Avaliação da qualidade da assistência ao portador de hanseníase na atenção primária e referência, no município de São Luís - MA

• Autor(a) principal: Cardoso, Maria Lucia Lima
• Data de Publicação: 2018
• Outros Autores: Oliveira, Rosely Magalhães de, Reis, Ana Cristina Gonçalves Vaz dos
• Tipo de documento: Artigo de conferência
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38011
• topic: Hanseníase; Doença endêmica; Doença infecciosa; Evolução crônica; Problema de saúde pública; Incapacidade; Deformidades permanentes

INTRODUÇÃO: A hanseníase é uma doença infecciosa de evolução crônica transmitida de pessoa para pessoa através do contato íntimo e prolongado com doentes das formas contagiantes sem tratamento. É um sério problema de saúde pública em países onde a doença é endêmica devido à sua capacidade de causar incapacidade e deformidades permanentes (TALHARI; NEVES, 1997; LEAL, 2011; SWATHI, et al, 2014). OBJETIVOS: Teve como objetivo geral avaliar o grau de implementação das ações de assistência do Programa de Controle da Hanseníase, na atenção primária de saúde e referência, no município de São Luís, Maranhão. METODOLOGIA: Tratou-se de uma pesquisa normativa, avaliativa do tipo análise de implementação com método misto, através do estudo de caso único com dois níveis de análises. Levantaram-se os indicadores com entrevistas semiestruturadas aos profissionais na atenção primária e unidade de referência municipal; observação direta não participante, consulta em prontuários, livros de registros e Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Vigilância Epidemiológica nos anos de 2014 e 2015. Para apreciar o Grau de Implementação considerou-se quatro graus de implantações: Implantado 75% a 100%; Parcialmente Implantado de 50%. RESULTADOS: Observou-se discordância de dados dos casos encontrados em prontuários com os inseridos no Sistema de Informação Nacional de Agravos Notificáveis (SINAN); dos indicadores levantados, nem todos estavam 100% adequados, houve resultados entre 0% a 80%, pouco adequado ou inadequado como recursos humanos insuficientes, deficiência de normas e protocolos acessíveis à equipe, ambiência física, exames de contatos, avaliações de grau de incapacidade e força e prontuários preenchidos pouco adequados. O Grau de Incapacidade do Programa em São Luís, nas unidades selecionadas ficou como parcialmente implantado considerando os insumos e as atividades nos serviços. CONCLUSÃO: O grau de implementação do Programa de Controle da Hanseníase no município apresentou-se parcialmente implantado e com esses resultados pode-se inferir que, para o controle da hanseníase no município há a necessidade de estratégias para otimizar as ações preconizadas pelo Ministério da Saúde, garantindo assim o acesso ao portador de hanseníase e a oportunização do diagnóstico e tratamento em tempo hábil.