Incidência e distribuição da sífilis congênita na Bahia, 2005-2012

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brasileiro, Cristiana de Souza Meira
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Ribeiro, Guilherme de Sousa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26647
Resumo: Embora a sífilis congênita (SC) possa ser prevenida por ações realizadas no pré- -natal, ela ainda apresenta elevada incidência em diversas partes do mundo. Este estudo teve o objetivo de analisar aspectos epidemiológicos da SC na Bahia e em seus municípios, no período de 2005 a 2012. Foi realizado um estudo ecológico, de distribuição temporal e espacial, com caráter descritivo. Com base nos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação sobre Mortalidade, foram identificados 2.656 casos de SC na Bahia no período. A incidência da SC no estado cresceu de 1,2 para 2,7 casos por 1.000 nascidos vivos (NV) entre 2005 e 2012. Comparando-se os quadriênios 2005-2008 e 2009-2012, observou- -se redução no percentual dos municípios que apresentavam incidência da SC inferior à meta definida pela Organização Pan-americana da Saúde (até 0,5 caso por 1.000 NV) de 74,6% para 63,1%. Nesse último quadriênio, altas incidências médias anuais foram detectadas nas Regiões Leste, Sudoeste, Sul e Extremo Sul do estado. Concluiu-se que a crescente dispersão da SC na Bahia reforça a necessidade de ampliar os investimentos na vigilância e no controle da doença
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spelling Brasileiro, Cristiana de Souza MeiraRibeiro, Guilherme de Sousa2018-05-25T16:33:37Z2018-05-25T16:33:37Z2016BRASILEIRO, C. S. M.; RIBEIRO, G. S. Incidência e distribuição da sífilis congênita na Bahia, 2005-2012. Revista de Saúde Pública, v. 40, supl. 2, p. 27-56, 2016.0100-0233https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/26647Embora a sífilis congênita (SC) possa ser prevenida por ações realizadas no pré- -natal, ela ainda apresenta elevada incidência em diversas partes do mundo. Este estudo teve o objetivo de analisar aspectos epidemiológicos da SC na Bahia e em seus municípios, no período de 2005 a 2012. Foi realizado um estudo ecológico, de distribuição temporal e espacial, com caráter descritivo. Com base nos registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação e do Sistema de Informação sobre Mortalidade, foram identificados 2.656 casos de SC na Bahia no período. A incidência da SC no estado cresceu de 1,2 para 2,7 casos por 1.000 nascidos vivos (NV) entre 2005 e 2012. Comparando-se os quadriênios 2005-2008 e 2009-2012, observou- -se redução no percentual dos municípios que apresentavam incidência da SC inferior à meta definida pela Organização Pan-americana da Saúde (até 0,5 caso por 1.000 NV) de 74,6% para 63,1%. Nesse último quadriênio, altas incidências médias anuais foram detectadas nas Regiões Leste, Sudoeste, Sul e Extremo Sul do estado. Concluiu-se que a crescente dispersão da SC na Bahia reforça a necessidade de ampliar os investimentos na vigilância e no controle da doençaAlthough actions taken during prenatal care may prevent congenital syphilis (CS), it continues to have high incidence in many parts of the world. This study aimed to analyze the epidemiological aspects of CS in Bahia and its municipalities, between 2005 and 2012. We performed a descriptive ecological study with temporal and spatial distribution. Based on Sinan and SIM records, we identified 2.656 cases of CS in Bahia within the period. The incidence of CS in the state increased from 1.2 to 2.7 cases per 1.000 live births (LB) between 2005 and 2012. Comparing the four-year periods 2005-2008 and 2009-2012, we observed a decrease from 74.6% to 63.1% of municipalities that reached a CS incidence bellow the target set by PAHO (less than 0.5 cases per 1.000 LB). In these last four years, high annual average incidences were found in the eastern, southwestern, southern and extreme south regions of the state. The increasing dispersal of CS in Bahia reinforces the need to augment investments in surveillance and disease control.Aun que la sífilis congénita (CS) se puede prevenir mediante acciones tomadas en la atención prenatal, ella ainda presenta alta incidencia en muchas partes del mundo. Este estudio tuvo como objetivo analizar los aspectos epidemiológicos de SC en Bahía y sus municipios en el período desde 2005 hasta 2012. Fue realizado un estudio ecológico de distribución temporal y espacial, con carácter descriptivo. Basándose en registros del Sinan y del SIM se identificaron 2.656 casos de SC en Bahía en el período. La incidencia de SC en el estado aumentó de 1,2 a 2,7 casos por 1.000 nacidos vivos (NV) entre 2005 y 2012. Comparandose los períodos de cuatro años desde 2005 hasta 2008 y desde 2009 hasta 2012, se observó una reducción en el porcentaje de municipios que mostraron incidencia de SC inferior a la meta establecida por la OPS (a 0,5 casos por cada 1.000 nacidos vivos) de 74,6% a 63,1%. En los últimos cuatro años, altas incidencias medias anuales fueron encontrados en la región del Éste, en el Suroeste, Sur y extremo Sur del estado. Se concluyó que la creciente dispersión de SC en Bahía refuerza la necesidad de aumentar las inversiones en vigilancia y control de enfermedades.Universidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, BrasilUniversidade Federal da Bahia. Instituto de Saúde Coletiva. Salvador, BA, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilporUniversidade de São PauloSífilis congênitaEpidemiologiaIncidênciaCongenital syphilisEpidemiologyIncidenceSífilis congénitaEpidemiologíaIncidenciaIncidência e distribuição da sífilis congênita na Bahia, 2005-2012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26647/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALBrasileiro RBSP INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA SÍFILIS....pdfBrasileiro RBSP INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA SÍFILIS....pdfapplication/pdf1477977https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/26647/2/Brasileiro%20RBSP%20%20INCID%c3%8aNCIA%20E%20DISTRIBUI%c3%87%c3%83O%20DA%20S%c3%8dFILIS....pdfc5e5428ede8775accea306d7970a8c9bMD52TEXTBrasileiro RBSP INCIDÊNCIA E DISTRIBUIÇÃO DA 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