Os bastidores de uma exposição de um museu de história natural: o processo de produção do discurso expositivo e seus agentes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Soares, Marcus
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/52940
Resumo: Esta investigação tem como objetivo entender o processo de produção do discurso expositivo com foco na diversidade biológica de um museu de História Natural. Para isto foi realizado um estudo que trata da elaboração e concepção da exposição “Biodiversidade: conhecer para preservar”, do Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo. Nesse sentido, buscamos compreender: (i) como ocorrem as relações de poder existentes entre diferentes agentes, discursos e agências que estiveram envolvidos na concepção da exposição do Museu de Zoologia da USP?; (ii) quais instâncias e agentes são reguladoras do discurso da exposição?; (iii) como ocorre a seleção de conteúdos, objetos, textos e demais elementos da produção do discurso expositivo?; (iv) e quem define o quê e como será o discurso expositivo final? Estas questões conduzem a produção desta tese, a qual se utiliza de referenciais teóricos metodológicos do campo da educação museal e dos estudos do currículo, mais especificamente, do trabalho desenvolvido por Basil Bernstein e seus conceitos de Dispositivo Pedagógico e Campos Recontextualizadores. Para responder às questões acima, buscou­se identificar os agentes e agências que atuam no Campo Recontextualizador Pedagógico do museu. A coleta de dados aconteceu por meio de três procedimentos diferentes: entrevistas; análise documental e visita e observação da exposição. Foram entrevistados seis sujeitos que estiveram ligados aos processos de planejamento, elaboração e concepção da exposição; analisados documentos produzidos ao longo desses processos disponibilizados pelos gestores do museu e, por último, foi feita observação e registro fotográfico detalhados do espaço expositivo, buscando perceber especificidades e características das diferentes áreas temáticas da exposição. Os resultados mostram que para a seleção e escolha de conteúdos da exposição e do processo de recontextualização do discurso expositivo, atuaram: a história das exposições do MZUSP; a pesquisa realizada pelo corpo de pesquisadores do MZUSP; a equipe da Divisão de Difusão Cultural, os pesquisadores que atuam nos laboratórios que fazem parte da Divisão Científica; a empresa especializada responsável pela concepção e soluções expográficas; o espaço físico; as tradições expositivas do museu e as dos museus de História Natural; e o campo da comunicação em museus. Concluiu­se que diferentes agências e agentes interferiram no Campo Recontextualizador Pedagógico do museu e que neste processo de recontextualização do discurso expositivo há relações de poder e tensões envolvidas nas escolhas e seleção dos conteúdos. Além disso, o trabalho problematiza dois aspectos importantes que estão relacionados a compreensão de que as exposições se estruturam como textos curriculares e como exposições concebidas com características semelhantes às estudadas nesta tese, podem operar reafirmando a exclusão social de uma parcela menos favorecida da população que as visita.
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Nesse sentido, buscamos compreender: (i) como ocorrem as relações de poder existentes entre diferentes agentes, discursos e agências que estiveram envolvidos na concepção da exposição do Museu de Zoologia da USP?; (ii) quais instâncias e agentes são reguladoras do discurso da exposição?; (iii) como ocorre a seleção de conteúdos, objetos, textos e demais elementos da produção do discurso expositivo?; (iv) e quem define o quê e como será o discurso expositivo final? Estas questões conduzem a produção desta tese, a qual se utiliza de referenciais teóricos metodológicos do campo da educação museal e dos estudos do currículo, mais especificamente, do trabalho desenvolvido por Basil Bernstein e seus conceitos de Dispositivo Pedagógico e Campos Recontextualizadores. Para responder às questões acima, buscou­se identificar os agentes e agências que atuam no Campo Recontextualizador Pedagógico do museu. A coleta de dados aconteceu por meio de três procedimentos diferentes: entrevistas; análise documental e visita e observação da exposição. Foram entrevistados seis sujeitos que estiveram ligados aos processos de planejamento, elaboração e concepção da exposição; analisados documentos produzidos ao longo desses processos disponibilizados pelos gestores do museu e, por último, foi feita observação e registro fotográfico detalhados do espaço expositivo, buscando perceber especificidades e características das diferentes áreas temáticas da exposição. Os resultados mostram que para a seleção e escolha de conteúdos da exposição e do processo de recontextualização do discurso expositivo, atuaram: a história das exposições do MZUSP; a pesquisa realizada pelo corpo de pesquisadores do MZUSP; a equipe da Divisão de Difusão Cultural, os pesquisadores que atuam nos laboratórios que fazem parte da Divisão Científica; a empresa especializada responsável pela concepção e soluções expográficas; o espaço físico; as tradições expositivas do museu e as dos museus de História Natural; e o campo da comunicação em museus. Concluiu­se que diferentes agências e agentes interferiram no Campo Recontextualizador Pedagógico do museu e que neste processo de recontextualização do discurso expositivo há relações de poder e tensões envolvidas nas escolhas e seleção dos conteúdos. Além disso, o trabalho problematiza dois aspectos importantes que estão relacionados a compreensão de que as exposições se estruturam como textos curriculares e como exposições concebidas com características semelhantes às estudadas nesta tese, podem operar reafirmando a exclusão social de uma parcela menos favorecida da população que as visita.This investigation aims at understanding the production process of the exposition discourse, by focussing on biological diversity in the context of a Natural History museum. Therefore, a study was carried out, concerning the elaboration and design of the exhibition "Biodiversity: getting to know it, in order to preserve it", in the Zoology Museum of Universidade de São Paulo. Now, our aims are to understand: (i) how power relations can occur among different agents, players, discourses and agencies that were involved in the conception and design of the exhibition at the Zoology Museum of Universidade de São Paulo (USP)?; (ii) which instances and agents can act as regulators of the exhibition discourse?; (iii) how does the selection of content, objects, texts and other elements of the exposition discourse occur?; (iv) who defines what and, besides, what will the final exposition discourse be like? These questions guide the production of this thesis, which uses both theoretical and methodological guidelines from the museum education field as well as curriculum studies, particularly the work developed by Basil Bernstein and his concepts of Pedagogical Device/Apparatus and recontextualizing fields. In order to answer the questions above, we have decided to identify the players/agents and agencies that work in the Pedagogic Recontextualization Field of the museum. We have obtained data by means of three different procedures: interviews, analysis of documents and visits to the above mentioned exhibition venue. Six individuals who were in charge of planning, elaboration and conception of the exhibition were interviewed; documents that were produced along these processes were analysed and were also made available by the managing administrators of the museum and, finally, meticulous observation, in tandem with detailed photographic record of the site of the exhibition were made, thus aiming to perceive and highlight specific aspects and characteristics of the different theme areas of the exhibition. The results show that, for both the selection and choice of the content of the exhibition as well as the process of recontextualization of the exposition discourse, it was key to count on: the history of the exhibitions at the MZUSP; the research carried out by the researchers of the MZUSP; the Cultural Diffusion Department; the researchers who work at the laboratories that are part of the Scientific Department; the specialised company in charge of the conception, design and expographic solutions; the premises of the place; the long tradition of exhibitions of the museum, as well as those of the museums of Natural History; and the communication sector in museums. It is possible to conclude that different agencies and players/agents were able to interfere in the Pedagogic Recontextualization Field of the museum and that in the process of recontextualization of the exposition discourse there are power relations and there are tensions involved in the choice and selection of contents. Besides, the work discusses two important aspects that are related to the understanding that the exhibitions are structured as curricular texts and as exhibitions that are conceived with characteristics that are similar to those studied in this thesis, being able to work by reaffirming the social exclusion of a less privileged section of the population that visits them.CNPqFundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Museu da Vida. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal Fluminense. Faculdade de Educação. Niterói, RJ, Brasil.porMuseu de história naturalEducação em museusEducação não-formalCurrículoNatural history museumsMuseum educationNon formal educationCurriculumMuseusEducaçãoCurrículoOs bastidores de uma exposição de um museu de história natural: o processo de produção do discurso expositivo e seus agentesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2019Universidade Federal Fluminense. Faculdade de EducaçãoNiterói/RJPrograma de Pós-Graduação em Educaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83070https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52940/1/license.txt0c3df359f476a363b0108402bdea73d3MD51ORIGINALTESE MARCUS SOARES_VERSÃO FINAL.pdfTESE MARCUS SOARES_VERSÃO FINAL.pdfapplication/pdf9357983https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/52940/2/TESE%20MARCUS%20SOARES_VERS%c3%83O%20FINAL.pdf5cc6b34f76edbd70113d6a49633758e0MD52icict/529402022-05-26 18:27:49.171oai:www.arca.fiocruz.br:icict/52940Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpNYXJjdXMgIFNvYXJlcywgQ1BGOiA4NjUuMTQ0LjQwNy05NywgdmluY3VsYWRvIGEgQ09DIC0gQ2FzYSBkZSBPc3dhbGRvIENydXoKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-05-26T21:27:49Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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