RELAÇÃO ENTRE DESMAME PRECOCE, DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS E MALOCLUSÕES NA INFÂNCIA
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Científica do CRO-RJ (Online) |
Texto Completo: | https://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/article/view/351 |
Resumo: | Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi analisar a associação do tempo de aleitamento materno com a prática de hábitos deletérios e o desenvolvimento de maloclusões na primeira infância. Materiais e Métodos: foram aplicados 171 formulários às mães com 18 anos ou mais que acompanharam o processo de amamentação de seu(s) filho(s) de 4 a 10 anos de idade. O questionário foi composto por 22 perguntas, sendo 15 específicas e relacionadas ao aleitamento, hábitos deletérios da criança (uso de chupeta, sucção de dedo e sucção do próprio lábio) e maloclusões específicas (mordida cruzada posterior, mordida cruzada anterior e mordida aberta). Resultados: a prevalência da amamentação exclusiva por 6 meses ou mais foi de 52%, enquanto 29,8% das crianças foram amamentadas de 0 a 5 meses e 18,2% nunca foram amamentadas no seio exclusivamente. Quanto a alimentação complementar, grande parcela (37,4%) encontrada evidenciou início após os 6 meses; 57,9% das mães relataram algum tipo de dificuldade para amamentar e 34,5% das crianças fizeram uso de chupeta. Em relação aos hábitos deletérios, 10% desenvolveram sucção de dedo. O relato de desenvolvimento de maloclusões foi de 9,4% das crianças com mordida cruzada posterior; 7,6% mordida cruzada anterior e 18,7% mordida aberta anterior. Conclusão: sendo assim, é possível inferir que o tempo preconizado pela Organização Mundial da Saúde para aleitamento materno exclusivo foi fundamental para o não desenvolvimento de hábitos deletérios e maloclusões. Em contrapartida, quanto mais cedo a introdução de alimentos complementares, e a interrupção do aleitamento exclusivo nos seis primeiros meses, maior o risco do desenvolvimento de hábitos e consequentemente maloclusões. |
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RELAÇÃO ENTRE DESMAME PRECOCE, DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS E MALOCLUSÕES NA INFÂNCIARELAÇÃO ENTRE DESMAME PRECOCE, DESENVOLVIMENTO DE HÁBITOS BUCAIS DELETÉRIOS E MALOCLUSÕES NA INFÂNCIAaleitamento maternodesmameortodontia preventivahabitosObjetivo: o objetivo desta pesquisa foi analisar a associação do tempo de aleitamento materno com a prática de hábitos deletérios e o desenvolvimento de maloclusões na primeira infância. Materiais e Métodos: foram aplicados 171 formulários às mães com 18 anos ou mais que acompanharam o processo de amamentação de seu(s) filho(s) de 4 a 10 anos de idade. O questionário foi composto por 22 perguntas, sendo 15 específicas e relacionadas ao aleitamento, hábitos deletérios da criança (uso de chupeta, sucção de dedo e sucção do próprio lábio) e maloclusões específicas (mordida cruzada posterior, mordida cruzada anterior e mordida aberta). Resultados: a prevalência da amamentação exclusiva por 6 meses ou mais foi de 52%, enquanto 29,8% das crianças foram amamentadas de 0 a 5 meses e 18,2% nunca foram amamentadas no seio exclusivamente. Quanto a alimentação complementar, grande parcela (37,4%) encontrada evidenciou início após os 6 meses; 57,9% das mães relataram algum tipo de dificuldade para amamentar e 34,5% das crianças fizeram uso de chupeta. Em relação aos hábitos deletérios, 10% desenvolveram sucção de dedo. O relato de desenvolvimento de maloclusões foi de 9,4% das crianças com mordida cruzada posterior; 7,6% mordida cruzada anterior e 18,7% mordida aberta anterior. Conclusão: sendo assim, é possível inferir que o tempo preconizado pela Organização Mundial da Saúde para aleitamento materno exclusivo foi fundamental para o não desenvolvimento de hábitos deletérios e maloclusões. Em contrapartida, quanto mais cedo a introdução de alimentos complementares, e a interrupção do aleitamento exclusivo nos seis primeiros meses, maior o risco do desenvolvimento de hábitos e consequentemente maloclusões.Objective: the objective of this research was to analyze the association of breastfeeding duration with the practice of deleterious habits and the development of malocclusions in early childhood. Materials and Methods: a total of 171 forms were applied to mothers aged 18 years or older who followed the breastfeeding process of their child(ren) between 4 and 10 years of age. The questionnaire consisted of 22 questions, 15 of which were specific and related to breastfeeding, the child’s deleterious habits (use of a pacifier, finger sucking and lip sucking) and specific malocclusions (posterior crossbite, anterior crossbite and open bite). Results: the prevalence of exclusive breastfeeding for 6 months or more was 52%, while 29.8% of children were breastfed from 0 to 5 months and 18.2% were never exclusively breastfed. As for complementary feeding, a large portion (37.4%) found to start after 6 months; 57.9% of the mothers reported some type of difficulty in breastfeeding and 34.5% of the children used a pacifier. Regarding deleterious habits, 10% developed finger sucking. The report of development of malocclusions was 9.4% of children with posterior crossbite; 7.6% anterior crossbite and 18.7% anterior open bite. Conclusion: therefore, it is possible to infer that the time recommended by the World Health Organization for exclusive breastfeeding was fundamental for the non-development of deleterious habits and malocclusions. On the other hand, the earlier the introduction of complementary foods and the interruption of exclusive breastfeeding in the first six months, the greater the risk of developing habits and, consequently, malocclusions.Rio de Janeiro Dental Journal2023-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/article/view/35110.29327/244963.8.1-6Revista Científica do CRO-RJ (Rio de Janeiro Dental Journal); Vol. 8 No. 1: January-Abril 2023; 35-45Revista Científica do CRO-RJ (Rio de Janeiro Dental Journal); v. 8 n. 1: January-Abril 2023; 35-452595-47331518-524910.29327/244963.8.1reponame:Revista Científica do CRO-RJ (Online)instname:Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ)instacron:CROporhttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/article/view/351/193Copyright (c) 2023 Revista Científica do CRO-RJ (Rio de Janeiro Dental Journal)http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBarreto, Bruna Caroline Tomé de Carvalho Macário Presado Silver, Katherine JudithBolognese, Ana MariaSilva de Oliveira, NathaliaGomes de Souza, Margareth Maria2023-09-18T12:25:02Zoai:ojs3.cro-rj.org.br:article/351Revistahttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revistahttps://cro-rj.org.br/revcientifica/index.php/revista/oairevista.cientifica@cro-rj.org.br || rorefa@terra.com.br2595-47331518-5249opendoar:2023-09-18T12:25:02Revista Científica do CRO-RJ (Online) - Conselho Regional de Odontologia do Rio de Janeiro (CRO-RJ)false |
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