Cheia na bacia do rio Caí (RS) em outubro de 2016

• Autor(a) principal: PICKBRENNER, Karine
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: DUARTE, Emanuel, WESCHENFELDER, Adriana Burin, GERMANO, Andrea de Oliveira, PINTO, Eber José de Andrade
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional de Geociências - RIGEO
• Texto Completo: https://rigeo.cprm.gov.br/handle/doc/18910
• topic: SISTEMAS DE ALERTA HIDROLÓGICO; EVENTOS EXTREMOS; IDF; RELAÇÕES INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA; CHEIAS; RIO CAÍ; RIO GRANDE DO SUL; HYDROLOGICAL WARNING SYSTEMS; EXTREME EVENTS; INTENSITY-DURATION-FREQUENCY (IDF)

Um evento de chuva intensa, ocorrido entre 15 e 22 de outubro de 2016, atingiu a bacia do rio Caí, promovendo vários transtornos. Em apenas quatro dias os acumulados de chuva atingiram quase 300 mm e inundações severas se manifestaram nos municípios de São Sebastião do Caí e Montenegro. A bacia do rio Caí dispõe de um sistema de alerta de eventos hidrológicos extremos operado pela CPRM (Serviço Geológico do Brasil). A caracterização meteorológica do evento identificou a presença de um sistema frontal ao sul do estado e a presença de fluxo de umidade proveniente da região amazônica como fatores que influenciaram a formação de um sistema convectivo de mesoescala. Os níveis dos rios se apresentaram acima dos máximos históricos nas estações Linha Gonzaga, localizada no rio Caí, São Vendelino, no rio Forromeco e Costa do Cadeia Montante, no rio Cadeia. Para viabilizar a estimativa da frequência dos eventos de precipitação, foram elaboradas equações IDF (intensidade-duração-frequência). As intensidades de precipitação mais críticas ocorreram em 12 horas, com estimativas de tempo de recorrência que variam de 18 anos, no pluviômetro da cidade de São Vendelino, até 119 anos, no pluviômetro situado na cidade de Caxias do Sul.