Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castanha, Priscila Mayrelle da Silva
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15945
Resumo: Anticorpos antidengue materno transferidos têm sido implicados na imunopatogênese da dengue grave em lactentes. Postula-se que esses anticorpos possuam um papel distinto durante os primeiros anos de vida: ao nascimento, anticorpos antidengue materno adquiridos conferem proteção, e em seguida declinam a níveis subneutralizantes capazes de facilitar a infecção pelo vírus dengue (DENV) mediante o mecanismo de ADE (Antibody dependent enhancement), aumentando o risco de ocorrência das formas graves da dengue. Estudos prospectivos conduzidos em lactentes Asiáticos têm mostrado que o pico de anticorpos materno adquiridos com a capacidade de mediar aumento da infecção pelo DENV ocorre entre o sexto e o nono mês de vida, o que correlaciona com a epidemiologia da dengue grave em lactentes dessa região. Esta tese descreve o perfil de imunidade materna antidengue e a transferência placentária de anticorpos dengue-específicos em pares mãe-cordão recrutados em um estudo de coorte prospectivo conduzido na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Adicionalmente, esse trabalho analisa o papel dos níveis de IgG total maternos e da imunidade antidengue materna na transferência de anticorpos ao feto. Na coorte de lactentes, a tese avalia a cinética de declínio dos anticorpos antidengue materno-transferidos e sua capacidade de mediar ADE durante os primeiros anos de vida. Níveis de IgG DENV-especifico e de anticorpos neutralizantes sorotipo específicos (DENV1-4) foram determinados em 376 pares mãe-cordão. A cinética de anticorpos materno transferidos neutralizantes e/ou mediadores de ADE foi investigada em uma subamostra das crianças inseridas na coorte. A maior parte das gestantes apresentava imunidade ao sorotipo DENV-3 (53,7 por cento) ou a combinação DENV-3/ DENV-4 (30,6 por cento). Níveis de IgG DENV-específico e de anticorpos neutralizantes para os sorotipos DENV-3 e DENV-4 foram significativamente maiores nas amostras do cordão umbilical do que nas respectivas amostras maternas. Mães imunes a apenas um sorotipo do vírus transferiram maiores níveis de IgG DENV-especifico (p=0,02) e de anticorpos neutralizantes para o DENV-3 (p=0,04) quando comparado a mães imunes a múltiplos sorotipos do DENV. Níveis de anticorpos materno transferidos para o DENV-3 foram indetectáveis em 90 por cento das crianças aos 4 meses de idade. O pico de atividade ADE foi detectado no segundo mês de vida (p0,0001) e rapidamente declinou no quarto mês de vida (p=0,0035). Diferente do observado em lactentes asiáticas, o pico de atividade ADE mediado pelos anticorpos maternos transferidos ocorreu mais nos lactentes Brasileiros. Esses resultados possuem importantes implicações para a imunopatogênese da dengue durante a infância e para o estabelecimento de futuros esquemas vacinais antidengue nos primeiros anos de vida (AU)
id CRUZ_2b6bab0b0362b7319a73ba35af5607b7
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/15945
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Castanha, Priscila Mayrelle da SilvaCordeiro, Marli TenórioMarques Júnior, Ernesto Torres de AzevedoBraga, CynthiaMartelli, Celina Maria TurchiGil, Laura Helena Vega GonzalesMello, Maria Júlia Gonçalves deSouza, Ariani Impieri deBraga, Maria Cynthia2016-09-23T19:45:38Z2016-09-23T19:45:38Z2016CASTANHA, Priscila Mayrelle da Silva. Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida. 2016. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2016.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15945Anticorpos antidengue materno transferidos têm sido implicados na imunopatogênese da dengue grave em lactentes. Postula-se que esses anticorpos possuam um papel distinto durante os primeiros anos de vida: ao nascimento, anticorpos antidengue materno adquiridos conferem proteção, e em seguida declinam a níveis subneutralizantes capazes de facilitar a infecção pelo vírus dengue (DENV) mediante o mecanismo de ADE (Antibody dependent enhancement), aumentando o risco de ocorrência das formas graves da dengue. Estudos prospectivos conduzidos em lactentes Asiáticos têm mostrado que o pico de anticorpos materno adquiridos com a capacidade de mediar aumento da infecção pelo DENV ocorre entre o sexto e o nono mês de vida, o que correlaciona com a epidemiologia da dengue grave em lactentes dessa região. Esta tese descreve o perfil de imunidade materna antidengue e a transferência placentária de anticorpos dengue-específicos em pares mãe-cordão recrutados em um estudo de coorte prospectivo conduzido na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Adicionalmente, esse trabalho analisa o papel dos níveis de IgG total maternos e da imunidade antidengue materna na transferência de anticorpos ao feto. Na coorte de lactentes, a tese avalia a cinética de declínio dos anticorpos antidengue materno-transferidos e sua capacidade de mediar ADE durante os primeiros anos de vida. Níveis de IgG DENV-especifico e de anticorpos neutralizantes sorotipo específicos (DENV1-4) foram determinados em 376 pares mãe-cordão. A cinética de anticorpos materno transferidos neutralizantes e/ou mediadores de ADE foi investigada em uma subamostra das crianças inseridas na coorte. A maior parte das gestantes apresentava imunidade ao sorotipo DENV-3 (53,7 por cento) ou a combinação DENV-3/ DENV-4 (30,6 por cento). Níveis de IgG DENV-específico e de anticorpos neutralizantes para os sorotipos DENV-3 e DENV-4 foram significativamente maiores nas amostras do cordão umbilical do que nas respectivas amostras maternas. Mães imunes a apenas um sorotipo do vírus transferiram maiores níveis de IgG DENV-especifico (p=0,02) e de anticorpos neutralizantes para o DENV-3 (p=0,04) quando comparado a mães imunes a múltiplos sorotipos do DENV. Níveis de anticorpos materno transferidos para o DENV-3 foram indetectáveis em 90 por cento das crianças aos 4 meses de idade. O pico de atividade ADE foi detectado no segundo mês de vida (p0,0001) e rapidamente declinou no quarto mês de vida (p=0,0035). Diferente do observado em lactentes asiáticas, o pico de atividade ADE mediado pelos anticorpos maternos transferidos ocorreu mais nos lactentes Brasileiros. Esses resultados possuem importantes implicações para a imunopatogênese da dengue durante a infância e para o estabelecimento de futuros esquemas vacinais antidengue nos primeiros anos de vida (AU)Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, BrasilporDengueEpidemiologiaImunologiaCoorteLactentesDengue/epidemiologiaImunidade Materno-AdquiridaLactenteVírus da dengue/imunologiaEstudos de CoortesAnticorpos Neutralizantes/sangueAnticorpos Antivirais/sangueImunoglobulina G/sangueBrasilTransferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vidaPlacental transfer and kineticis of maternal transferred dengue-specific antibodies in a cohort of children during the first year.info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis2016-04-29Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, BrasilRecife/PEPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15945/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINAL2016castanha-pms.pdf2016castanha-pms.pdfapplication/pdf1456214https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15945/2/2016castanha-pms.pdf8fc7b4fe1efd0a8f729a4d6d9904da42MD52TEXT2016castanha-pms.pdf.txt2016castanha-pms.pdf.txtExtracted texttext/plain177869https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15945/3/2016castanha-pms.pdf.txt9554e3aaca214d7095ad598a1312b94aMD53icict/159452018-04-02 08:01:33.174oai:www.arca.fiocruz.br:icict/15945Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-02T11:01:33Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Placental transfer and kineticis of maternal transferred dengue-specific antibodies in a cohort of children during the first year.
title Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
spellingShingle Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
Castanha, Priscila Mayrelle da Silva
Dengue
Epidemiologia
Imunologia
Coorte
Lactentes
Dengue/epidemiologia
Imunidade Materno-Adquirida
Lactente
Vírus da dengue/imunologia
Estudos de Coortes
Anticorpos Neutralizantes/sangue
Anticorpos Antivirais/sangue
Imunoglobulina G/sangue
Brasil
title_short Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
title_full Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
title_fullStr Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
title_full_unstemmed Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
title_sort Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida
author Castanha, Priscila Mayrelle da Silva
author_facet Castanha, Priscila Mayrelle da Silva
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Cordeiro, Marli Tenório
Marques Júnior, Ernesto Torres de Azevedo
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Braga, Cynthia
Martelli, Celina Maria Turchi
Gil, Laura Helena Vega Gonzales
Mello, Maria Júlia Gonçalves de
Souza, Ariani Impieri de
dc.contributor.author.fl_str_mv Castanha, Priscila Mayrelle da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Braga, Maria Cynthia
contributor_str_mv Braga, Maria Cynthia
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Dengue
Epidemiologia
Imunologia
Coorte
Lactentes
topic Dengue
Epidemiologia
Imunologia
Coorte
Lactentes
Dengue/epidemiologia
Imunidade Materno-Adquirida
Lactente
Vírus da dengue/imunologia
Estudos de Coortes
Anticorpos Neutralizantes/sangue
Anticorpos Antivirais/sangue
Imunoglobulina G/sangue
Brasil
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Dengue/epidemiologia
Imunidade Materno-Adquirida
Lactente
Vírus da dengue/imunologia
Estudos de Coortes
Anticorpos Neutralizantes/sangue
Anticorpos Antivirais/sangue
Imunoglobulina G/sangue
Brasil
description Anticorpos antidengue materno transferidos têm sido implicados na imunopatogênese da dengue grave em lactentes. Postula-se que esses anticorpos possuam um papel distinto durante os primeiros anos de vida: ao nascimento, anticorpos antidengue materno adquiridos conferem proteção, e em seguida declinam a níveis subneutralizantes capazes de facilitar a infecção pelo vírus dengue (DENV) mediante o mecanismo de ADE (Antibody dependent enhancement), aumentando o risco de ocorrência das formas graves da dengue. Estudos prospectivos conduzidos em lactentes Asiáticos têm mostrado que o pico de anticorpos materno adquiridos com a capacidade de mediar aumento da infecção pelo DENV ocorre entre o sexto e o nono mês de vida, o que correlaciona com a epidemiologia da dengue grave em lactentes dessa região. Esta tese descreve o perfil de imunidade materna antidengue e a transferência placentária de anticorpos dengue-específicos em pares mãe-cordão recrutados em um estudo de coorte prospectivo conduzido na cidade do Recife, Nordeste do Brasil. Adicionalmente, esse trabalho analisa o papel dos níveis de IgG total maternos e da imunidade antidengue materna na transferência de anticorpos ao feto. Na coorte de lactentes, a tese avalia a cinética de declínio dos anticorpos antidengue materno-transferidos e sua capacidade de mediar ADE durante os primeiros anos de vida. Níveis de IgG DENV-especifico e de anticorpos neutralizantes sorotipo específicos (DENV1-4) foram determinados em 376 pares mãe-cordão. A cinética de anticorpos materno transferidos neutralizantes e/ou mediadores de ADE foi investigada em uma subamostra das crianças inseridas na coorte. A maior parte das gestantes apresentava imunidade ao sorotipo DENV-3 (53,7 por cento) ou a combinação DENV-3/ DENV-4 (30,6 por cento). Níveis de IgG DENV-específico e de anticorpos neutralizantes para os sorotipos DENV-3 e DENV-4 foram significativamente maiores nas amostras do cordão umbilical do que nas respectivas amostras maternas. Mães imunes a apenas um sorotipo do vírus transferiram maiores níveis de IgG DENV-especifico (p=0,02) e de anticorpos neutralizantes para o DENV-3 (p=0,04) quando comparado a mães imunes a múltiplos sorotipos do DENV. Níveis de anticorpos materno transferidos para o DENV-3 foram indetectáveis em 90 por cento das crianças aos 4 meses de idade. O pico de atividade ADE foi detectado no segundo mês de vida (p0,0001) e rapidamente declinou no quarto mês de vida (p=0,0035). Diferente do observado em lactentes asiáticas, o pico de atividade ADE mediado pelos anticorpos maternos transferidos ocorreu mais nos lactentes Brasileiros. Esses resultados possuem importantes implicações para a imunopatogênese da dengue durante a infância e para o estabelecimento de futuros esquemas vacinais antidengue nos primeiros anos de vida (AU)
publishDate 2016
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-09-23T19:45:38Z
dc.date.available.fl_str_mv 2016-09-23T19:45:38Z
dc.date.issued.fl_str_mv 2016
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/doctoralThesis
format doctoralThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv CASTANHA, Priscila Mayrelle da Silva. Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida. 2016. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2016.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15945
identifier_str_mv CASTANHA, Priscila Mayrelle da Silva. Transferência placentária e cinética de anticorpos antidengue materno transferidos em uma coorte de crianças no primeiro ano de vida. 2016. Tese (Doutorado em Saúde Pública) – Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2016.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/15945
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15945/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15945/2/2016castanha-pms.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15945/3/2016castanha-pms.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 5a560609d32a3863062d77ff32785d58
8fc7b4fe1efd0a8f729a4d6d9904da42
9554e3aaca214d7095ad598a1312b94a
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325073955782656