Aplicabilidade de anticorpos monoclonais e soros hiperiumunes, na técnica de imuno-histoquímica, para o diagnóstico da leishmaniose tegumentar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Saliba, Juliana Wilke
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/40113
Resumo: Existem diferentes métodos descritos para o diagnóstico laboratorial da leishmaniose tegumentar (LT). A imuno-histoquímica (IHQ) é considerada uma técnica alternativa e complementar do exame histopatológico para o diagnóstico da doença. Entretanto, as evidências sobre a aplicabilidade, reprodutibilidade e o desempenho de anticorpos monoclonais e soros hiperimunes disponíveis para a técnica de IHQ são relativamente escassas. Por isso, foram selecionados, a partir de uma pesquisa de anticorpos comerciais ou registrados em base de dados, dois anticorpos monoclonais (AcMo), um anti-Leishmania A2 (AcMo-A2) e outro anti-Leishmania GP63 (AcMo-GP63), e incluídos dois soros hiperimunes, um produzido contra a proteína recombinante KMP-11 de L. braziliensis (SH-KMP-11) e outro obtido de um “pool” de soros de cães diagnosticados com leishmaniose visceral (SH), para a realização deste trabalho. A padronização da técnica de IHQ foi realizada em amostras de lesões de pele de hamsters infectados experimentalmente com L. braziliensis, L. amazonensis e L. guyanensis. O desempenho da técnica de IHQ, usando anticorpos monoclonais e soros hiperimunes foi avaliado em 72 amostras de lesões de pacientes com suspeita clínica de LT, atendidos no Centro de Referência em Leishmanioses do Instituto René Rachou/FIOCRUZ. Os resultados foram interpretados por três observadores independentes, de acordo com os critérios “Topografia”, “Localização” e “Forma”. A maior sensibilidade e área sob a curva (AUC) da técnica de IHQ foram de 66,1% e 0,761 com o uso do SH para diagnóstico da LT. Ao comparar os resultados da IHQ com outros exames de referência, foi observado que a IHQ e o exame direto (imprint) apresentaram uma proporção de 73,4% de casos corretos e a IHQ e a PCR convencional uma proporção de 70,8% de casos corretos. A concordância entre os observadores variou conforme o critério de análise morfológica e o propósito da interpretação da IHQ. Adicionalmente, os resultados da técnica de IHQ foram muito influenciados pelo tempo de evolução da lesão. A positividade da IHQ nas lesões recentes, com tempo menor ou igual a 75 dias, foi quatro vezes maior (Odds ratio = 4,04) que nas lesões antigas. Os resultados obtidos nesse estudo confirmam que a técnica de IHQ, usando soro hiperimune de cão, constitui uma importante ferramenta no diagnóstico laboratorial da LT.
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Por isso, foram selecionados, a partir de uma pesquisa de anticorpos comerciais ou registrados em base de dados, dois anticorpos monoclonais (AcMo), um anti-Leishmania A2 (AcMo-A2) e outro anti-Leishmania GP63 (AcMo-GP63), e incluídos dois soros hiperimunes, um produzido contra a proteína recombinante KMP-11 de L. braziliensis (SH-KMP-11) e outro obtido de um “pool” de soros de cães diagnosticados com leishmaniose visceral (SH), para a realização deste trabalho. A padronização da técnica de IHQ foi realizada em amostras de lesões de pele de hamsters infectados experimentalmente com L. braziliensis, L. amazonensis e L. guyanensis. O desempenho da técnica de IHQ, usando anticorpos monoclonais e soros hiperimunes foi avaliado em 72 amostras de lesões de pacientes com suspeita clínica de LT, atendidos no Centro de Referência em Leishmanioses do Instituto René Rachou/FIOCRUZ. Os resultados foram interpretados por três observadores independentes, de acordo com os critérios “Topografia”, “Localização” e “Forma”. A maior sensibilidade e área sob a curva (AUC) da técnica de IHQ foram de 66,1% e 0,761 com o uso do SH para diagnóstico da LT. Ao comparar os resultados da IHQ com outros exames de referência, foi observado que a IHQ e o exame direto (imprint) apresentaram uma proporção de 73,4% de casos corretos e a IHQ e a PCR convencional uma proporção de 70,8% de casos corretos. A concordância entre os observadores variou conforme o critério de análise morfológica e o propósito da interpretação da IHQ. Adicionalmente, os resultados da técnica de IHQ foram muito influenciados pelo tempo de evolução da lesão. A positividade da IHQ nas lesões recentes, com tempo menor ou igual a 75 dias, foi quatro vezes maior (Odds ratio = 4,04) que nas lesões antigas. Os resultados obtidos nesse estudo confirmam que a técnica de IHQ, usando soro hiperimune de cão, constitui uma importante ferramenta no diagnóstico laboratorial da LT.Different methods are described for the laboratory diagnosis of tegumentary leishmaniasis (TL). Immunohistochemistry (IHC) is considered an alternative and complementary technique of histopathological examination for the diagnosis of TL. However, evidences on the applicability, reproducibility and performance of available monoclonal antibodies and hyperimmune sera are relatively scarces. Therefore, two monoclonal antibodies (mAb), one anti-Leishmania A2 (AcMo-A2) and one anti-Leishmania GP63 (mAb-GP63) were selected from a commercial antibody database, and included two hyperimmune sera, one produced against L. braziliensis recombinant protein KMP-11 (HS KMP-11) and the other obtained from a pool of sera from dogs diagnosed with visceral leishmaniasis (SH) for the accomplishment of this work at the Reference Center on Leishmaniasis of the René Rachou / FIOCRUZ Institute. The standardization of the IHC technique was performed on samples of skin lesions of hamsters experimentally infected with L. braziliensis L. amazonensis and L. guyanensis. The performance of the IHC, using mAb or HS was evaluated in72 lesion samples from patients with clinical suspicion of TL and interpreted by three independent observers according to the “Topography”, “Location” and “Shape” criteria. The highest sensitivity and area under the curve (AUC) of the IHC technique were 66.1% and 0.761, respectively, with HS. When comparing the results of the IHC with other reference exams, it was observed that the IHC and the direct examination (imprint) had a proportion of 73.4% of correct cases and the IHC and the conventional PCR had a proportion of 70.8% of correct cases. The agreement between the observers varied according to the criterion of morphological analysis and the purpose of the interpretation of the IHC. In addition, the results of the IHC technique were strongly influenced by the time evolution of the lesion. The IHC positivity in the recent lesions, with time less than or equal to 75 days, was four times greater (Odds ratio = 4.04) than in the old lesions. The results obtained in this study confirm that the IHC technique, using hyperimmune dog sera, is an important tool in laboratory diagnosis of LT.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e TecnológicoFundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil.porLeishmaniose tegumentarDiagnóstico laboratorialTécnica de imuno-histoquímicaAnticorpo monoclonalSoro hiperimuneCutaneous leishmaniasisLaboratory diagnosisImmunohistochemistryDiagnóstico Laboratorial/métodosLeishmaniose Mucocutânea/diagnósticoTécnicas ImunomarcadorasMonoclonal antibodyHyperimmune serumAplicabilidade de anticorpos monoclonais e soros hiperiumunes, na técnica de imuno-histoquímica, para o diagnóstico da leishmaniose tegumentarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019Fundação Oswaldo Cruz. Instituto René Rachou. Belo Horizonte, MG, BrasilUniversidade Federal do Triângulo Mineiro. Uberaba, MG, BrasilMestrado AcadêmicoBelo Horizonte, MGPrograma de Pós-Graduação em Ciências da Saúdeinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40113/1/license.txt9193a7c197bc67acd023525e72a03240MD51ORIGINALD_2019_Juliana Wike Saliba.pdfD_2019_Juliana Wike Saliba.pdfapplication/pdf1476165https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40113/2/D_2019_Juliana%20Wike%20Saliba.pdfe421270ba8935395e469ce6cd44f766dMD52TEXTD_2019_Juliana Wike Saliba.pdf.txtD_2019_Juliana Wike Saliba.pdf.txtExtracted texttext/plain120485https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/40113/3/D_2019_Juliana%20Wike%20Saliba.pdf.txt24cbb06220f41c5e034aaf79788a0e8eMD53icict/401132020-02-25 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