Detecção e caracterização molecular de vírus entéricos em águas residuárias na cidade do Rio de Janeiro
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6312 |
Resumo: | Entre a grande diversidade de vírus que infectam o homem, muitos são excretados em grandes concentrações nas fezes ou urina de indivíduos sintomáticos ou assintomáticos, estando presentes em águas residuárias provenientes de esgotos domésticos. Metodologias moleculares de amplificação genômica vêm sendo utilizadas para detecção e quantificação de vírus nestas águas, de modo que os estudos de virologia ambiental representam uma ferramenta a mais na determinação dos vírus circulantes em uma dada área geográfica. Este estudo teve como objetivo avaliar a disseminação dos principais vírus responsáveis pela gastrenterite aguda infantil [rotavírus A (RVA), norovírus (NoV) e astrovírus humanos (HAstV)] , em águas residuárias da cidade do Rio de Janeiro, assim como avaliar os adenovírus humanos (HAdV) e poliomavírus JC (JCPyV) como marcadores virais de contaminação ambiental. Com este propósito,metodologias de concentração, detecção, quantificação e caracterização molecular de vírus foram estabelecidas e aplicadas em águas residuárias de duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Inicialmente, realizou-se o monitoramento de RVA, NoV, HAstV e JCPyV na ETE Fiocruz (2004 -2005) com a utilização do método de concentração viral baseado na ultrafiltração com membrana carregada negativamente. Nestes estudos demonstrou-se a disseminação destes vírus em amostrar de esgoto bruto e em menor escala em esgoto tratado, assim como se avaliou as taxas de recuperação de NoV e HAstV pelo método de concentração utilizado e metodologias de detecção e quantificação viral. A caracterização dos agentes virais detectados demonstrou a circulação dos genótipos mais prevalentes (RVA G1 e P[8]; NoV GII; HAstV-1 e JCPyV tipo 3). As baixas taxas de recuperação viral obtidas com o método de filtração, assim como a ausência de controle interno nos estudos anteriores, apontaram a necessidade de se estabelecer diferentes métodos para investigações. Deste modo, estabeleceu-se o método de concentração de vírus por ultracentrifugação, assim como um protocolo de quantificação do bacteriófago PP7, utilizado como controle interno, e outro para quantificação de RVA. Estes métodos foram aplicados em um novo monitoramento(2009 -2010) realizado em ETE de grande porte (ETE Alegria) visando obter dados mais consistentes dos vírus circulantes na população do Rio de Janeiro. Os resultados provenientes deste monitoramento demonstraram que os RVA, HAdV e os JCPyV foram os mais prevalentes nas amostras de águas residuárias seguidos pelos NoV e HAstV. A caracterização molecular demonstrou a diversidade de genótipos de vírus circulantes em concordância com oso obtidos anteriormente, exceto para os RVA, RVA G2 e P[4] foram caracterizados em 100% das amostras de esgoto bruto revelando uma alteração do perfil dos genótipos circulantes após a introdução da Rotarix® no país em 2006. Neste estudo não foram detectadas cepas vacinais de RVA. Os resultados obtidos na ETE Alegria demonstraram uma redução de 2 logs na carga viral após o tratamento. Os dados quantitativos confirmaram o potencial do HAdV como marcador viral de contaminação, assim como revelaram a importância de se avaliar a descarga local de vírus no ambiente, de modo a se identificar os vírus presentes em altas concentrações que devem ser considerados em estudos de avaliação de risco. |
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Fumian, Tulio MachadoPinto, Marcelo AlvesBaradi, Célia Regina MonteSantos, Flávia Barreto dosMotta, Fernando CoutoSouza, Márcia Terezinha Baroni de Moraes eMiagostovich, Marize PereiraLeite, José Paulo Gagliardi2013-02-15T18:15:25Z2013-02-15T18:15:25Z2011FUMIAN. T. M. Detecção e caracterização molecular de vírus entéricos em águas residuárias na cidade do Rio de Janeiro. 2011. 136f . Tese (Doutorado em Biologia Celular e Molecular) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2011https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6312Entre a grande diversidade de vírus que infectam o homem, muitos são excretados em grandes concentrações nas fezes ou urina de indivíduos sintomáticos ou assintomáticos, estando presentes em águas residuárias provenientes de esgotos domésticos. Metodologias moleculares de amplificação genômica vêm sendo utilizadas para detecção e quantificação de vírus nestas águas, de modo que os estudos de virologia ambiental representam uma ferramenta a mais na determinação dos vírus circulantes em uma dada área geográfica. Este estudo teve como objetivo avaliar a disseminação dos principais vírus responsáveis pela gastrenterite aguda infantil [rotavírus A (RVA), norovírus (NoV) e astrovírus humanos (HAstV)] , em águas residuárias da cidade do Rio de Janeiro, assim como avaliar os adenovírus humanos (HAdV) e poliomavírus JC (JCPyV) como marcadores virais de contaminação ambiental. Com este propósito,metodologias de concentração, detecção, quantificação e caracterização molecular de vírus foram estabelecidas e aplicadas em águas residuárias de duas Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) da cidade. Inicialmente, realizou-se o monitoramento de RVA, NoV, HAstV e JCPyV na ETE Fiocruz (2004 -2005) com a utilização do método de concentração viral baseado na ultrafiltração com membrana carregada negativamente. Nestes estudos demonstrou-se a disseminação destes vírus em amostrar de esgoto bruto e em menor escala em esgoto tratado, assim como se avaliou as taxas de recuperação de NoV e HAstV pelo método de concentração utilizado e metodologias de detecção e quantificação viral. A caracterização dos agentes virais detectados demonstrou a circulação dos genótipos mais prevalentes (RVA G1 e P[8]; NoV GII; HAstV-1 e JCPyV tipo 3). As baixas taxas de recuperação viral obtidas com o método de filtração, assim como a ausência de controle interno nos estudos anteriores, apontaram a necessidade de se estabelecer diferentes métodos para investigações. Deste modo, estabeleceu-se o método de concentração de vírus por ultracentrifugação, assim como um protocolo de quantificação do bacteriófago PP7, utilizado como controle interno, e outro para quantificação de RVA. Estes métodos foram aplicados em um novo monitoramento(2009 -2010) realizado em ETE de grande porte (ETE Alegria) visando obter dados mais consistentes dos vírus circulantes na população do Rio de Janeiro. Os resultados provenientes deste monitoramento demonstraram que os RVA, HAdV e os JCPyV foram os mais prevalentes nas amostras de águas residuárias seguidos pelos NoV e HAstV. A caracterização molecular demonstrou a diversidade de genótipos de vírus circulantes em concordância com oso obtidos anteriormente, exceto para os RVA, RVA G2 e P[4] foram caracterizados em 100% das amostras de esgoto bruto revelando uma alteração do perfil dos genótipos circulantes após a introdução da Rotarix® no país em 2006. Neste estudo não foram detectadas cepas vacinais de RVA. Os resultados obtidos na ETE Alegria demonstraram uma redução de 2 logs na carga viral após o tratamento. Os dados quantitativos confirmaram o potencial do HAdV como marcador viral de contaminação, assim como revelaram a importância de se avaliar a descarga local de vírus no ambiente, de modo a se identificar os vírus presentes em altas concentrações que devem ser considerados em estudos de avaliação de risco.Among the wide variety of viruses that infect humans, many are excreted in high concentrations in the feces or urine of symptomatic or asymptomatic, present in wastewater from domestic sewage. Molecular genomic amplification methodologies have been used for detecting and quantifying viruses in these waters so that their studies of virology environmental represent an additional tool in the determination of circulating virus in a given geographical area. This study aimed to evaluate the spread of the main viruses responsible for infantile acute gastroenteritis [A rotavirus (RVA), norovirus (NoV) and human astrovirus (HAstV)] in wastewater of the city of Rio de Janeiro, as well as evaluating the adenovirus human (HAdV) and JC polyomavirus (JCPyV) as markers of viral contamination. For this purpose, methods of concentration, detection, quantification and molecular characterization of virus were established and applied in two wastewater treatment plants Wastewater (TEE) in the city. Initially, there was monitoring of RVA, NoV, HAstV and JCPyV in ETE Fiocruz (2004 -2005) with the use of viral concentration method based on ultrafiltration membrane with negatively charged. In these studies demonstrated the spread of these viruses sampled in raw sewage and treated sewage on a smaller scale, as well as assessed the recovery rates of NoV and HAstV by concentration method used and methodologies for detecting and quantifying viral. Characterization of viral agents detected the movement of genotypes showed more prevalent (RVA G1 and P [8]; NoV GII; JCPyV HAstV-1 and type 3). The low recovery rates obtained with the virus filtration method, and the absence of internal controls in previous studies, indicate a need to establish different methods for investigation. Thus, it was established method of virus concentration by ultracentrifugation as well as a protocol of quantification of bacteriophage PP7, used as internal control, and another for quantification RVA. These methods were applied to a new monitoring (2009 -2010) held in ETE large (ETE Joy) to obtain more consistent data of virus circulating in the population of Rio de Janeiro. The results from this monitoring showed that RVA, HAdV JCPyV and were most prevalent in samples of wastewater followed by NoV and HAstV. The molecular characterization demonstrated the diversity of genotypes circulating viruses in concordance with previously obtained oso except for RVA, RVA G2 and P [4] were characterized in 100% of samples of raw sewage revealing a change in the profile of circulating genotypes after introduction of Rotarix ® in the country in 2006. This study were not detected RVA vaccine strains. The results obtained in ETE Joy showed a 2 log reduction in viral load after treatment. Quantitative data confirm the potential of HAdV as a marker of viral contamination, and revealed the importance of evaluating the local discharge of virus in the environment in order to identify viruses present in high concentrations that should be considered in evaluation studies risk.Fundação Oswaldo Cruz.Instituto Oswaldo Cruz. Rio de janeiro, RJ, BrasilporDetecção e caracterização molecular de vírus entéricos em águas residuárias na cidade do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2011-11-04Pós-graduação em biologia celular e molecularFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-graduação em biologia celular e molecularÁguas residuáriasVirologiaPoluição Ambientalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALtulio_fumian_ioc_dout_2011.pdftulio_fumian_ioc_dout_2011.pdfapplication/pdf8754950https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6312/1/tulio_fumian_ioc_dout_2011.pdfa088189284585292976a95bd6ca62aecMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6312/2/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD52TEXTtulio_fumian_ioc_dout_2011.pdf.txttulio_fumian_ioc_dout_2011.pdf.txtExtracted texttext/plain179931https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6312/3/tulio_fumian_ioc_dout_2011.pdf.txt2ff3e37ab4f791f119d62f210185a7b3MD53THUMBNAILtulio_fumian_ioc_dout_2011.pdf.jpgtulio_fumian_ioc_dout_2011.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1451https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6312/4/tulio_fumian_ioc_dout_2011.pdf.jpg1fc7c9eba1f30d8836d683dea0bcafe9MD54icict/63122022-06-24 13:03:06.552oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6312TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:03:06Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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