Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.researchgate.net/publication/240917823_Modelos_Preditivos_de_Disfuncao_Sistolica_Moderada_ou_Grave_na_Doenca_de_Chagas_Baseados_em_Dados_Clinicos_Eletrocardiograficos_e_Radiologicos https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55376 |
Resumo: | Objetivo: Desenvolver modelos preditivos de disfunção sistólica moderada ou grave na doença de Chagas, avaliada pelo ecocardiograma, a partir de dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Métodos: Estudo seccional em uma coorte de 604 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/90 a 12/97, submetidos à avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica. A probabilidade de disfunção (FE<45%) foi estimada pelos coeficientes das variáveis selecionadas na regressão logística “stepwise”. O ponto de corte utilizado para identificar a disfunção foi o definido pela curva ROC como o de melhor acurácia. Resultados: Com o valor preditivo negativo de 100%, o eletrocardiograma normal excluiu a presença de disfunção, tornando desnecessária a aplicação dos modelos multivariados. O modelo com sexo e variáveis eletrocardiográficas obteve sensibilidade de 81% e especificidade de 78% para o diagnóstico de disfunção, com valor preditivo positivo de 61% e negativo de 91%, quando aplicado aos pacientes com ECG alterado. Índice cárdio-torácico>0,5 apresentou especificidade de 93%. A adição desta variável ao modelo eletrocardiográfico resultou em aumento de sua acurácia, com valor preditivo positivo de 70% entre os pacientes com ECG alterado. A adição de outras variáveis clínicas (sintomas e comorbidades) não resultou em aumento significativo da acurácia. O modelo eletrocardiográfico foi validado através de sua aplicação em 263 pacientes com doença de Chagas de uma coorte rural, com excelente reprodutibilidade (sensibilidade=83% e especificidade=76%). Conclusão: Com o uso dos modelos preditivos foi possível identificar disfunção moderada ou grave na doença de Chagas a partir de dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. |
id |
CRUZ_3387d3ad0721db84dc82f8170441a62d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55376 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Sousa, Andrea Silvestre deBorges-Pereira, JoseHasslocher-Moreno, Alejandro MarcelXavier, Sergio Salles2022-10-26T19:15:01Z2022-10-26T19:15:01Z2001SOUSA, Andrea Silvestre et al. Modelos preditivos de disfunção sistólica moderada ou grave na doença de Chagas baseados em dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Revista Brasileira de Ecocardiografia, v. 14, n. 3, p. 63-71, 2001.0103-3395https://www.researchgate.net/publication/240917823_Modelos_Preditivos_de_Disfuncao_Sistolica_Moderada_ou_Grave_na_Doenca_de_Chagas_Baseados_em_Dados_Clinicos_Eletrocardiograficos_e_Radiologicoshttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55376Objetivo: Desenvolver modelos preditivos de disfunção sistólica moderada ou grave na doença de Chagas, avaliada pelo ecocardiograma, a partir de dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Métodos: Estudo seccional em uma coorte de 604 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/90 a 12/97, submetidos à avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica. A probabilidade de disfunção (FE<45%) foi estimada pelos coeficientes das variáveis selecionadas na regressão logística “stepwise”. O ponto de corte utilizado para identificar a disfunção foi o definido pela curva ROC como o de melhor acurácia. Resultados: Com o valor preditivo negativo de 100%, o eletrocardiograma normal excluiu a presença de disfunção, tornando desnecessária a aplicação dos modelos multivariados. O modelo com sexo e variáveis eletrocardiográficas obteve sensibilidade de 81% e especificidade de 78% para o diagnóstico de disfunção, com valor preditivo positivo de 61% e negativo de 91%, quando aplicado aos pacientes com ECG alterado. Índice cárdio-torácico>0,5 apresentou especificidade de 93%. A adição desta variável ao modelo eletrocardiográfico resultou em aumento de sua acurácia, com valor preditivo positivo de 70% entre os pacientes com ECG alterado. A adição de outras variáveis clínicas (sintomas e comorbidades) não resultou em aumento significativo da acurácia. O modelo eletrocardiográfico foi validado através de sua aplicação em 263 pacientes com doença de Chagas de uma coorte rural, com excelente reprodutibilidade (sensibilidade=83% e especificidade=76%). Conclusão: Com o uso dos modelos preditivos foi possível identificar disfunção moderada ou grave na doença de Chagas a partir de dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDoença de ChagasCardiopatia chagásica crônicaDisfunção sistólicaModelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55376/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALModelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos.pdfModelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos.pdfPredictive Modelsapplication/pdf93635https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55376/2/Modelos%20Preditivos%20de%20Disfun%c3%a7%c3%a3o%20Sist%c3%b3lica%20Moderada%20ou%20Grave%20na%20Doen%c3%a7a%20de%20Chagas%20Baseados%20em%20Dados%20Cl%c3%adnicos%2c%20Eletrocardiogr%c3%a1ficos%20e%20Radiol%c3%b3gicos.pdf0eed2b9ffe47c7e6a66732799b748cc0MD52icict/553762022-10-26 16:15:02.573oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55376Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-10-26T19:15:02Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.en_US.fl_str_mv |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
title |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
spellingShingle |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos Sousa, Andrea Silvestre de Doença de Chagas Cardiopatia chagásica crônica Disfunção sistólica |
title_short |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
title_full |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
title_fullStr |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
title_full_unstemmed |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
title_sort |
Modelos Preditivos de Disfunção Sistólica Moderada ou Grave na Doença de Chagas Baseados em Dados Clínicos, Eletrocardiográficos e Radiológicos |
author |
Sousa, Andrea Silvestre de |
author_facet |
Sousa, Andrea Silvestre de Borges-Pereira, Jose Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel Xavier, Sergio Salles |
author_role |
author |
author2 |
Borges-Pereira, Jose Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel Xavier, Sergio Salles |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Sousa, Andrea Silvestre de Borges-Pereira, Jose Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel Xavier, Sergio Salles |
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv |
Doença de Chagas Cardiopatia chagásica crônica Disfunção sistólica |
topic |
Doença de Chagas Cardiopatia chagásica crônica Disfunção sistólica |
description |
Objetivo: Desenvolver modelos preditivos de disfunção sistólica moderada ou grave na doença de Chagas, avaliada pelo ecocardiograma, a partir de dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Métodos: Estudo seccional em uma coorte de 604 pacientes com doença de Chagas, recrutados no período de 03/90 a 12/97, submetidos à avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica. A probabilidade de disfunção (FE<45%) foi estimada pelos coeficientes das variáveis selecionadas na regressão logística “stepwise”. O ponto de corte utilizado para identificar a disfunção foi o definido pela curva ROC como o de melhor acurácia. Resultados: Com o valor preditivo negativo de 100%, o eletrocardiograma normal excluiu a presença de disfunção, tornando desnecessária a aplicação dos modelos multivariados. O modelo com sexo e variáveis eletrocardiográficas obteve sensibilidade de 81% e especificidade de 78% para o diagnóstico de disfunção, com valor preditivo positivo de 61% e negativo de 91%, quando aplicado aos pacientes com ECG alterado. Índice cárdio-torácico>0,5 apresentou especificidade de 93%. A adição desta variável ao modelo eletrocardiográfico resultou em aumento de sua acurácia, com valor preditivo positivo de 70% entre os pacientes com ECG alterado. A adição de outras variáveis clínicas (sintomas e comorbidades) não resultou em aumento significativo da acurácia. O modelo eletrocardiográfico foi validado através de sua aplicação em 263 pacientes com doença de Chagas de uma coorte rural, com excelente reprodutibilidade (sensibilidade=83% e especificidade=76%). Conclusão: Com o uso dos modelos preditivos foi possível identificar disfunção moderada ou grave na doença de Chagas a partir de dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. |
publishDate |
2001 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2001 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-10-26T19:15:01Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-10-26T19:15:01Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
SOUSA, Andrea Silvestre et al. Modelos preditivos de disfunção sistólica moderada ou grave na doença de Chagas baseados em dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Revista Brasileira de Ecocardiografia, v. 14, n. 3, p. 63-71, 2001. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55376 |
dc.identifier.issn.en_US.fl_str_mv |
0103-3395 |
dc.identifier.other.none.fl_str_mv |
https://www.researchgate.net/publication/240917823_Modelos_Preditivos_de_Disfuncao_Sistolica_Moderada_ou_Grave_na_Doenca_de_Chagas_Baseados_em_Dados_Clinicos_Eletrocardiograficos_e_Radiologicos |
identifier_str_mv |
SOUSA, Andrea Silvestre et al. Modelos preditivos de disfunção sistólica moderada ou grave na doença de Chagas baseados em dados clínicos, eletrocardiográficos e radiológicos. Revista Brasileira de Ecocardiografia, v. 14, n. 3, p. 63-71, 2001. 0103-3395 |
url |
https://www.researchgate.net/publication/240917823_Modelos_Preditivos_de_Disfuncao_Sistolica_Moderada_ou_Grave_na_Doenca_de_Chagas_Baseados_em_Dados_Clinicos_Eletrocardiograficos_e_Radiologicos https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55376 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55376/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55376/2/Modelos%20Preditivos%20de%20Disfun%c3%a7%c3%a3o%20Sist%c3%b3lica%20Moderada%20ou%20Grave%20na%20Doen%c3%a7a%20de%20Chagas%20Baseados%20em%20Dados%20Cl%c3%adnicos%2c%20Eletrocardiogr%c3%a1ficos%20e%20Radiol%c3%b3gicos.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5a560609d32a3863062d77ff32785d58 0eed2b9ffe47c7e6a66732799b748cc0 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798325029673369600 |