. Eventos magmáticos posteriores ocorreram em ambiente de arco continental, em torno de 2,2 Ga representados pelo magmatismo metaluminoso a peraluminoso tipo I da Suíte Granodiorítica a Tonalítica (GTS) e da Suíte Serra do Boqueirão. Por volta de 2,18 Ga ocorreu magmatismo peraluminoso tipo I que gerou a Suíte Peraluminosa (PS). Nossos dados mostram que após um evento magmático Sideriano anterior em torno de 2,45 Ga, relatado em trabalhos anteriores, o Domínio Almas Conceição do Tocantins foi afetado por eventos Riacianos adicionais com atividade magmática em torno de 2,29 Ga a 2,18 Ga. Correlações geotectônicas regionais com o Cráton do São Francisco e outros segmentos pericratônicos indicam eventos magmáticos coevos que ocorreram durante os estágios iniciais de amalgamação do Supercontinente Columbia.
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