Intersetorialidade, Educação em Saúde e Dengue: Múltiplos Olhares do Setor Saúde e do Setor Educação
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32422 |
Resumo: | A dengue é uma das doenças infecciosas de maior impacto na saúde pública no Brasil e no mundo. Um dos principais desafios para sua prevenção e controle é a doença extrapolar o setor Saúde, o qual requer participação social e ações intersetoriais de diversos setores, em especial o da Educação. Estudos sobre intersetorialidade e educação em saúde podem auxiliar na compreensão de dinâmicas necessárias para a sustentabilidade de ações de prevenção e controle, assim como o investimento em pesquisas e práticas multi/transdisciplinares que envolvam diferentes setores da sociedade. O objetivo deste estudo foi compreender como a intersetorialidade e a educação em saúde, na visão de diferentes atores, podem auxiliar nos processos de prevenção e controle da dengue. Optou-se por utilizar métodos qualitativos de pesquisa, tais como: entrevistas individuais em profundidade, questionários abertos e ações educativas (aplicação e análise de um jogo educativo e produção de imagens fotográficas). No total, sessenta e seis participantes colaboraram com o estudo, durante o ano de 2015: gestores (do setor da saúde e da educação); profissionais de saúde (que atuam em uma Unidade Básica de Saúde); trabalhadores de saúde (Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde); profissional da educação (professora de ciências) e estudantes do ensino público e privado (9º ano do ciclo básico). Identificou-se que, apesar de os programas brasileiros de prevenção e controle da dengue apontarem para a importância da intersetorialidade, há dificuldade em sua concretização, pois o conceito tende a ser compreendido de forma simplista e técnica, raramente operacionalizado. A educação em saúde tende a ser compreendida como mera capacitação direcionada aos serviços, aos trabalhadores e à população. Apesar de ser reconhecida como prática importante, a educação em saúde é pouco explorada pelos participantes e seu enfoque é reduzido a ações individuais higienistas e cuidados no domicílio. Em contraposição, estratégias educativas podem ser um dos caminhos para aproximar setores distintos. A utilização de métodos lúdicos sobre a dengue propiciou trocas de experiências entre os participantes, evidenciando a importância da utilização de diversos formatos educativos em práticas e serviços. Assim, com relação às diretrizes governamentais de prevenção e controle da dengue, aponta-se para o distanciamento entre as ações intersetoriais e de educação em saúde e o que ocorre no cotidiano dos territórios geridos por diversas esferas de poder. Mais estudos na área são fundamentais para auxiliar no aprofundamento de tal problemática e na adequação de políticas públicas. |
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Flisch, Tácia Maria PereiraPimenta, Denise NacifReis, Débora D’AvilaAndrade, Elisa Helena PazTorres, Heloisa de CarvalhoNascimento, Silvania Souza doPimenta, Denise NacifSchall, Virgínia Torres2019-04-09T14:21:28Z2019-04-09T14:21:28Z2017FLISCH, Tácia Maria Pereira. Intersetorialidade, Educação em Saúde e Dengue: Múltiplos Olhares do Setor Saúde e do Setor Educação. Belo Horizonte. 2017. 201 f. Tese (Doutorado em Saúde Coletiva) - Instituto René Rachou, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Fundação Oswaldo Cruz, Belo Horizonte, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/32422A dengue é uma das doenças infecciosas de maior impacto na saúde pública no Brasil e no mundo. Um dos principais desafios para sua prevenção e controle é a doença extrapolar o setor Saúde, o qual requer participação social e ações intersetoriais de diversos setores, em especial o da Educação. Estudos sobre intersetorialidade e educação em saúde podem auxiliar na compreensão de dinâmicas necessárias para a sustentabilidade de ações de prevenção e controle, assim como o investimento em pesquisas e práticas multi/transdisciplinares que envolvam diferentes setores da sociedade. O objetivo deste estudo foi compreender como a intersetorialidade e a educação em saúde, na visão de diferentes atores, podem auxiliar nos processos de prevenção e controle da dengue. Optou-se por utilizar métodos qualitativos de pesquisa, tais como: entrevistas individuais em profundidade, questionários abertos e ações educativas (aplicação e análise de um jogo educativo e produção de imagens fotográficas). No total, sessenta e seis participantes colaboraram com o estudo, durante o ano de 2015: gestores (do setor da saúde e da educação); profissionais de saúde (que atuam em uma Unidade Básica de Saúde); trabalhadores de saúde (Agentes de Combate às Endemias e Agentes Comunitários de Saúde); profissional da educação (professora de ciências) e estudantes do ensino público e privado (9º ano do ciclo básico). Identificou-se que, apesar de os programas brasileiros de prevenção e controle da dengue apontarem para a importância da intersetorialidade, há dificuldade em sua concretização, pois o conceito tende a ser compreendido de forma simplista e técnica, raramente operacionalizado. A educação em saúde tende a ser compreendida como mera capacitação direcionada aos serviços, aos trabalhadores e à população. Apesar de ser reconhecida como prática importante, a educação em saúde é pouco explorada pelos participantes e seu enfoque é reduzido a ações individuais higienistas e cuidados no domicílio. Em contraposição, estratégias educativas podem ser um dos caminhos para aproximar setores distintos. A utilização de métodos lúdicos sobre a dengue propiciou trocas de experiências entre os participantes, evidenciando a importância da utilização de diversos formatos educativos em práticas e serviços. Assim, com relação às diretrizes governamentais de prevenção e controle da dengue, aponta-se para o distanciamento entre as ações intersetoriais e de educação em saúde e o que ocorre no cotidiano dos territórios geridos por diversas esferas de poder. Mais estudos na área são fundamentais para auxiliar no aprofundamento de tal problemática e na adequação de políticas públicas.Dengue is one of the infectious diseases with the biggest public health impact in Brazil and in the world. One of the main challenges for its prevention and control is that the disease extrapolates the health sector, which requires social participation and intersectoral actions from several sectors, especially from the Education sector. Studies about intersectoriality and health education may help in the understanding of necessary dynamics to sustain prevention and control actions; as well as investments in multi/transdisciplinary studies and practices which involve different sectors of society. The goal of this study was to understand how intersectoriality and health education, in the eyes of different actors, may aid in dengue prevention and control. Qualitative methods of research were applied, such as individual interviews, opened-end questionnaires and educational actions (application and analysis of an educational game and the production of photographic images). In total, the research included sixty-six participants during the year of 2015, these were: managers (from health and education sectors); health professionals (from a health unit); community health workers; education professional (science teacher); and students from public and private schools (9th grade). The study identified that, although Brazilian programs for dengue prevention and control point to the importance of intersectoriality, it is rarely put into practice, as the concept tends to be understood in a simplistic and technical way. Health education tends to be framed as merely training directed towards health professionals, health workers and to population in general. Though recognized as an important practice, health education is rarely applied by participants and its focus is reduced to individual hygienic actions and domestic care. In contraposition, educational strategies may be one of the ways of bringing distinct sectors together. The use of ludic methods made the exchange of experience among the participants possible, evidencing the importance of using several educational formats in practices and services. Thus, in relation to dengue governmental prevention and control policies, there is a distancing between intersectoral actions, health education and what occurs daily in the managed areas. More studies in the area are fundamental in order to get a deeper understanding of the problem and further adequacy of public policies.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porDengueIntersetorialidadeEducação em SaúdeLúdicoSetor saúdeSetor educaçãoDengueIntersectorialityHealth EducationLudicHealth SectorEducation SectorDengueColaboração IntersetorialEducação em SaúdeIntersetorialidade, Educação em Saúde e Dengue: Múltiplos Olhares do Setor Saúde e do Setor Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, MG, Brasil.Secretaria Municipal de Saúde de Contagem. Contagem, MG, BrasilCoimbra, PortugalBelo Horizonte/MGPrograma de Pós-Graduação em Saúde Coletivainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32422/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALTese_CHSS_Tácia Maria Pereira Flisch.pdfTese_CHSS_Tácia Maria Pereira Flisch.pdfapplication/pdf6162263https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32422/2/Tese_CHSS_T%c3%a1cia%20Maria%20Pereira%20Flisch.pdff2d2bf69b363f438bdebfc1b9b757bb8MD52TEXTTese_CHSS_Tácia Maria Pereira Flisch.pdf.txtTese_CHSS_Tácia Maria Pereira Flisch.pdf.txtExtracted texttext/plain408301https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/32422/3/Tese_CHSS_T%c3%a1cia%20Maria%20Pereira%20Flisch.pdf.txtc1d16deb033b5e1f4de451f4d9fa482dMD53icict/324222019-09-09 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