Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordovil, Karen
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Tassinari, Wagner, Oliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de, Hökerberg, Yara
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57483
Resumo: Ao contrário dos estudos internacionais, houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme no Brasil após a implantação do programa de triagem neonatal, provavelmente devido à melhoria do acesso ao diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças na tendência temporal da taxa de mortalidade por doença falciforme e idade mediana ao morrer no Brasil, considerando as medidas implementadas para ampliar o diagnóstico e melhorar o acesso à saúde no país e no cenário internacional. As séries temporais foram extraídas do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 1996 a 2019. Mudanças na magnitude da taxa de mortalidade e na idade mediana ao morrer foram verificadas via modelos de regressão segmentada, estratificados por sexo, região de residência e idade. A maioria dos óbitos ocorreu entre jovens, pretos ou pardos, e habitantes das regiões Sudeste e Nordeste. Houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme até 2010 (13,31%; IC95%: 6,37; 20,70), especialmente em indivíduos com 30 anos ou mais (12,78%; IC95%: 2,98; 23,53) e habitantes do Nordeste (12,27%; IC95%: 8,92; 15,72). A maioria dos óbitos ocorreu durante a segunda década de vida (3,01 óbitos/milhão), com um aumento de 59% na idade mediana ao morrer no Brasil (de 27,6 para 30,3 anos), mais acentuada entre mulheres e na Região Norte. O aumento observado na sobrevivência da doença falciforme no Brasil ainda é muito menor do que em países desenvolvidos e com disparidades regionais, provavelmente pela falta de acesso aos serviços de saúde e aos tratamentos recentes, como a hidroxiureia, que ainda é restrita aos centros de referência hematológicos das capitais brasileiras.
id CRUZ_135c30b85b4371826c43b158556d53b8
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/57483
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Cordovil, KarenTassinari, WagnerOliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhaes deHökerberg, Yara2023-03-21T15:56:51Z2023-03-21T15:56:51Z2023CORDOVIL, Karen et al. Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 39, n. 1, p. 1-12, 2023.1678-4464https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/5748310.1590/0102-311XEN256421Ao contrário dos estudos internacionais, houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme no Brasil após a implantação do programa de triagem neonatal, provavelmente devido à melhoria do acesso ao diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças na tendência temporal da taxa de mortalidade por doença falciforme e idade mediana ao morrer no Brasil, considerando as medidas implementadas para ampliar o diagnóstico e melhorar o acesso à saúde no país e no cenário internacional. As séries temporais foram extraídas do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 1996 a 2019. Mudanças na magnitude da taxa de mortalidade e na idade mediana ao morrer foram verificadas via modelos de regressão segmentada, estratificados por sexo, região de residência e idade. A maioria dos óbitos ocorreu entre jovens, pretos ou pardos, e habitantes das regiões Sudeste e Nordeste. Houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme até 2010 (13,31%; IC95%: 6,37; 20,70), especialmente em indivíduos com 30 anos ou mais (12,78%; IC95%: 2,98; 23,53) e habitantes do Nordeste (12,27%; IC95%: 8,92; 15,72). A maioria dos óbitos ocorreu durante a segunda década de vida (3,01 óbitos/milhão), com um aumento de 59% na idade mediana ao morrer no Brasil (de 27,6 para 30,3 anos), mais acentuada entre mulheres e na Região Norte. O aumento observado na sobrevivência da doença falciforme no Brasil ainda é muito menor do que em países desenvolvidos e com disparidades regionais, provavelmente pela falta de acesso aos serviços de saúde e aos tratamentos recentes, como a hidroxiureia, que ainda é restrita aos centros de referência hematológicos das capitais brasileiras.Contrary to international trends, the mortality rate of sickle cell disease increased in Brazil after the implementation of the neonatal screening program, probably due to improving access to diagnosis. This study aimed to assess dif ferences in the temporal trend of the mortality rate and median age at death from sickle cell disease in Brazil, considering implemented measures to expand diagnosis, and improve health care access in-country and in the international scenario. Time series were extracted from the Brazilian Mortality Information System from 1996 to 2019. Changes in the mortality rate and median age at death were verified via segmented regression models, which were stratified by sex, region of residence, and age. Most deaths occurred in non-white people, young adults, and the Southeast and Northeast population. Sickle cell disease mortality rate increased until 2010 (13.31%; 95%CI: 6.37; 20.70), particularly in individuals aged 30 years or more (12.78%; 95%CI: 2.98; 23.53) and in the Northeast (12.27%; 95%CI: 8.92; 15.72). Most deaths occurred in the second decade of life (3.01 deaths/million), with a 59% increase in the median age of death in Brazil, from 27.6 to 30.3 years, more pronounced in females and the North Region. The observed gain in the survival of sickle cell disease in Brazil is still much lower than in developed countries and presents regional disparities, probably due to the lack of access to health care and recent treat ments, such as hydroxyurea, still restricted to hematological referral centers in Brazilian capitals.A diferencia de los estudios internacionales, en Brasil se produjo un aumento de la tasa de mortalidad por enfermedad de células falciformes tras la implantación del programa de tamizaje neonatal, probablemente debido a la mejora del acceso al diagnóstico. El objetivo del estudio es determinar las diferencias en la tendencia temporal de la tasa de mortalidad y la edad media de muerte por enfermedad de células falciformes en Brasil, teniendo en cuenta las medidas implementadas para ampliar el diagnóstico y mejorar el acceso a la atención sanitaria en el país y en el escenario internacional. Las series temporales fueron extraídas del Sistema de Información sobre de Mortalidad de 1996 a 2019. Los cambios en la magnitud de la tasa de mortalidad y la edad media de la muerte se identificaron con modelos de regresión segmentados, estratificados por sexo, región de residencia y edad. La mayoría de las muertes ocurrieron en personas de color, adultos jóvenes y los habitantes del sureste y noreste. Hubo un aumento de la tasa de mortalidad por enfermedad de células falciformes hasta 2010 (13,31%; IC95%: 6,37; 20,70), sobre todo en individuos de 30 años o más (12,78%; IC95%: 2,98; 23,53) y en el Noreste (12,27%; IC95%: 8,92; 15,72). La mayoría de las muertes ocurrió en la segunda década de la vida (3,01 muertes/millón), con un aumento del 59% en la edad media de muerte en Brasil, de 27,6 a 30,3 años, más pronunciado en las mujeres y en el Nor te. La ganancia observada en la supervivencia de la enfermedad de células falciformes en Brasil es todavía muy inferior a la de los países desarrolla dos y con disparidades regionales, probablemente debido a la falta de acceso a la asistencia sanitaria y a los tratamientos recientes, como la hidroxiurea, todavía restringidos a los centros de referencia hematológica de las capitales brasileñas.Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Instituto de Ciências Exatas. Seropédica, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.engFiocruz/ENSPAnemia falciformeMortalidadeAnálise de séries temporais interrompidaAnálise de regressãoSickle cell anemiaMortalityInterrupted time series analysisRegression analysisAnemia de células falciformesMortalidadAnálisis de series de tiempo interrumpidoAnálisis de regresiónSocial inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019Desigualdades sociais na tendência temporal de mortalidade por doença falciforme no Brasil, 1996-2019Desigualdades sociales en la tendencia temporal de la mortalidad por enfermedad de células falciformes en Brasil, 1996-2019info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57483/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALve_Cordovil_Karen_etal_ENSP_INI_2023.pdfve_Cordovil_Karen_etal_ENSP_INI_2023.pdfapplication/pdf379747https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57483/2/ve_Cordovil_Karen_etal_ENSP_INI_2023.pdf1e41c6d81e1acec9b4b79e671f1bddccMD52icict/574832023-03-22 23:00:35.35oai:www.arca.fiocruz.br:icict/57483Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-03-23T02:00:35Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.en_US.fl_str_mv Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
dc.title.alternative.en_US.fl_str_mv Desigualdades sociais na tendência temporal de mortalidade por doença falciforme no Brasil, 1996-2019
Desigualdades sociales en la tendencia temporal de la mortalidad por enfermedad de células falciformes en Brasil, 1996-2019
title Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
spellingShingle Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
Cordovil, Karen
Anemia falciforme
Mortalidade
Análise de séries temporais interrompida
Análise de regressão
Sickle cell anemia
Mortality
Interrupted time series analysis
Regression analysis
Anemia de células falciformes
Mortalidad
Análisis de series de tiempo interrumpido
Análisis de regresión
title_short Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
title_full Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
title_fullStr Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
title_full_unstemmed Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
title_sort Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019
author Cordovil, Karen
author_facet Cordovil, Karen
Tassinari, Wagner
Oliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de
Hökerberg, Yara
author_role author
author2 Tassinari, Wagner
Oliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de
Hökerberg, Yara
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cordovil, Karen
Tassinari, Wagner
Oliveira, Raquel de Vasconcellos Carvalhaes de
Hökerberg, Yara
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv Anemia falciforme
Mortalidade
Análise de séries temporais interrompida
Análise de regressão
topic Anemia falciforme
Mortalidade
Análise de séries temporais interrompida
Análise de regressão
Sickle cell anemia
Mortality
Interrupted time series analysis
Regression analysis
Anemia de células falciformes
Mortalidad
Análisis de series de tiempo interrumpido
Análisis de regresión
dc.subject.en.en_US.fl_str_mv Sickle cell anemia
Mortality
Interrupted time series analysis
Regression analysis
dc.subject.es.en_US.fl_str_mv Anemia de células falciformes
Mortalidad
Análisis de series de tiempo interrumpido
Análisis de regresión
description Ao contrário dos estudos internacionais, houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme no Brasil após a implantação do programa de triagem neonatal, provavelmente devido à melhoria do acesso ao diagnóstico. O objetivo deste estudo foi avaliar as diferenças na tendência temporal da taxa de mortalidade por doença falciforme e idade mediana ao morrer no Brasil, considerando as medidas implementadas para ampliar o diagnóstico e melhorar o acesso à saúde no país e no cenário internacional. As séries temporais foram extraídas do Sistema de Informação sobre Mortalidade de 1996 a 2019. Mudanças na magnitude da taxa de mortalidade e na idade mediana ao morrer foram verificadas via modelos de regressão segmentada, estratificados por sexo, região de residência e idade. A maioria dos óbitos ocorreu entre jovens, pretos ou pardos, e habitantes das regiões Sudeste e Nordeste. Houve um aumento da taxa de mortalidade por doença falciforme até 2010 (13,31%; IC95%: 6,37; 20,70), especialmente em indivíduos com 30 anos ou mais (12,78%; IC95%: 2,98; 23,53) e habitantes do Nordeste (12,27%; IC95%: 8,92; 15,72). A maioria dos óbitos ocorreu durante a segunda década de vida (3,01 óbitos/milhão), com um aumento de 59% na idade mediana ao morrer no Brasil (de 27,6 para 30,3 anos), mais acentuada entre mulheres e na Região Norte. O aumento observado na sobrevivência da doença falciforme no Brasil ainda é muito menor do que em países desenvolvidos e com disparidades regionais, provavelmente pela falta de acesso aos serviços de saúde e aos tratamentos recentes, como a hidroxiureia, que ainda é restrita aos centros de referência hematológicos das capitais brasileiras.
publishDate 2023
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2023-03-21T15:56:51Z
dc.date.available.fl_str_mv 2023-03-21T15:56:51Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2023
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CORDOVIL, Karen et al. Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 39, n. 1, p. 1-12, 2023.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57483
dc.identifier.issn.en_US.fl_str_mv 1678-4464
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/0102-311XEN256421
identifier_str_mv CORDOVIL, Karen et al. Social inequalities in the temporal trend of mortality from sickle cell disease in Brazil, 1996-2019. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 39, n. 1, p. 1-12, 2023.
1678-4464
10.1590/0102-311XEN256421
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57483
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Fiocruz/ENSP
publisher.none.fl_str_mv Fiocruz/ENSP
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57483/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/57483/2/ve_Cordovil_Karen_etal_ENSP_INI_2023.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
1e41c6d81e1acec9b4b79e671f1bddcc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324724263026688