Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Angélica Marocchio
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31238
Resumo: A mortalidade materna é um indicador sensível das condições de vida da população e tem revelado que 92% destas mortes são evitáveis por acesso oportuno a serviços de saúde qualificados. Os níveis de mortalidade materna nos países em desenvolvimento são significativamente superiores aqueles observados em países desenvolvidos e embora estejam em decréscimo no mundo, apenas 5% dos países signatários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio alcançaram a meta de reduzir a mortalidade materna em 75% entre 1990-2015. Entretanto, sabe-se que a mensuração acurada da mortalidade materna é difícil, devido a dificuldades na atribuição de causas de morte ou insuficiência de informações sobre a gravidez ou puerpério. A existência da gravidez ou puerpério no momento da morte e a causa básica do óbito são fatores chaves para a classificação da morte de mulheres no ciclo gravídico puerperal com reflexo direto na Razão de Mortalidade Materna. No Brasil predominam as mortes por causas obstétricas diretas em especial as doenças hipertensivas, síndromes hemorrágicas, infecção puerperal e aborto. A região Norte do país tem sido descrita com a mais elevada razão de mortalidade materna e também com a maior proporção de mortes por causas maternas. Neste contexto o objetivo deste estudo é analisar a mortalidade por causas maternas em mulheres de 10 a 49 anos, residentes em Manaus, com óbito ocorrido no período de 2006 a 2015 e informado ao Sistema de Informação sobre Mortalidade, descrevendo a evolução da Razão de Mortalidade Materna e o perfil das mortes no ciclo gravídico puerperal ampliado com ênfase nas mortes por causas maternas. Os dados deste estudo são secundários e provenientes do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os resultados encontrados demonstram que Manaus não alcançou o 5ODM e ao contrário incrementou em 52% a RMM de 1996 a 2015. Identificou-se a possibilidade de haver outro incremento sobre o primeiro de 5,9% à RMM se os óbitos do puerpério tardio fossem considerados. Entre as 7155 mulheres em idade fértil identificadas, 4,9% estavam grávidas ou no puerpério ampliado no momento da morte, 80,5% morreram por causas maternas e 19,5% por outras causas. A predominância de causas é de obstétricas diretas em 60,6% das mortes, seguidas das obstétricas indiretas em 33,5% e as não especificadas em 6,3% do total de mortes maternas. A mortalidade por causas maternas está concentrada na faixa etária de 20 a 34 anos, em solteiras, com escolaridade em nível médio e de raça/cor parda, entretanto a ocorrência na adolescência tem sido 4 vezes maior que no outro extremo de idade de 40 a 49 anos. Foram observadas incompletudes do SIM para variáveis de estado civil (9,5%), escolaridade (13%) e para raça/cor (6%), contudo a investigação epidemiológica do óbito foi realizada em 77,4% do total conduzindo ao resgate de 11 óbitos por causas maternas e alteração/adequação de causa básica para outros 33.
id CRUZ_1e0846f863c26d923316564ac5ea1953
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/31238
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Tavares, Angélica MarocchioBelo, Elsia NascimentoBrock, Marianna FacchinettiMartinez Espinosa, Flor Ernestina2019-01-22T19:28:12Z2019-01-22T19:28:12Z2017TAVARES, Angélica Marocchio. Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015. 2017. 44f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2017.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31238A mortalidade materna é um indicador sensível das condições de vida da população e tem revelado que 92% destas mortes são evitáveis por acesso oportuno a serviços de saúde qualificados. Os níveis de mortalidade materna nos países em desenvolvimento são significativamente superiores aqueles observados em países desenvolvidos e embora estejam em decréscimo no mundo, apenas 5% dos países signatários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio alcançaram a meta de reduzir a mortalidade materna em 75% entre 1990-2015. Entretanto, sabe-se que a mensuração acurada da mortalidade materna é difícil, devido a dificuldades na atribuição de causas de morte ou insuficiência de informações sobre a gravidez ou puerpério. A existência da gravidez ou puerpério no momento da morte e a causa básica do óbito são fatores chaves para a classificação da morte de mulheres no ciclo gravídico puerperal com reflexo direto na Razão de Mortalidade Materna. No Brasil predominam as mortes por causas obstétricas diretas em especial as doenças hipertensivas, síndromes hemorrágicas, infecção puerperal e aborto. A região Norte do país tem sido descrita com a mais elevada razão de mortalidade materna e também com a maior proporção de mortes por causas maternas. Neste contexto o objetivo deste estudo é analisar a mortalidade por causas maternas em mulheres de 10 a 49 anos, residentes em Manaus, com óbito ocorrido no período de 2006 a 2015 e informado ao Sistema de Informação sobre Mortalidade, descrevendo a evolução da Razão de Mortalidade Materna e o perfil das mortes no ciclo gravídico puerperal ampliado com ênfase nas mortes por causas maternas. Os dados deste estudo são secundários e provenientes do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os resultados encontrados demonstram que Manaus não alcançou o 5ODM e ao contrário incrementou em 52% a RMM de 1996 a 2015. Identificou-se a possibilidade de haver outro incremento sobre o primeiro de 5,9% à RMM se os óbitos do puerpério tardio fossem considerados. Entre as 7155 mulheres em idade fértil identificadas, 4,9% estavam grávidas ou no puerpério ampliado no momento da morte, 80,5% morreram por causas maternas e 19,5% por outras causas. A predominância de causas é de obstétricas diretas em 60,6% das mortes, seguidas das obstétricas indiretas em 33,5% e as não especificadas em 6,3% do total de mortes maternas. A mortalidade por causas maternas está concentrada na faixa etária de 20 a 34 anos, em solteiras, com escolaridade em nível médio e de raça/cor parda, entretanto a ocorrência na adolescência tem sido 4 vezes maior que no outro extremo de idade de 40 a 49 anos. Foram observadas incompletudes do SIM para variáveis de estado civil (9,5%), escolaridade (13%) e para raça/cor (6%), contudo a investigação epidemiológica do óbito foi realizada em 77,4% do total conduzindo ao resgate de 11 óbitos por causas maternas e alteração/adequação de causa básica para outros 33.Maternal mortality is a sensitive indicator of the population's living conditions and has shown that 92% of these deaths are preventable due to timely access to skilled health services. Maternal mortality levels in developing countries are significantly higher than those in developed countries, and while declining worldwide, only 5% of the Millennium Development Goal countries have achieved the goal of reducing maternal mortality by 75% between 1990 -2015. However, it is known that accurate measurement of maternal mortality is difficult, due to difficulties in assigning causes of death or insufficient information on pregnancy or puerperium. The existence of pregnancy or puerperium at the time of death and the underlying cause of death are key factors for the classification of death of women in the puerperal gravid cycle with a direct reflection on the Maternal Mortality Ratio. In Brazil, deaths from direct obstetric causes predominate, especially hypertensive diseases, hemorrhagic syndromes, puerperal infection and abortion. The northern region of the country has been described as having the highest maternal mortality ratio and the highest proportion of maternal deaths. In this context, the objective of this study is to analyze the mortality from maternal causes in women aged 10 to 49 years, living in Manaus, with a death occurred in the period from 2006 to 2015 and informed to the Mortality Information System, describing the evolution of the Mortality Ratio Maternal mortality and the profile of deaths in the extended puerperal pregnancy cycle with emphasis on maternal deaths. Data from this study are secondary and come from the Information System on Mortality (SIM) and Information System on Live Births (SINASC). The results show that Manaus did not reach 5ODM and instead increased 52% to MMR from 1996 to 2015. It was also identified an additional increase of 5.9% to MMR if late puerperium deaths were considered. Among the 7,155 women of childbearing age identified, 4.9% were pregnant or in the enlarged puerperium at the time of death, 80.5% died from maternal causes and 19.5% from other causes. The predominance of causes is direct obstetrics in 60.6% of deaths, followed by indirect obstetrics in 33.5% and those not specified in 6.3% of total maternal deaths. Mortality due to maternal causes is concentrated in the age group of 20 to 34 years old, in singles, with medium level education and race / brown color, however the occurrence in adolescence has been 4 times higher than in the other extreme of 40 years 49 years. SIM complements were observed for variables of civil status (9.5%), schooling (13%) and race / color (6%), however the epidemiological investigation of death was performed in 77.4% of the total, leading to redemption of 11 deaths due to maternal causes and alteration / adaptation of basic causes to others 33.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisas Leônidas e Maria Deane. Manaus, AM, Brasil.porSaúde da mulherMortalidade maternaWomen’s healthMaternal mortalityMortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2017-08-30Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Leônidas e Maria DeaneMestrado AcadêmicoManaus, AMPrograma de Pós-Graduação em Condições de Vida e Situações de Saúde na Amazôniainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83082https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31238/1/license.txt43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81bMD51ORIGINALDissertacao Angelica Marocchio Tavares.pdfDissertacao Angelica Marocchio Tavares.pdfapplication/pdf1526431https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31238/2/Dissertacao%20Angelica%20Marocchio%20Tavares.pdfd950d767b6ee7f8840c1cb99acaf4ce2MD52TEXTDissertacao Angelica Marocchio Tavares.pdf.txtDissertacao Angelica Marocchio Tavares.pdf.txtExtracted texttext/plain85253https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31238/3/Dissertacao%20Angelica%20Marocchio%20Tavares.pdf.txt08ed0513c7fec6acb827fbd58ee635b8MD53icict/312382019-01-23 02:01:50.595oai:www.arca.fiocruz.br:icict/31238Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpZY2FybyBTYW50b3MsIENQRjogMjc1LjA5OS41ODItNTMsIHZpbmN1bGFkbyBhIElMTUQgLSBJbnN0aXR1dG8gTGXDtG5pZGFzIGUgTWFyaWEgRGVhbmUKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352019-01-23T04:01:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
title Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
spellingShingle Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
Tavares, Angélica Marocchio
Saúde da mulher
Mortalidade materna
Women’s health
Maternal mortality
title_short Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
title_full Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
title_fullStr Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
title_full_unstemmed Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
title_sort Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015
author Tavares, Angélica Marocchio
author_facet Tavares, Angélica Marocchio
author_role author
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Belo, Elsia Nascimento
Brock, Marianna Facchinetti
dc.contributor.author.fl_str_mv Tavares, Angélica Marocchio
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Martinez Espinosa, Flor Ernestina
contributor_str_mv Martinez Espinosa, Flor Ernestina
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Saúde da mulher
Mortalidade materna
topic Saúde da mulher
Mortalidade materna
Women’s health
Maternal mortality
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Women’s health
Maternal mortality
description A mortalidade materna é um indicador sensível das condições de vida da população e tem revelado que 92% destas mortes são evitáveis por acesso oportuno a serviços de saúde qualificados. Os níveis de mortalidade materna nos países em desenvolvimento são significativamente superiores aqueles observados em países desenvolvidos e embora estejam em decréscimo no mundo, apenas 5% dos países signatários dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio alcançaram a meta de reduzir a mortalidade materna em 75% entre 1990-2015. Entretanto, sabe-se que a mensuração acurada da mortalidade materna é difícil, devido a dificuldades na atribuição de causas de morte ou insuficiência de informações sobre a gravidez ou puerpério. A existência da gravidez ou puerpério no momento da morte e a causa básica do óbito são fatores chaves para a classificação da morte de mulheres no ciclo gravídico puerperal com reflexo direto na Razão de Mortalidade Materna. No Brasil predominam as mortes por causas obstétricas diretas em especial as doenças hipertensivas, síndromes hemorrágicas, infecção puerperal e aborto. A região Norte do país tem sido descrita com a mais elevada razão de mortalidade materna e também com a maior proporção de mortes por causas maternas. Neste contexto o objetivo deste estudo é analisar a mortalidade por causas maternas em mulheres de 10 a 49 anos, residentes em Manaus, com óbito ocorrido no período de 2006 a 2015 e informado ao Sistema de Informação sobre Mortalidade, descrevendo a evolução da Razão de Mortalidade Materna e o perfil das mortes no ciclo gravídico puerperal ampliado com ênfase nas mortes por causas maternas. Os dados deste estudo são secundários e provenientes do Sistema de Informação Sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC). Os resultados encontrados demonstram que Manaus não alcançou o 5ODM e ao contrário incrementou em 52% a RMM de 1996 a 2015. Identificou-se a possibilidade de haver outro incremento sobre o primeiro de 5,9% à RMM se os óbitos do puerpério tardio fossem considerados. Entre as 7155 mulheres em idade fértil identificadas, 4,9% estavam grávidas ou no puerpério ampliado no momento da morte, 80,5% morreram por causas maternas e 19,5% por outras causas. A predominância de causas é de obstétricas diretas em 60,6% das mortes, seguidas das obstétricas indiretas em 33,5% e as não especificadas em 6,3% do total de mortes maternas. A mortalidade por causas maternas está concentrada na faixa etária de 20 a 34 anos, em solteiras, com escolaridade em nível médio e de raça/cor parda, entretanto a ocorrência na adolescência tem sido 4 vezes maior que no outro extremo de idade de 40 a 49 anos. Foram observadas incompletudes do SIM para variáveis de estado civil (9,5%), escolaridade (13%) e para raça/cor (6%), contudo a investigação epidemiológica do óbito foi realizada em 77,4% do total conduzindo ao resgate de 11 óbitos por causas maternas e alteração/adequação de causa básica para outros 33.
publishDate 2017
dc.date.issued.fl_str_mv 2017
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-01-22T19:28:12Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-01-22T19:28:12Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv TAVARES, Angélica Marocchio. Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015. 2017. 44f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2017.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31238
identifier_str_mv TAVARES, Angélica Marocchio. Mortalidade por causas maternas em Manaus de 2006 a 2015. 2017. 44f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública) - Instituto Leônidas e Maria Deane, Fundação Oswaldo Cruz, Manaus, 2017.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/31238
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31238/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31238/2/Dissertacao%20Angelica%20Marocchio%20Tavares.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/31238/3/Dissertacao%20Angelica%20Marocchio%20Tavares.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 43cf57123dace9a28c9f6b2c996fa81b
d950d767b6ee7f8840c1cb99acaf4ce2
08ed0513c7fec6acb827fbd58ee635b8
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798324647762067456