RADIS: Comunicação e Saúde, número 159, dezembro
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/20353 |
Resumo: | O tema principal desta edição tem tudo a ver com o direito à saúde e a qualidade do acesso e da atenção no SUS, discussão central da 15ª Conferência Nacional de Saúde. Verdadeiro tabu, as filas existentes no âmbito da saúde são o combustível preferido para as críticas ao sistema público, embora ocorram também no setor privado. A reportagem não requenta denúncias, nem justifica, evidentemente, negar ou retardar o acesso a quem precisa de cuidados básicos, tratamento especializado ou intervenções de urgência. Buscamos compreender e analisar as diferentes situações, com foco na melhoria dos serviços e na garantia dos direitos. O fenômeno das filas já foi estudado em diversas áreas. Traz a ideia da igualdade de condições entre pessoas de classes sociais diferentes, pelos critérios de precedência ou necessidade. Isso gera respeito, mas também reações dos que se sentem melhores ou mais espertos que os outros. Evoca prioridades, mas também privilégios ou “jeitinhos” para burlar a ordem. Na saúde, haver uma ordem no atendimento é essencial. A fila é necessidade e sintoma, um indicador de como funciona o sistema. Há filas que asseguram, outras que limitam o acesso. E a falta de acesso é uma situação desesperadora para as pessoas, porque interfere em seu cotidiano e pode levar ao agravamento de enfermidades e risco de morte. Ouvimos usuários, pesquisadores, gestores e profissionais de saúde sobre os vários aspectos desta realidade. Subfinanciamento do sistema, falta de planejamento, oferta subdimensionada e mal direcionada à demanda social, formação inadequada e falta de investimento na força de trabalho estão na raiz de algumas situações críticas. Especialistas defendem ampliação e mais resolutividade da atenção básica, maior e melhor cobertura nas especialidades e na oferta de procedimentos e exames complementares, organização das redes de atenção às urgências e emergências, aumento dos investimentos públicos nas unidades públicas de alta complexidade, entre outras medidas. Equacionar as filas implica investir no SUS e reorganizá-lo. Oferta de serviços de acordo com as necessidades demandadas – inclusive nas unidades conveniadas, regionalização e regulação do acesso às diversas complexidades da assistência, classificação de risco, uniformidade e transparência de critérios, mudanças culturais, humanização das relações e melhor comunicação com o usuário completam a receita. Uma abordagem complexa e que exige recursos, mas necessária para evitar o drama das filas que não andam. Nesta edição, há uma síntese da tragédia humana, material, cultural, econômica, social e ambiental sem precedentes, iniciada com o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, e que contaminou e está compactando o Rio Doce até a sua foz, no Espírito Santo. Temos que reconhecer, aqui, o esforço dos principais jornais do país, desde o primeiro dia, para minimizar em suas manchetes e coberturas a responsabilidade da mineradora e de suas controladoras, a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, neste incontestável crime ambiental. A mídia confirma, assim, seu compromisso prioritário com os negócios empresariais, em detrimento do jornalismo. |
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Especialistas defendem ampliação e mais resolutividade da atenção básica, maior e melhor cobertura nas especialidades e na oferta de procedimentos e exames complementares, organização das redes de atenção às urgências e emergências, aumento dos investimentos públicos nas unidades públicas de alta complexidade, entre outras medidas. Equacionar as filas implica investir no SUS e reorganizá-lo. Oferta de serviços de acordo com as necessidades demandadas – inclusive nas unidades conveniadas, regionalização e regulação do acesso às diversas complexidades da assistência, classificação de risco, uniformidade e transparência de critérios, mudanças culturais, humanização das relações e melhor comunicação com o usuário completam a receita. Uma abordagem complexa e que exige recursos, mas necessária para evitar o drama das filas que não andam. Nesta edição, há uma síntese da tragédia humana, material, cultural, econômica, social e ambiental sem precedentes, iniciada com o rompimento de uma barragem de rejeitos da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais, e que contaminou e está compactando o Rio Doce até a sua foz, no Espírito Santo. Temos que reconhecer, aqui, o esforço dos principais jornais do país, desde o primeiro dia, para minimizar em suas manchetes e coberturas a responsabilidade da mineradora e de suas controladoras, a brasileira Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, neste incontestável crime ambiental. A mídia confirma, assim, seu compromisso prioritário com os negócios empresariais, em detrimento do jornalismo.porFundação Oswaldo Cruz/ENSPDireito à SaúdeAcesso aos Serviços de SaúdeQualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à SaúdeSistema Único de SaúdeDireito à SaúdeAcesso aos Serviços de SaúdeQualidade, Acesso e Avaliação da Assistência à SaúdeSistema Único de SaúdeRADIS: Comunicação e Saúde, número 159, dezembroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleFundação Oswaldo Cruz. 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