Análise histopatológica de margens cirúrgicas: estudo comparativo randomizado entre duas técnicas de conização eletrocirúrgica
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6422 |
Resumo: | Objetivo: verificar se a conização por eletrodo reto (SWETZ) é uma alternativa superior à conização por alça (LLETZ-cone) para a redução de excisão incompleta. Método: ensaio clínico controlado e randomizado para comparação de duas técnicas de conização eletrocirúrgica: por alça (LLETZ-cone) e por eletrodo reto (SWETZ). Foram incluídas e randomizadas 164 mulheres, sendo que 82 foram alocadas para SWETZ e 82 para LLETZ-cone. Após exclusões, principalmente relacionadas ao diagnóstico histopatológico, restaram 106 pacientes para análise (52 no grupo da SWETZ e 54 para o da LLETZ-cone). Resultados: houve uma distribuição uniforme entre os grupos após a randomização e exclusões em termos de média de idade, paridade e tabagismo atual. O mesmo pode ser observado em termos de diagnóstico citopatológico prévio à conização e no diagnóstico hisptopatológico obtido na peça de conização, em ambos os casos predominando as lesões pré-invasivas de natureza escamosa. Observamos risco significativamente maior de margem endocervical comprometida ou prejudicada nas peças de conização resultantes da LLETZ-cone em relação à SWETZ (1,72; IC 95% 1,14-2,6), com redução absoluta do risco (RAR) de 26,4% (IC 95% 8,1-44,8) para as pacientes operadas pela SWETZ. Para cada cerca de 4 pacientes operadas por SWETZ uma a menos teve margem endocervical comprometida ou prejudicada em relação às operadas pela LLETZ-cone (NNT = 3,8; IC 95% 2,2-12,4). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em termos de comprometimento ou prejuízo na avaliação de outras margens. Conclusão: Esse estudo mostrou uma proporção menor de margem endocervical comprometida ou prejudicada, nos espécimes resultantes da SWETZ em relação à LLETZ-cone. |
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Tristão, Maria Aparecida PereiraRussomano, Fábio Bastos2013-04-04T16:03:20Z2013-04-04T16:03:20Z2012TRISTÃO, Maria Aparecida Pereira. Análise histopatológica de margens cirúrgicas: estudo comparativo randomizado entre duas técnicas de conização eletrocirúrgica. 2012. 62 f. Tese (Doutorado em Saúde da Criança e da Mulher)-Instituto Fernandes Figueira, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2012.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6422Objetivo: verificar se a conização por eletrodo reto (SWETZ) é uma alternativa superior à conização por alça (LLETZ-cone) para a redução de excisão incompleta. Método: ensaio clínico controlado e randomizado para comparação de duas técnicas de conização eletrocirúrgica: por alça (LLETZ-cone) e por eletrodo reto (SWETZ). Foram incluídas e randomizadas 164 mulheres, sendo que 82 foram alocadas para SWETZ e 82 para LLETZ-cone. Após exclusões, principalmente relacionadas ao diagnóstico histopatológico, restaram 106 pacientes para análise (52 no grupo da SWETZ e 54 para o da LLETZ-cone). Resultados: houve uma distribuição uniforme entre os grupos após a randomização e exclusões em termos de média de idade, paridade e tabagismo atual. O mesmo pode ser observado em termos de diagnóstico citopatológico prévio à conização e no diagnóstico hisptopatológico obtido na peça de conização, em ambos os casos predominando as lesões pré-invasivas de natureza escamosa. Observamos risco significativamente maior de margem endocervical comprometida ou prejudicada nas peças de conização resultantes da LLETZ-cone em relação à SWETZ (1,72; IC 95% 1,14-2,6), com redução absoluta do risco (RAR) de 26,4% (IC 95% 8,1-44,8) para as pacientes operadas pela SWETZ. Para cada cerca de 4 pacientes operadas por SWETZ uma a menos teve margem endocervical comprometida ou prejudicada em relação às operadas pela LLETZ-cone (NNT = 3,8; IC 95% 2,2-12,4). Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos em termos de comprometimento ou prejuízo na avaliação de outras margens. Conclusão: Esse estudo mostrou uma proporção menor de margem endocervical comprometida ou prejudicada, nos espécimes resultantes da SWETZ em relação à LLETZ-cone.Objective: To determine whether Straight Wire Excision of the Transformation Zone (SWETZ) is a superior alternative to conization by Large Loop Excision of the Transformation Zone (LLETZ-cone) to reduce incomplete excision. Method: randomized controlled trial comparing two techniques of electrosurgical conization: a loop conization (LLETZ-cone) and straight wire conization (SWETZ). Were enrolled and randomized 164 women, of which 82 were allocated to SWETZ and 82 for LLETZ-cone. After exclusions, mainly related to the histopathological diagnosis, 106 patients remained for analysis (52 in group SWETZ and 54 for the LLETZ-cone group). Results: There was an even distribution between the groups after randomization and exclusions in terms of mean age, parity and current smoking. The same can be observed in terms of prior cytological diagnosis and histopathological diagnosis obtained in cone specimen, in both cases predominating pre-invasive squamous lesions. We observed significantly higher risk of endocervical margin compromised or damaged in specimens resulting from the LLETZ-cone in relation to SWETZ (1.72, 95% CI 1.14 to 2.6), with an absolute risk reduction (ARR) of 26.4% (95% CI 8.1 to 44.8) for patients operated by SWETZ. For roughly every four patients operated by SWETZ, one less had endocervical compromised or impaired margin compared to operated by LLETZcone (NNT = 3.8, 95% CI 2.2 to 12.4). There were no significant differences between groups in terms of involvement or loss on the evaluation of other margins. Conclusion: This study showed a lower proportion of endocervical surgical margin compromised or damaged in specimens resulting from the LLETZ-cone in relation to SWETZ.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes Figueira. Departamento de Ensino. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da Mulher. Rio de Janeiro, RJ, BrasilporInstituto Fernandes FigueiraAnálise histopatológica de margens cirúrgicas: estudo comparativo randomizado entre duas técnicas de conização eletrocirúrgicainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2012-03Departamento de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Fernandes FigueiraRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Saúde da Criança e da MulherConizaçãoEstudo ComparativoEnsaio Clínico Controlado AleatórioSíndrome de Sweetinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81914https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6422/1/license.txt7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81fMD51ORIGINALMaria Aparecida Pereira Tristão.pdfMaria Aparecida Pereira Tristão.pdfapplication/pdf1799657https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6422/2/Maria%20Aparecida%20Pereira%20Trist%c3%a3o.pdfc4af9346ee59889821645c72680ec0fcMD52TEXTMaria Aparecida Pereira Tristão.pdf.txtMaria Aparecida Pereira Tristão.pdf.txtExtracted texttext/plain90436https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6422/5/Maria%20Aparecida%20Pereira%20Trist%c3%a3o.pdf.txt75deaefd9a41090598cf121f1aa29ff1MD55THUMBNAILMaria Aparecida Pereira Tristão.pdf.jpgMaria Aparecida Pereira Tristão.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1094https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/6422/4/Maria%20Aparecida%20Pereira%20Trist%c3%a3o.pdf.jpgdd69df01f0f4149602a812fc9676a1ddMD54icict/64222020-07-16 16:59:32.334oai:www.arca.fiocruz.br:icict/6422TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGNvbmNvcmRhciBlIGFjZWl0YXIgZXN0YSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzKToKCmEpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgYSBwb2zDrXRpY2EgZGUgY29weXJpZ2h0IGRhIGVkaXRvcmEgZG8gc2V1IGRvY3VtZW50by4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIGNvbmhlY2UgZSBhY2VpdGEgYXMgRGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gUmVwb3NpdMOzcmlvIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGEgRnVuZGHDp8OjbyBPc3dhbGRvIENydXogKEZJT0NSVVopLgoKYykgQ29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSBhcnF1aXZhciwgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGEgc2VndWlyKSwgY29tdW5pY2FyCiAKZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIG5vIFJlcG9zaXTDs3JpbyBkYSBGSU9DUlVaLCBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vL2Fic3RyYWN0KSBlbSBmb3JtYXRvIGRpZ2l0YWwgb3UgCgpwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgCgpwYXJhIHF1YWxxdWVyIGZvcm1hdG8gZGUgYXJxdWl2bywgbWVpbyBvdSBzdXBvcnRlLCBwYXJhIGVmZWl0b3MgZGUgc2VndXJhbsOnYSwgcHJlc2VydmHDp8OjbyAoYmFja3VwKSBlIGFjZXNzby4KCmUpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyDDqSBvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUgZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBhIHRlcmNlaXJvcyBvcyBkaXJlaXRvcyAKCmNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGEgZW50cmVnYSBkbyBkb2N1bWVudG8gbsOjbyBpbmZyaW5nZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpmKSBEZWNsYXJhIHF1ZSwgbm8gY2FzbyBkbyBkb2N1bWVudG8gc3VibWV0aWRvIGNvbnRlciBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBvYnRldmUgYSBhdXRvcml6YcOnw6NvIAoKaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIAoKdXRpbGl6w6EtbG9zIGxlZ2FsbWVudGUuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlIHRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIAoKbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZS4KCmcpIFNFIE8gRE9DVU1FTlRPIEVOVFJFR1VFIMOJIEJBU0VBRE8gRU0gVFJBQkFMSE8gRklOQU5DSUFETyBPVSBBUE9JQURPIFBPUiBPVVRSQSBJTlNUSVRVScOHw4NPIFFVRSBOw4NPIEEgRklPQ1JVWiwgREVDTEFSQSBRVUUgQ1VNUFJJVSAKClFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyAKCmRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZG8gcHJldmlzdG8gbmEgYWzDrW5lYSBjKS4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-07-16T19:59:32Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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