Síndrome congênita por Zika Vírus: análise espacial das unidades de reabilitação
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo de conferência |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/38561 |
Resumo: | Diversos desfechos adversos têm sido associados à infecção congênita por Zika vírus (ZIKV) como abortos, óbitos fetais e neonatais, além de malformações congênitas. A ocorrência de sequelas associadas à síndrome pode significar um cenário de dependência física e social para a criança e a família, com diversas necessidades em saúde, sendo imprescindível a disponibilidade de unidades de reabilitação. Objetivamos descrever a distribuição geográfica das unidades de referência para crianças com microcefalia no estado do Rio de Janeiro. Foi realizada análise espacial dos casos de microcefalia notificados, segundo municípios do estado do Rio de Janeiro e das unidades de reabilitação no ano de 2016. O estado possuía 18 centros de reabilitação distribuídos de forma heterogênea. Treze unidades localizadas na região metropolitana, sendo 5 destas na capital do Rio de Janeiro. As outras quatro unidades de reabilitação estavam localizadas nas regiões norte, nordeste, médio paraíba e centro sul do estado. No entanto, as regiões da baia de ilha, região serrana e baixada litorânea não possuem tal dispositivo de saúde. A região metropolitana apresentou o maior número de crianças com microcefalia (n= entre 38 e 185) entre as regiões de saúde do estado, tendo o município do Rio de Janeiro o maior número de casos. Nas demais regiões de saúde foram notificadas entre 17 e 38 crianças com microcefalia. Os dados sugerem haver dificuldade de acesso ao serviço especializado à saúde em regiões mais afastadas da capital. É importante conhecer os fluxos assistenciais estabelecidos e analisar as trajetórias, as facilidades e as barreiras de acesso para obtenção do cuidado. |
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Objetivamos descrever a distribuição geográfica das unidades de referência para crianças com microcefalia no estado do Rio de Janeiro. Foi realizada análise espacial dos casos de microcefalia notificados, segundo municípios do estado do Rio de Janeiro e das unidades de reabilitação no ano de 2016. O estado possuía 18 centros de reabilitação distribuídos de forma heterogênea. Treze unidades localizadas na região metropolitana, sendo 5 destas na capital do Rio de Janeiro. As outras quatro unidades de reabilitação estavam localizadas nas regiões norte, nordeste, médio paraíba e centro sul do estado. No entanto, as regiões da baia de ilha, região serrana e baixada litorânea não possuem tal dispositivo de saúde. A região metropolitana apresentou o maior número de crianças com microcefalia (n= entre 38 e 185) entre as regiões de saúde do estado, tendo o município do Rio de Janeiro o maior número de casos. Nas demais regiões de saúde foram notificadas entre 17 e 38 crianças com microcefalia. Os dados sugerem haver dificuldade de acesso ao serviço especializado à saúde em regiões mais afastadas da capital. É importante conhecer os fluxos assistenciais estabelecidos e analisar as trajetórias, as facilidades e as barreiras de acesso para obtenção do cuidado.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porABRASCOInfecção congênita por Zika VírusZIKVUnidades de referênciaSíndrome congênita por Zika Vírus: análise espacial das unidades de reabilitaçãoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/conferenceObject2018Rio de Janeiro/RJ12° Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva: fortalecer o SUS, os direitos e a democraciaCongressoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38561/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALdanielle_Amaral_de_Freitas.pdfapplication/pdf820208https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38561/2/danielle_Amaral_de_Freitas.pdf1a026c980d71bd827d70212b1888e366MD52TEXTdanielle_Amaral_de_Freitas.pdf.txtdanielle_Amaral_de_Freitas.pdf.txtExtracted texttext/plain2https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/38561/3/danielle_Amaral_de_Freitas.pdf.txte1c06d85ae7b8b032bef47e42e4c08f9MD53icict/385612023-01-17 10:56:20.359oai:www.arca.fiocruz.br:icict/38561Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-17T13:56:20Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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