Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: LEITE, Samara Miranda.
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCG
Texto Completo: http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11310
Resumo: A mortalidade materna de acordo com a Organização Mundial da Saúde é definida como a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o parto, independente da duração ou da localização da mesma, por meio de qualquer causa relacionada com ou agravada pela gestação ou por condutas tomadas em relação a ela. Dada sua magnitude e sua difícil redução é considerada um grave problema de saúde pública, uma vez que na maioria das vezes suas causas são casos evitáveis, mas continuam ocorrendo no Brasil e no mundo. Devido a essa realidade, várias foram as estratégias desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, no entanto, os casos de mortalidade materna ainda são bastante recorrentes. O estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo transversal, descritivo, retrospectivo de base secundária com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no mês de outubro do corrente ano por meio de um roteiro pré-estabelecido para registro das informações contidas no Sistema de Informações sobre Mortalidade, disponível de forma online no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A amostra obtida correspondeu a 15.474 registros de óbitos maternos no Brasil, entre os anos de 2007 e 2017. Utilizou-se de estatística descritiva simples para análise dos dados, sendo estes apresentados em tabelas e gráfico. Por se tratar de um estudo que foi realizado com dados de livre acesso, em que não há implicações diretas aos seres humanos, não houve a necessidade de encaminhamento ao Comitê de Ética em Pesquisa. Verificou-se que entre as regiões prevaleceu a região Sudeste com o maior percentual de óbitos maternos. De acordo com os dados sociodemográficos predominaram mulheres com faixa etária entre 20 a 29 anos, pardas, solteiras e com oito a 11 anos de escolaridade. Quanto às características dos óbitos, o momento do óbito aconteceu principalmente durante o puerpério, até 42 dias, tendo como principal local o hospital e as causas diretas como as causas prevalentes do óbito, destacando a eclampsia e pré-eclampsia. O estudo torna-se relevante por caracterizar os dados prevalentes acerca da mortalidade materna, levando ao conhecimento tanto dos gestores como dos profissionais de saúde sobre a realidade vivenciada no Brasil. Assim, pela importância desses dados ressalta-se a necessidade da notificação adequada das mortes maternas, a fim de colaborar no planejamento das ações para mudar o cenário encontrado, como também se espera contribuir nas reflexões acerca da temática, para que mais estudos sejam desenvolvidos, e a mesma receba a atenção adequada, para que seja possível reduzir os registros dos óbitos maternos durante os anos.
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spelling BATISTA, Jessika Lopes Figueiredo Pereira.PEREIRA, J. L. F.http://lattes.cnpq.br/1291036327003087FÉLIX, Talyta Gonçalves da Silva.NASCIMENTO, Aissa Romina Silva do.LEITE, S. M.http://lattes.cnpq.br/7897896514166823LEITE, Samara Miranda.A mortalidade materna de acordo com a Organização Mundial da Saúde é definida como a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o parto, independente da duração ou da localização da mesma, por meio de qualquer causa relacionada com ou agravada pela gestação ou por condutas tomadas em relação a ela. Dada sua magnitude e sua difícil redução é considerada um grave problema de saúde pública, uma vez que na maioria das vezes suas causas são casos evitáveis, mas continuam ocorrendo no Brasil e no mundo. Devido a essa realidade, várias foram as estratégias desenvolvidas pelo Ministério da Saúde, no entanto, os casos de mortalidade materna ainda são bastante recorrentes. O estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo transversal, descritivo, retrospectivo de base secundária com abordagem quantitativa. Os dados foram coletados no mês de outubro do corrente ano por meio de um roteiro pré-estabelecido para registro das informações contidas no Sistema de Informações sobre Mortalidade, disponível de forma online no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. A amostra obtida correspondeu a 15.474 registros de óbitos maternos no Brasil, entre os anos de 2007 e 2017. Utilizou-se de estatística descritiva simples para análise dos dados, sendo estes apresentados em tabelas e gráfico. Por se tratar de um estudo que foi realizado com dados de livre acesso, em que não há implicações diretas aos seres humanos, não houve a necessidade de encaminhamento ao Comitê de Ética em Pesquisa. Verificou-se que entre as regiões prevaleceu a região Sudeste com o maior percentual de óbitos maternos. De acordo com os dados sociodemográficos predominaram mulheres com faixa etária entre 20 a 29 anos, pardas, solteiras e com oito a 11 anos de escolaridade. Quanto às características dos óbitos, o momento do óbito aconteceu principalmente durante o puerpério, até 42 dias, tendo como principal local o hospital e as causas diretas como as causas prevalentes do óbito, destacando a eclampsia e pré-eclampsia. O estudo torna-se relevante por caracterizar os dados prevalentes acerca da mortalidade materna, levando ao conhecimento tanto dos gestores como dos profissionais de saúde sobre a realidade vivenciada no Brasil. Assim, pela importância desses dados ressalta-se a necessidade da notificação adequada das mortes maternas, a fim de colaborar no planejamento das ações para mudar o cenário encontrado, como também se espera contribuir nas reflexões acerca da temática, para que mais estudos sejam desenvolvidos, e a mesma receba a atenção adequada, para que seja possível reduzir os registros dos óbitos maternos durante os anos.The maternal mortality according to the World Health Organization is defined as the death of a woman during pregnancy or up to 42 days after delivery, regardless of its duration or location, by any cause related to or aggravated by pregnancy or by conduct taken in relation to it. Given its magnitude and its difficult reduction, it is considered a serious public health problem, since its causes are mostly preventable cases, but continue to occur in Brazil and worldwide. Due to this reality, there were several strategies developed by the Ministry of Health, however, cases of maternal mortality are still quite recurrent. The study aimed to analyze the epidemiological profile of maternal mortality in Brazil. This is a cross-sectional, descriptive, retrospective secondary-based epidemiological study with a quantitative approach. Data were collected in October of this year by means of a pre-established script for recording information contained in the Mortality Information System, available online at the Department of Informatics of the Unified Health System. The sample obtained corresponded to 15.474 records of maternal deaths in Brazil between 2007 and 2017. We used simple descriptive statistics for data analysis, which are presented in tables and graphs. As this was a study that was conducted with open access data, in which there are no direct implications for humans, there was no need for referral to the Research Ethics Committee. It was found that among the regions prevailed the Southeast region with the highest percentage of maternal deaths. According to sociodemographic data, women aged between 20 and 29 years old, brown, single and with eight to 11 years of schooling predominated. Regarding the characteristics of the deaths, the moment of death occurred mainly during the puerperium, up to 42 days, having as its main location the hospital and the direct causes as the prevalent causes of death, highlighting eclampsia and preeclampsia. The study becomes relevant because it characterizes the prevalent data on maternal mortality, leading to the knowledge of both managers and health professionals about the reality experienced in Brazil. Thus, the importance of these data highlights the need for adequate notification of maternal deaths, in order to collaborate in the planning of actions to change the scenario found. As it is also expected to contribute to the reflections on the subject, so that further studies are developed, and it receives adequate attention, so that it is possible to reduce the records of maternal deaths over the years.Submitted by Luciana Lima (lurinhopb@hotmail.com) on 2020-01-29T11:11:14Z No. of bitstreams: 1 SAMARA MIRANDA LEITE. TCC. BACHARELADO EM ENFERMEGM. 2019.pdf: 577232 bytes, checksum: 7c6c0064379cb03aa87a82945f5edb69 (MD5)Made available in DSpace on 2020-01-29T11:11:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SAMARA MIRANDA LEITE. TCC. BACHARELADO EM ENFERMEGM. 2019.pdf: 577232 bytes, checksum: 7c6c0064379cb03aa87a82945f5edb69 (MD5) Previous issue date: 2019-12-02Universidade Federal de Campina GrandeUFCGBrasilCentro de Formação de Professores - CFPEnfermagem.Mortalidade materna - período gestacionalSaúde da mulherEpidemiologiaMaternal Mortality - Gestational PeriodWomen's HealthEpidemiologyPerfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil.Epidemiological profile of maternal mortality in Brazil.2019-12-022020-01-29T11:11:14Z2020-01-292020-01-29T11:11:14Zhttp://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/11310LEITE, Samara Miranda. Perfil epidemiológico da mortalidade materna no Brasil. 2019. 45f. Monografia (Bacharelado em Enfermagem) - Centro de Formação de Professores, Universidade Federal de Campina Grande, Cajazeiras, Paraíba, Brasil, 2019.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFCGinstname:Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)instacron:UFCGORIGINALSAMARA MIRANDA LEITE. MONOGRAFIA ENFERMEGM. CFP 2019.pdfSAMARA MIRANDA LEITE. MONOGRAFIA ENFERMEGM. 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