Vulnerabilidade e acesso a atenção a saúde e às ações de prevenção à face das doenças de transmissão vetorial na zona transfronteiriça Brasil-Guiana Francesa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mendes, Anapaula Martins
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Peiter, Paulo Cesar, Eugênio, Nádia Cristine Coelho, Trindade, Fábio Rodrigues, Franco, Vivian da Cruz, Morel, Valerie, Roux, Emmanuel, Gomes, Margarete do Socorro Mendonça, Gastel, Benoit Van
Tipo de documento: Artigo de conferência
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38009
Resumo: As doenças vetoriais são importante problema de saúde pública na fronteira franco-brasileira. A presença de populações vulneráveis e a mobilidade dos agentes patológicos contribuem para o risco de malária e outras doenças como a dengue, o chikungunya, zika e febre amarela, tal qual foi observado durante a epidemia de zika em nesta região em 2014 e 2015, ou dos alertas de febre amarela em 2017. Caracterizar a vulnerabilidade relacionada ao acesso à saúde e à prevenção das doenças vetoriais a partir das percepções e representações dos atores relacionados ao processo de prevenção e atenção à saúde local em ambos os lados da fronteira. A abordagem se deu a partir da prática de grupos focais e da cartografia participativa, dos dois lados da fronteira, em momentos distintos, para analisar as percepções e representações sobre a saúde e as ações de prevenção através da abordagem dos principais atores envolvidos como a exemplo temos os gestores, ONGs, profissionais de saúde e conselheiros de saúde – atores sociais que deliberam em relação às ações de saúde no lado brasileiro. Os temas abordados estavam relacionados ao acesso aos serviços de atenção e prevenção de doenças, com foco nas transmitidas por vetores. As discussões foram acompanhadas pelos pesquisadores, gravadas e transcritas para sua posterior análise e validação. Nos aspectos trazidos está a necessidade em desenvolver competências interculturais para o fortalecimento da atenção à saúde compreendendo as singularidades relacionadas às diferentes culturas na fronteira onde estão presentes crioulos, ribeirinhos, indígenas, garimpeiros, entre outros. A problemática das doenças vetoriais foi levantada em ambos os lados da fronteira e as distinções de protocolos de atendimento e tratamento foram trazidas como importantes a serem discutidas. Além destas as infecções sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS, parecem preocupar os atores na região, assim como aspectos relacionados à migração e as dificuldades relacionadas às cooperações técnicas firmadas. Diversas fontes de vulnerabilidade são identificadas a partir das representações dos atores; desde aspectos socioeconômicos e culturais até a formulação de políticas púbicas. Para responder às especificidades locais nesta região minimizando algumas situações, incluindo à alta mobilidade populacional na região, característica importante apontada, precisam ser fortalecidas as ações de cooperação transfronteiriça a partir do protagonismo local.
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A presença de populações vulneráveis e a mobilidade dos agentes patológicos contribuem para o risco de malária e outras doenças como a dengue, o chikungunya, zika e febre amarela, tal qual foi observado durante a epidemia de zika em nesta região em 2014 e 2015, ou dos alertas de febre amarela em 2017. Caracterizar a vulnerabilidade relacionada ao acesso à saúde e à prevenção das doenças vetoriais a partir das percepções e representações dos atores relacionados ao processo de prevenção e atenção à saúde local em ambos os lados da fronteira. A abordagem se deu a partir da prática de grupos focais e da cartografia participativa, dos dois lados da fronteira, em momentos distintos, para analisar as percepções e representações sobre a saúde e as ações de prevenção através da abordagem dos principais atores envolvidos como a exemplo temos os gestores, ONGs, profissionais de saúde e conselheiros de saúde – atores sociais que deliberam em relação às ações de saúde no lado brasileiro. Os temas abordados estavam relacionados ao acesso aos serviços de atenção e prevenção de doenças, com foco nas transmitidas por vetores. As discussões foram acompanhadas pelos pesquisadores, gravadas e transcritas para sua posterior análise e validação. Nos aspectos trazidos está a necessidade em desenvolver competências interculturais para o fortalecimento da atenção à saúde compreendendo as singularidades relacionadas às diferentes culturas na fronteira onde estão presentes crioulos, ribeirinhos, indígenas, garimpeiros, entre outros. A problemática das doenças vetoriais foi levantada em ambos os lados da fronteira e as distinções de protocolos de atendimento e tratamento foram trazidas como importantes a serem discutidas. Além destas as infecções sexualmente transmissíveis, incluindo a AIDS, parecem preocupar os atores na região, assim como aspectos relacionados à migração e as dificuldades relacionadas às cooperações técnicas firmadas. Diversas fontes de vulnerabilidade são identificadas a partir das representações dos atores; desde aspectos socioeconômicos e culturais até a formulação de políticas púbicas. Para responder às especificidades locais nesta região minimizando algumas situações, incluindo à alta mobilidade populacional na região, característica importante apontada, precisam ser fortalecidas as ações de cooperação transfronteiriça a partir do protagonismo local.Universidade Federal do Amapá. Macapá, AP, Brasil / Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, SC, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Doenças Parasitárias. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Amapá. Macapá, AP, Brasil.Universidade Federal do Amapá. Macapá, AP, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Université d'Artois. Arras, França.UMR Espace-Dev. Montpellier, França / Institut de Recherche pour le Développement. 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Guiana, França.porABRASCOPrevençãoDoenças vetoriaisSaúde públicaFronteira Franco-BrasileiraVulnerabilidade e acesso a atenção a saúde e às ações de prevenção à face das doenças de transmissão vetorial na zona transfronteiriça Brasil-Guiana Francesainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38009/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALAnapaula_Martins_Mendes.pdfapplication/pdf1364032https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38009/2/Anapaula_Martins_Mendes.pdf2379fabefc9e0b87c6160f8b7f7da7e0MD52TEXTAnapaula_Martins_Mendes.pdf.txtAnapaula_Martins_Mendes.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38009/3/Anapaula_Martins_Mendes.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/380092022-06-24 13:08:44.492oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38009Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-24T16:08:44Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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