Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por eng |
Título da fonte: | Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) |
Texto Completo: | https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659 |
Resumo: | O artigo analisa a reação do mercado de capitais após o acidente ambiental da mineradora Samarco. A Samarco se organiza como joint venture societária dividida igualmente entre a empresa brasileira Vale e a empresa anglo-australiana BHP Billiton. Foi adotada a técnica de estudo de eventos para calcular o risco sistemático (beta) e avaliar as variações no retorno das ações de empresas do setor de mineração dos mercados de capitais brasileiro e australiano. Os dados utilizados na pesquisa foram obtidos no BM&FBovespa para as empresas brasileiras e na Australian Securities Exchange (ASX) para as empresas australianas, ao longo do ano de 2015. Os resultados da pesquisa evidenciam que, no mercado brasileiro, apenas a empresa Vale apresentou um declínio significante do coeficiente beta. Em relação às empresas australianas houve declínio no risco sistemático para as empresas BHP Billiton, Rio Tinto e NCM. O rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco entrou para o rol dos desastres ambiental globais. No entanto, os impactos econômicos, ambientais e sociais foram rapidamente absorvidos pelo mercado de capitais, e não influenciaram o valor das ações de empresas do setor de mineração no Brasil e na Austrália a longo prazo. |
id |
CRCSC-1_d5002a48516cb45107dfb8ca0f64d5d3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2659 |
network_acronym_str |
CRCSC-1 |
network_name_str |
Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora SamarcoCAPITAL MARKET REACTIONS IN BRAZIL AND AUSTRALIA AFTER THE ENVIRONMENTAL ACCIDENT OF SAMARCO MINING COMPANYInstitutional TheoryStakeholder TheoryEvent AnalysisMining SectorEnvironmental Accidents.Teoria InstitucionalTeoria dos StakeholdersAnálise de EventoSetor de MineraçãoAcidentes Ambientais.O artigo analisa a reação do mercado de capitais após o acidente ambiental da mineradora Samarco. A Samarco se organiza como joint venture societária dividida igualmente entre a empresa brasileira Vale e a empresa anglo-australiana BHP Billiton. Foi adotada a técnica de estudo de eventos para calcular o risco sistemático (beta) e avaliar as variações no retorno das ações de empresas do setor de mineração dos mercados de capitais brasileiro e australiano. Os dados utilizados na pesquisa foram obtidos no BM&FBovespa para as empresas brasileiras e na Australian Securities Exchange (ASX) para as empresas australianas, ao longo do ano de 2015. Os resultados da pesquisa evidenciam que, no mercado brasileiro, apenas a empresa Vale apresentou um declínio significante do coeficiente beta. Em relação às empresas australianas houve declínio no risco sistemático para as empresas BHP Billiton, Rio Tinto e NCM. O rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco entrou para o rol dos desastres ambiental globais. No entanto, os impactos econômicos, ambientais e sociais foram rapidamente absorvidos pelo mercado de capitais, e não influenciaram o valor das ações de empresas do setor de mineração no Brasil e na Austrália a longo prazo.This paper analyzes the reaction of the capital market after the environmental accident of the mining company Samarco. Samarco is organized as a joint venture between the Brazilian company Vale and the Anglo-Australian company BHP Billiton. The technique of event study was used to calculate the systematic risk (beta) and to evaluate the variations in the return of the shares of companies of the mining sector of the Brazilian and Australian capital markets. Data for the study were obtained from the BM & FBOVESPA for Brazilian companies and the Australian Securities Exchange (ASX) for Australian businesses, throughout the year 2015. The survey results show that in Brazil, just Vale company showed a decline beta coefficient. In the case of Australian companies there was a decline in systematic risk for companies BHP Billiton, Rio Tinto and NCM. The disruption of the Samarco mining dam Fundão has entered into the role of global environmental disasters. However, the economic, environmental, and social impacts were quickly absorbed by the capital market, and did not affect the value of the shares of mining companies in the sector in Brazil and Australia in the long run.Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina2018-10-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/265910.16930/2237-7662/rccc.v17n52.2659Revista Catarinense da Ciência Contábil; v. 17 n. 52 (2018): Setembro-Dezembro2237-76621808-378110.16930/2237-7662/rccc.v17n52reponame:Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online)instname:Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC)instacron:CRCSCporenghttps://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659/2026https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659/2039Copyright (c) 2018 REVISTA CATARINENSE DA CIÊNCIA CONTÁBILinfo:eu-repo/semantics/openAccessAraújo, Francisco Sávio MaurícioSoares, Rômulo AlvesAbreu, Mônica Cavalcanti Sá de2021-05-23T04:05:39Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2659Revistahttp://www.atena.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/crcscPRIhttp://revista.crcsc.org.br/revista/ojs-2.2.3-06/index.php/CRCSC/oai||revista@crcsc.org.br2237-76621808-3781opendoar:2021-05-23T04:05:39Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) - Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco CAPITAL MARKET REACTIONS IN BRAZIL AND AUSTRALIA AFTER THE ENVIRONMENTAL ACCIDENT OF SAMARCO MINING COMPANY |
title |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco |
spellingShingle |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco Araújo, Francisco Sávio Maurício Institutional Theory Stakeholder Theory Event Analysis Mining Sector Environmental Accidents. Teoria Institucional Teoria dos Stakeholders Análise de Evento Setor de Mineração Acidentes Ambientais. |
title_short |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco |
title_full |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco |
title_fullStr |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco |
title_full_unstemmed |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco |
title_sort |
Avaliação das reações do Mercado de Capitais no Brasil e na Austrália após o acidente ambiental da Mineradora Samarco |
author |
Araújo, Francisco Sávio Maurício |
author_facet |
Araújo, Francisco Sávio Maurício Soares, Rômulo Alves Abreu, Mônica Cavalcanti Sá de |
author_role |
author |
author2 |
Soares, Rômulo Alves Abreu, Mônica Cavalcanti Sá de |
author2_role |
author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Araújo, Francisco Sávio Maurício Soares, Rômulo Alves Abreu, Mônica Cavalcanti Sá de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Institutional Theory Stakeholder Theory Event Analysis Mining Sector Environmental Accidents. Teoria Institucional Teoria dos Stakeholders Análise de Evento Setor de Mineração Acidentes Ambientais. |
topic |
Institutional Theory Stakeholder Theory Event Analysis Mining Sector Environmental Accidents. Teoria Institucional Teoria dos Stakeholders Análise de Evento Setor de Mineração Acidentes Ambientais. |
description |
O artigo analisa a reação do mercado de capitais após o acidente ambiental da mineradora Samarco. A Samarco se organiza como joint venture societária dividida igualmente entre a empresa brasileira Vale e a empresa anglo-australiana BHP Billiton. Foi adotada a técnica de estudo de eventos para calcular o risco sistemático (beta) e avaliar as variações no retorno das ações de empresas do setor de mineração dos mercados de capitais brasileiro e australiano. Os dados utilizados na pesquisa foram obtidos no BM&FBovespa para as empresas brasileiras e na Australian Securities Exchange (ASX) para as empresas australianas, ao longo do ano de 2015. Os resultados da pesquisa evidenciam que, no mercado brasileiro, apenas a empresa Vale apresentou um declínio significante do coeficiente beta. Em relação às empresas australianas houve declínio no risco sistemático para as empresas BHP Billiton, Rio Tinto e NCM. O rompimento da barragem de Fundão da mineradora Samarco entrou para o rol dos desastres ambiental globais. No entanto, os impactos econômicos, ambientais e sociais foram rapidamente absorvidos pelo mercado de capitais, e não influenciaram o valor das ações de empresas do setor de mineração no Brasil e na Austrália a longo prazo. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-10-11 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659 10.16930/2237-7662/rccc.v17n52.2659 |
url |
https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659 |
identifier_str_mv |
10.16930/2237-7662/rccc.v17n52.2659 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por eng |
language |
por eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659/2026 https://revista.crcsc.org.br/index.php/CRCSC/article/view/2659/2039 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA CATARINENSE DA CIÊNCIA CONTÁBIL info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 REVISTA CATARINENSE DA CIÊNCIA CONTÁBIL |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina |
publisher.none.fl_str_mv |
Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Catarinense da Ciência Contábil; v. 17 n. 52 (2018): Setembro-Dezembro 2237-7662 1808-3781 10.16930/2237-7662/rccc.v17n52 reponame:Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) instname:Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) instacron:CRCSC |
instname_str |
Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) |
instacron_str |
CRCSC |
institution |
CRCSC |
reponame_str |
Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) |
collection |
Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Catarinense da Ciência Contábil (Online) - Conselho Regional de Contabilidade de Santa Catarina (CRCSC) |
repository.mail.fl_str_mv |
||revista@crcsc.org.br |
_version_ |
1809731683385081856 |