Indicadores da distribuição espacial e temporal de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) associados às variáveis climáticas, ambientais e transmissão de dengue
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Data de Publicação: | 2009 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5826 |
Resumo: | A transmissão do dengue e a densidade populacional do Aedes aegypti apresentam-se de forma heterogênea na cidade do Rio de Janeiro. Os padrões de transmissão do dengue são determinados pela combinação de fatores que envolvem o hospedeiro humano, o vírus, o vetor e o ambiente. Objetivou-se estudar os indicadores de distribuição espacial e temporal do Ae. Aegypti e avaliar sua relação com variáveis climáticas, ambientais e transmissão de dengue em três áreas do Rio de Janeiro com diferentes padrões urbanísticos: urbano, suburbano e favela. Nessas áreas foram implantadas, aleatoriamente, 40 ovitrampas e 40 MosquiTRAPs. As coletas foram realizadas semanalmente, de setembro de 2006 a março de 2008, período correspondente a uma grande epidemia no Rio de Janeiro. Soros de indivíduos residentes nas três áreas de estudo foram coletados de julho a novembro de 2007 e fevereiro a abril de 2008. em nossos resultados obtivemos índices qualitativos e quantitativos característicos de um padrão sazonal da dinâmica populacional do vetor. A ovitrampa apresentou maior sensibilidade do que a MosquiTRAP para detectar a presença do vetor e discriminar áreas de alta infestação na série temporal. Espacialmente, contudo, as duas armadilhas revelaram padrões distintos. As ovitrampas só distinguiram áreas de risco relativo alto ou baixo em locais com pouca infestação. A MosquiTRAP identificou áreas com distintos riscos relativos, independente da densidade do vetor.Pontos estratégicos foram detectados e mapeados, apresentando alta heterogeneidade na produtividade de ovos e adultos de Ae. Aegypti; as chuvas acontecidas de 3 a 5 semanas antes exerceram um efeito positivo sobre a den sidade de ovos e adultos nas áreas; a temperatura média semanal > 22-24°C mostrou-se associada à alta abundancia do vetor e ao aumento do risco de transmissão de dengue. Durante a epidemia de dengue em 2008, constatamos a co-circulação dos sorotipos DENV-2 e DENV-3 e a predominância das infecções recentes de dengue em crianças <15 anos de idade. Por outro lado, não observamos correçãoes assintomáticas em todas elas, o que sugere a ocorrência de uma circulação silenciosa dos vírus dengue. Identificamos associação entre idade e soroprevalência de dengue nas áreas urbana e de favela. Os resultados da soroprevalencia apontaram para maior geterogeneidade espacial do dengue nas áreas suburbana e de favela, com maior soroprevalência nos pontos dos bairros com intensa atividade comercial e movimentação humana. Estudos longitudinais espaço-temporais do dengue e do Ae. Aegypti em áreas urbanas propiciam melhor entendimento da dinâmica de transmissão e oferecem subsídios para a implementação de estratégias mais efetivas de controle do vetor. |
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Rocha, Nildimar HonorioValle, DeniseLounibos, Leon PhilOliveira, Ricardo Lourenço deCodeço, Cláudia TorresWerneck, Guilherme LoureiroSantos, Reinaldo SouzaSantos, Flávia Barreto2012-11-19T17:36:07Z2012-11-19T17:36:07Z2009HONÓRIO. Nildimar Honorio. Indicadores da distribuição espacial e temporal de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) associados às variáveis climáticas, ambientais e transmissão de dengue. 2009. 174 f. Tese (Doutorado em Ensino em Biologia Parasitária ) – Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5826A transmissão do dengue e a densidade populacional do Aedes aegypti apresentam-se de forma heterogênea na cidade do Rio de Janeiro. Os padrões de transmissão do dengue são determinados pela combinação de fatores que envolvem o hospedeiro humano, o vírus, o vetor e o ambiente. Objetivou-se estudar os indicadores de distribuição espacial e temporal do Ae. Aegypti e avaliar sua relação com variáveis climáticas, ambientais e transmissão de dengue em três áreas do Rio de Janeiro com diferentes padrões urbanísticos: urbano, suburbano e favela. Nessas áreas foram implantadas, aleatoriamente, 40 ovitrampas e 40 MosquiTRAPs. As coletas foram realizadas semanalmente, de setembro de 2006 a março de 2008, período correspondente a uma grande epidemia no Rio de Janeiro. Soros de indivíduos residentes nas três áreas de estudo foram coletados de julho a novembro de 2007 e fevereiro a abril de 2008. em nossos resultados obtivemos índices qualitativos e quantitativos característicos de um padrão sazonal da dinâmica populacional do vetor. A ovitrampa apresentou maior sensibilidade do que a MosquiTRAP para detectar a presença do vetor e discriminar áreas de alta infestação na série temporal. Espacialmente, contudo, as duas armadilhas revelaram padrões distintos. As ovitrampas só distinguiram áreas de risco relativo alto ou baixo em locais com pouca infestação. A MosquiTRAP identificou áreas com distintos riscos relativos, independente da densidade do vetor.Pontos estratégicos foram detectados e mapeados, apresentando alta heterogeneidade na produtividade de ovos e adultos de Ae. Aegypti; as chuvas acontecidas de 3 a 5 semanas antes exerceram um efeito positivo sobre a den sidade de ovos e adultos nas áreas; a temperatura média semanal > 22-24°C mostrou-se associada à alta abundancia do vetor e ao aumento do risco de transmissão de dengue. Durante a epidemia de dengue em 2008, constatamos a co-circulação dos sorotipos DENV-2 e DENV-3 e a predominância das infecções recentes de dengue em crianças <15 anos de idade. Por outro lado, não observamos correçãoes assintomáticas em todas elas, o que sugere a ocorrência de uma circulação silenciosa dos vírus dengue. Identificamos associação entre idade e soroprevalência de dengue nas áreas urbana e de favela. Os resultados da soroprevalencia apontaram para maior geterogeneidade espacial do dengue nas áreas suburbana e de favela, com maior soroprevalência nos pontos dos bairros com intensa atividade comercial e movimentação humana. Estudos longitudinais espaço-temporais do dengue e do Ae. Aegypti em áreas urbanas propiciam melhor entendimento da dinâmica de transmissão e oferecem subsídios para a implementação de estratégias mais efetivas de controle do vetor.The transmission of dengue fever and the population density of the Aedes aegypti are heterogeneously in Rio de Janeiro. Dengue transmission patterns are determined by a combination of factors involving the human host, the virus, the vector and the environment. Objective to study the spatial distribution and temporal indicators of Ae. Aegypti and evaluate its relationship with environmental, climatic variables and transmission of dengue in three areas of Rio de Janeiro with different urbanistic standards: urban, suburban and slum. In these areas were deployed, randomly, ovitrampas and 40 MosquiTRAPs 40. The collections were held weekly, September 2006 and March 2008, corresponding to a large epidemic in Rio de Janeiro. Sera from individuals residing in the three study areas were collected from July to November 2007 and February to April 2008. in our results we have qualitative and quantitative characteristic indexes of a seasonal pattern of population dynamics of the vector. The ovitrampa showed greater sensitivity than the MosquiTRAP to detect the presence of the vector and discriminate high infestation areas in time series. Spatially, however, the two traps showed distinct patterns. The ovitrampas relative risk areas distinguished only high or low in places with little infestation. The MosquiTRAP has identified areas with different relative risks, regardless of the density of vector.Strategic points were detected andFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porIndicadores da distribuição espacial e temporal de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) associados às variáveis climáticas, ambientais e transmissão de dengueinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2009-07Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma Pós-graduação em Biologia ParasitáriaAedes AegyptiClimaArmadilhaDengueinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALnildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdfnildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdfapplication/pdf5779614https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5826/1/nildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdff9c972b4d2b1eb9d105b918c0a7b0fc4MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82008https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5826/2/license.txt06db3f0df647fd9ddff657403bbe0ee2MD52TEXTnildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdf.txtnildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdf.txtExtracted texttext/plain295036https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5826/5/nildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdf.txt7678cb8e4e4d841baf40612fc6e32ebdMD55THUMBNAILnildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdf.jpgnildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1422https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/5826/4/nildimar_a_honorio_ioc_bp_0038_2009.pdf.jpg1d291b9e9d34c6e25f466bb3377d42feMD54icict/58262019-05-07 16:46:40.337oai:www.arca.fiocruz.br:icict/5826TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBhdXRvcik6CgpBbyBjb25jb3JkYXIgZSBhY2VpdGFyIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egdm9jw6ogKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyk6CgphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIEZ1bmRhw6fDo28gT3N3YWxkbyBDcnV6IChGSU9DUlVaKS4KCmMpIENvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhcgogCmUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBubyBSZXBvc2l0w7NyaW8gZGEgRklPQ1JVWiwgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0gZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IAoKcG9yIHF1YWxxdWVyIG91dHJvIG1laW8uCgpkKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBhdXRvcml6YSBhIEZJT0NSVVogYSBhcnF1aXZhciBtYWlzIGRlIHVtYSBjw7NwaWEgZGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGUgY29udmVydMOqLWxvLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIHNldSBjb250ZcO6ZG8sIAoKcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGFycXVpdm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uCgplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgCgpjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2Ugb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLgoKZikgRGVjbGFyYSBxdWUsIG5vIGNhc28gZG8gZG9jdW1lbnRvIHN1Ym1ldGlkbyBjb250ZXIgbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCBuw6NvIGRldMOpbSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgb2J0ZXZlIGEgYXV0b3JpemHDp8OjbyAKCmlycmVzdHJpdGEgZG8gcmVzcGVjdGl2byBkZXRlbnRvciBkZXNzZXMgZGlyZWl0b3MsIHBhcmEgY2VkZXIgYSBGSU9DUlVaIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgTGljZW7Dp2EgZSBhdXRvcml6YXIgYSAKCnV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyAKCm5vIHRleHRvIG91IGNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpnKSBTRSBPIERPQ1VNRU5UTyBFTlRSRUdVRSDDiSBCQVNFQURPIEVNIFRSQUJBTEhPIEZJTkFOQ0lBRE8gT1UgQVBPSUFETyBQT1IgT1VUUkEgSU5TVElUVUnDh8ODTyBRVUUgTsODTyBBIEZJT0NSVVosIERFQ0xBUkEgUVVFIENVTVBSSVUgCgpRVUFJU1FVRVIgT0JSSUdBw4fDlUVTIEVYSUdJREFTIFBFTE8gUkVTUEVDVElWTyBDT05UUkFUTyBPVSBBQ09SRE8uIEEgRklPQ1JVWiBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBkb3MgCgpkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-05-07T19:46:40Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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