Infestação e criadouros de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera: Culicidae) em áreas com diferentes níveis de urbanização do município de Vassouras, Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49206 |
Resumo: | Aedes aegypti e Aedes albopictus são espécies transmissoras de diversos arbovírus, tais como chikungunya, Zika e dengue, que representam alguns dos maiores problemas de saúde pública em países que possuem clima quente e úmido. Visto que ainda não há vacinas disponíveis contra alguns destes patógenos, a principal maneira de evitar a transmissão é controlar os insetos vetores. Os tradicionais métodos de controle vetorial incluem o controle físico/mecânico, que através da eliminação de criadouros larvais, é uma das maneiras mais eficazes de reduzir as populações de mosquitos. Contudo, é imprescindível compreender a preferência de criadouros de cada espécie, bem como a sua distribuição espacial. Neste estudo, criadouros positivos para Ae. aegypti e Ae. albopictus foram identificados em bairros com diferentes níveis de urbanização no município de Vassouras, RJ, Brasil, em 2017 e 2018. A infestação pelas duas espécies foi investigada temporalmente nas zonas urbana, suburbana e rural através dos Índices de Infestação Predial (IIP) e Breteau (IB), bem como a distribuição espaço-temporal dos criadouros positivos utilizando mapas de Kernel. O perfil de criadouros foi investigado através da comparação da frequência relativa dos grupos de recipientes encontrados com imaturos de mosquitos entre os anos de coleta, zonas de urbanização e espécies de Aedes. IIP e IB de Ae. aegypti e Ae. albopictus foram predominantemente maiores nos meses de maior temperatura e pluviosidade. Contudo, o IIP manteve-se sempre abaixo de 0,9%, indicando baixo risco de epidemias de arboviroses em Vassouras durante 2017 e 2018. Ambas as espécies foram encontradas nas zonas urbana, suburbana e rural. Aedes aegypti apresentou maiores valores de IIP e IB na zona urbana em relação às zonas suburbana e rural e menores índices de infestação na zona rural em comparação à suburbana. Já Ae. albopictus presentou infestação superior na zona suburbana em relação às zonas urbana e rural. A frequência relativa dos grupos de criadouros variou significativamente entre as zonas de urbanização para Ae. aegypti e Ae. albopictus, porém manteve-se constante entre os anos de estudo e espécies de Aedes. Depósitos artificiais pertencentes aos grupos B e C foram os mais frequentes para ambas as espécies nas zonas urbana e suburbana, enquanto depósitos do Grupo A2 foram comumente encontrados contendo larvas de Ae. aegypti na zona rural. Para Ae. aegypti, observou-se frequentemente uma mancha única de alta densidade de criadouros positivos localizada na zona central de Vassouras, ao passo que para Ae. albopictus os criadouros apresentaram-se de forma mais espalhada no espaço, com uma mancha no mapa sobre os bairros da zona urbana e suburbana. A compreensão da ecologia destas espécies e sua ocorrência em diferentes paisagens urbanas, bem como em diferentes períodos sazonais, auxiliam as equipes de controle a planejar estratégias de controle a modo de conter a proliferação destes mosquitos. |
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Caetano, Gilliarde de CarvalhoDavid, Mariana Rocha2021-09-29T15:38:54Z2021-09-29T15:38:54Z2020CAETANO, Gilliarde de Carvalho. Infestação e criadouros de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera: Culicidae) em áreas com diferentes níveis de urbanização do município de Vassouras, Rio de Janeiro. 2020. 86 f. Dissertação (Mestrado em Vigilância e Controle de Vetores) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/49206Aedes aegypti e Aedes albopictus são espécies transmissoras de diversos arbovírus, tais como chikungunya, Zika e dengue, que representam alguns dos maiores problemas de saúde pública em países que possuem clima quente e úmido. Visto que ainda não há vacinas disponíveis contra alguns destes patógenos, a principal maneira de evitar a transmissão é controlar os insetos vetores. Os tradicionais métodos de controle vetorial incluem o controle físico/mecânico, que através da eliminação de criadouros larvais, é uma das maneiras mais eficazes de reduzir as populações de mosquitos. Contudo, é imprescindível compreender a preferência de criadouros de cada espécie, bem como a sua distribuição espacial. Neste estudo, criadouros positivos para Ae. aegypti e Ae. albopictus foram identificados em bairros com diferentes níveis de urbanização no município de Vassouras, RJ, Brasil, em 2017 e 2018. A infestação pelas duas espécies foi investigada temporalmente nas zonas urbana, suburbana e rural através dos Índices de Infestação Predial (IIP) e Breteau (IB), bem como a distribuição espaço-temporal dos criadouros positivos utilizando mapas de Kernel. O perfil de criadouros foi investigado através da comparação da frequência relativa dos grupos de recipientes encontrados com imaturos de mosquitos entre os anos de coleta, zonas de urbanização e espécies de Aedes. IIP e IB de Ae. aegypti e Ae. albopictus foram predominantemente maiores nos meses de maior temperatura e pluviosidade. Contudo, o IIP manteve-se sempre abaixo de 0,9%, indicando baixo risco de epidemias de arboviroses em Vassouras durante 2017 e 2018. Ambas as espécies foram encontradas nas zonas urbana, suburbana e rural. Aedes aegypti apresentou maiores valores de IIP e IB na zona urbana em relação às zonas suburbana e rural e menores índices de infestação na zona rural em comparação à suburbana. Já Ae. albopictus presentou infestação superior na zona suburbana em relação às zonas urbana e rural. A frequência relativa dos grupos de criadouros variou significativamente entre as zonas de urbanização para Ae. aegypti e Ae. albopictus, porém manteve-se constante entre os anos de estudo e espécies de Aedes. Depósitos artificiais pertencentes aos grupos B e C foram os mais frequentes para ambas as espécies nas zonas urbana e suburbana, enquanto depósitos do Grupo A2 foram comumente encontrados contendo larvas de Ae. aegypti na zona rural. Para Ae. aegypti, observou-se frequentemente uma mancha única de alta densidade de criadouros positivos localizada na zona central de Vassouras, ao passo que para Ae. albopictus os criadouros apresentaram-se de forma mais espalhada no espaço, com uma mancha no mapa sobre os bairros da zona urbana e suburbana. A compreensão da ecologia destas espécies e sua ocorrência em diferentes paisagens urbanas, bem como em diferentes períodos sazonais, auxiliam as equipes de controle a planejar estratégias de controle a modo de conter a proliferação destes mosquitos.Aedes aegypti and Aedes albopictus transmit several arboviruses, such as chikungunya, Zika and dengue, which represent some of the biggest public health problems in tropical countries. Since there are still no vaccines available against some of these pathogens, the main way to prevent transmission is to control the insect vectors. Traditional vector control methods include physical / mechanical control, which, by eliminating larval breeding sites, is one of the most effective ways to reduce mosquito populations. However, it is essential to understand the breeding preference of each species, as well as their spatial distribution. In this study, positive breeding sites for Ae. aegypti and Ae. albopictus were identified in neighborhoods with different levels of urbanization in the municipality of Vassouras, RJ, Brazil, in 2017 and 2018. Infestation by both species was investigated over time in urban, suburban and rural areas through the Predial Infestation Indexes (IIP) and Breteau Indexes (IB), as well as the spatio-temporal distribution of positive breeding sites using Kernel maps. The breeding profile was investigated by comparing the relative frequency of the container groups between the years of collection, urbanization zones and Aedes species. IIP and IB of Ae. aegypti and Ae. albopictus were predominantly higher in the months of higher temperature and rainfall. However, the IIP has always remained below 0.9%, indicating a low risk of arbovirus epidemics in Vassouras during 2017 and 2018. Both species were found in urban, suburban and rural areas. Aedes aegypti showed higher values of IIP and IB in the urban area in relation to the suburban and rural areas and lower rates of infestation in the rural area compared to the suburban. Aedes albopictus showed a higher infestation in the suburban area than in urban and rural areas. The relative frequency of container groups varied significantly between urbanization areas for Ae. aegypti and Ae. albopictus, however it remained constant between the years of study and species of Aedes. Artificial deposits belonging to groups B and C were the most frequent for both species in urban and suburban areas, while deposits in Group A2 were commonly found containing Ae. aegypti larvae in the countryside. For Ae. aegypti, a single high-density patch of positive breeding sites was frequently found in the central area of Vassouras, whereas for Ae. albopictus the breeding sites were more spread out in space, with a spot on the map over the urban and suburban neighborhoods. The understanding of the ecology of these species and their occurrence in different urban landscapes, as well as in different seasonal periods, help the control teams to plan control strategies in order to contain the proliferation of these mosquitoes.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAedesInfecçõesEntomologiaÁrea UrbanaZona RuralAedesInfecçõesEntomologiaÁrea UrbanaZona RuralInfestação e criadouros de Aedes aegypti e Aedes albopictus (Diptera: Culicidae) em áreas com diferentes níveis de urbanização do município de Vassouras, Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Vigilância e Controle de Vetoresinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49206/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000247790.pdfapplication/pdf3257763https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/49206/2/000247790.pdf162371b7f0f35ddb5e1c53e07d7b5987MD52icict/492062023-09-04 11:39:35.201oai:www.arca.fiocruz.br:icict/49206Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-09-04T14:39:35Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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