Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55220 |
Resumo: | Objetivo: Avaliar o valor prognóstico, em relação à mortalidade cardíaca, da largura do complexo QRS (LQRS), em uma coorte de pacientes com cardiopatia chagásica crônica e disfunção ventricular moderada ou grave (DISF). Métodos: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, constituída por 738 pacientes com diagnóstico sorológico de doença de Chagas, acompanhados no período de 03/90 a 12/99. Todos os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica . DISF foi definida por fração de ejeção < 45%. Análise bivariada de Cox foi realizada para avaliar o valor prognóstico da LQRS ajustada para a presença de DISF. Curvas de sobrevida estratificadas segundo a LQRS foram construídas. Teste de log-rank foi utilizado para comparação das curvas. Resultados: O período de acompanhamento variou de 1 a 144 meses (58 ± 39 meses) com follow-up em 87%. Ocorreram 54 óbitos de causa cardíaca (8,4%). Na análise univariada, a LQRS foi significativamente maior no grupo de óbitos(126 ± 28 ms vs 99 ± 25 ms; p < 0,00001). A estratificação da coorte de acordo com quartis de LQRS resultou em 4 curvas distintas de sobrevida. Ajustada para a presença de DISF, no entanto, a LQRS deixou de ser um preditor significativo de óbito (HR, 1,0059; p= 0,24). Quando os 109 pacientes com DISF foram estratificados segundo os quartis de LQRS, não houve diferença significativa entre as curvas de sobrevida. Conclusão: Diferente de estudos prévios em cardiopatia não chagásica, a LQRS não foi um preditor prognóstico em pacientes com disfunção de etiologia chagásica. Esses resultados são importantes para definir melhor o papel da estimulação biventricular, cuja indicação é baseada na LQRS, em pacientes com cardiopatia chagásica crônica. |
id |
CRUZ_98e48235c285b620975e58d01adfeb86 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55220 |
network_acronym_str |
CRUZ |
network_name_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
repository_id_str |
2135 |
spelling |
Garcia, Marcelo I.Sousa, Andrea Silvestre deHasslocher-Moreno, Alejandro MarcelSalles, GilMallet, Ana L.Xavier, Sergio Salles2022-10-20T22:12:36Z2022-10-20T22:12:36Z2003GARCIA, Marcelo I. et al. Valor prognóstico da largura do complexo QRS na cardiopatia chagásica crônica com disfunção ventricular moderada ou grave. Revista Brasileira de Ecocardiografia, ano 26, n. 3, p. 53-60, 2003.0103-3395https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55220Objetivo: Avaliar o valor prognóstico, em relação à mortalidade cardíaca, da largura do complexo QRS (LQRS), em uma coorte de pacientes com cardiopatia chagásica crônica e disfunção ventricular moderada ou grave (DISF). Métodos: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, constituída por 738 pacientes com diagnóstico sorológico de doença de Chagas, acompanhados no período de 03/90 a 12/99. Todos os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica . DISF foi definida por fração de ejeção < 45%. Análise bivariada de Cox foi realizada para avaliar o valor prognóstico da LQRS ajustada para a presença de DISF. Curvas de sobrevida estratificadas segundo a LQRS foram construídas. Teste de log-rank foi utilizado para comparação das curvas. Resultados: O período de acompanhamento variou de 1 a 144 meses (58 ± 39 meses) com follow-up em 87%. Ocorreram 54 óbitos de causa cardíaca (8,4%). Na análise univariada, a LQRS foi significativamente maior no grupo de óbitos(126 ± 28 ms vs 99 ± 25 ms; p < 0,00001). A estratificação da coorte de acordo com quartis de LQRS resultou em 4 curvas distintas de sobrevida. Ajustada para a presença de DISF, no entanto, a LQRS deixou de ser um preditor significativo de óbito (HR, 1,0059; p= 0,24). Quando os 109 pacientes com DISF foram estratificados segundo os quartis de LQRS, não houve diferença significativa entre as curvas de sobrevida. Conclusão: Diferente de estudos prévios em cardiopatia não chagásica, a LQRS não foi um preditor prognóstico em pacientes com disfunção de etiologia chagásica. Esses resultados são importantes para definir melhor o papel da estimulação biventricular, cuja indicação é baseada na LQRS, em pacientes com cardiopatia chagásica crônica.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDoença de ChagasCardiopatia Chagásica CrônicaDisfunção VentricularValor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou GraveThe prognostic value of the QRS complex length on the chronic chagasic cardiomyopathy with severe or moderate ventricular dysfunctioninfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55220/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALValor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave..pdfValor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave..pdfMain articleapplication/pdf191954https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55220/2/Valor%20Progn%c3%b3stico%20da%20Largura%20do%20Complexo%20QRS%20na%20Cardiopatia%20Chag%c3%a1sica%20Cr%c3%b4nica%20com%20Disfun%c3%a7%c3%a3o%20Ventricular%20Moderada%20ou%20Grave..pdfe6c14df0e86d4b5c0ad94c4b1b74d232MD52icict/552202023-02-11 21:43:55.093oai:www.arca.fiocruz.br:icict/55220Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcwphdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKKDEpIENFREUgZSBUUkFOU0ZFUkUsIHRvdGFsIGUgZ3JhdHVpdGFtZW50ZSwgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaLCBlbQpjYXLDoXRlciBwZXJtYW5lbnRlLCBpcnJldm9nw6F2ZWwgZSBOw4NPIEVYQ0xVU0lWTywgdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08KQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcwpkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBkdXJhbnRlIHRvZG8gbyBwcmF6byBkZSBkdXJhw6fDo28gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBlbQpxdWFscXVlciBpZGlvbWEgZSBlbSB0b2RvcyBvcyBwYcOtc2VzOwoKKDIpIEFDRUlUQSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIHRvdGFsIG7Do28gZXhjbHVzaXZhLCBwZXJtYW5lbnRlIGUgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcwpwYXRyaW1vbmlhaXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzIGRlIHV0aWxpemHDp8OjbyBkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwKb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IHZlw61jdWxvLAppbmNsdXNpdmUgZW0gUmVwb3NpdMOzcmlvcyBEaWdpdGFpcywgYmVtIGNvbW8gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcmVwcm9kdcOnw6NvLCBleGliacOnw6NvLCBleGVjdcOnw6NvLApkZWNsYW1hw6fDo28sIHJlY2l0YcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgYXJxdWl2YW1lbnRvLCBpbmNsdXPDo28gZW0gYmFuY28gZGUgZGFkb3MsIHByZXNlcnZhw6fDo28sIGRpZnVzw6NvLApkaXN0cmlidWnDp8OjbywgZGl2dWxnYcOnw6NvLCBlbXByw6lzdGltbywgdHJhZHXDp8OjbywgZHVibGFnZW0sIGxlZ2VuZGFnZW0sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyBvYnJhcyBvdQpjb2xldMOibmVhcywgcmV1dGlsaXphw6fDo28sIGVkacOnw6NvLCBwcm9kdcOnw6NvIGRlIG1hdGVyaWFsIGRpZMOhdGljbyBlIGN1cnNvcyBvdSBxdWFscXVlciBmb3JtYSBkZQp1dGlsaXphw6fDo28gbsOjbyBjb21lcmNpYWw7CgooMykgUkVDT05IRUNFIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gYXF1aSBlc3BlY2lmaWNhZGEgY29uY2VkZSDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPCkNSVVogbyBkaXJlaXRvIGRlIGF1dG9yaXphciBxdWFscXVlciBwZXNzb2Eg4oCTIGbDrXNpY2Egb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdQplc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlcgpmaW5hbGlkYWRlcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXM7CgooNCkgREVDTEFSQSBxdWUgYSBvYnJhIMOpIGNyaWHDp8OjbyBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSDDqSBvIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGFxdWkgY2VkaWRvcyBlIGF1dG9yaXphZG9zLApyZXNwb25zYWJpbGl6YW5kby1zZSBpbnRlZ3JhbG1lbnRlIHBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwKaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIGluZGVuaXphciB0ZXJjZWlyb3MgcG9yCmRhbm9zLCBiZW0gY29tbyBpbmRlbml6YXIgZSByZXNzYXJjaXIgYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVogZGUKZXZlbnR1YWlzIGRlc3Blc2FzIHF1ZSB2aWVyZW0gYSBzdXBvcnRhciwgZW0gcmF6w6NvIGRlIHF1YWxxdWVyIG9mZW5zYSBhIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIG91CmRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBvdSBpbWFnZW0sIHByaW5jaXBhbG1lbnRlIG5vIHF1ZSBkaXogcmVzcGVpdG8gYSBwbMOhZ2lvIGUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CgooNSkgQUZJUk1BIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTwpPU1dBTERPIENSVVogZSBhcyBkaXJldHJpemVzIHBhcmEgbyBmdW5jaW9uYW1lbnRvIGRvIHJlcG9zaXTDs3JpbyBpbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EuCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIHJlc2VydmEKZXhjbHVzaXZhbWVudGUgYW8gQVVUT1Igb3MgZGlyZWl0b3MgbW9yYWlzIGUgb3MgdXNvcyBjb21lcmNpYWlzIHNvYnJlIGFzIG9icmFzIGRlIHN1YSBhdXRvcmlhCmUvb3UgdGl0dWxhcmlkYWRlLCBzZW5kbyBvcyB0ZXJjZWlyb3MgdXN1w6FyaW9zIHJlc3BvbnPDoXZlaXMgcGVsYSBhdHJpYnVpw6fDo28gZGUgYXV0b3JpYSBlIG1hbnV0ZW7Dp8OjbwpkYSBpbnRlZ3JpZGFkZSBkYSBPQlJBIGVtIHF1YWxxdWVyIHV0aWxpemHDp8Ojby4KCkEgUG9sw610aWNhIEluc3RpdHVjaW9uYWwgZGUgQWNlc3NvIEFiZXJ0byBkYSBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVoKcmVzcGVpdGEgb3MgY29udHJhdG9zIGUgYWNvcmRvcyBwcmVleGlzdGVudGVzIGRvcyBBdXRvcmVzIGNvbSB0ZXJjZWlyb3MsIGNhYmVuZG8gYW9zIEF1dG9yZXMKaW5mb3JtYXIgw6AgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBhcyBjb25kacOnw7VlcyBlIG91dHJhcyByZXN0cmnDp8O1ZXMgaW1wb3N0YXMgcG9yIGVzdGVzIGluc3RydW1lbnRvcy4KRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-02-12T00:43:55Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
dc.title.en_US.fl_str_mv |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
dc.title.alternative.en_US.fl_str_mv |
The prognostic value of the QRS complex length on the chronic chagasic cardiomyopathy with severe or moderate ventricular dysfunction |
title |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
spellingShingle |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave Garcia, Marcelo I. Doença de Chagas Cardiopatia Chagásica Crônica Disfunção Ventricular |
title_short |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
title_full |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
title_fullStr |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
title_full_unstemmed |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
title_sort |
Valor Prognóstico da Largura do Complexo QRS na Cardiopatia Chagásica Crônica com Disfunção Ventricular Moderada ou Grave |
author |
Garcia, Marcelo I. |
author_facet |
Garcia, Marcelo I. Sousa, Andrea Silvestre de Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel Salles, Gil Mallet, Ana L. Xavier, Sergio Salles |
author_role |
author |
author2 |
Sousa, Andrea Silvestre de Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel Salles, Gil Mallet, Ana L. Xavier, Sergio Salles |
author2_role |
author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Garcia, Marcelo I. Sousa, Andrea Silvestre de Hasslocher-Moreno, Alejandro Marcel Salles, Gil Mallet, Ana L. Xavier, Sergio Salles |
dc.subject.other.en_US.fl_str_mv |
Doença de Chagas Cardiopatia Chagásica Crônica Disfunção Ventricular |
topic |
Doença de Chagas Cardiopatia Chagásica Crônica Disfunção Ventricular |
description |
Objetivo: Avaliar o valor prognóstico, em relação à mortalidade cardíaca, da largura do complexo QRS (LQRS), em uma coorte de pacientes com cardiopatia chagásica crônica e disfunção ventricular moderada ou grave (DISF). Métodos: Estudo prospectivo, observacional, de coorte, constituída por 738 pacientes com diagnóstico sorológico de doença de Chagas, acompanhados no período de 03/90 a 12/99. Todos os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, eletrocardiográfica, radiológica e ecocardiográfica . DISF foi definida por fração de ejeção < 45%. Análise bivariada de Cox foi realizada para avaliar o valor prognóstico da LQRS ajustada para a presença de DISF. Curvas de sobrevida estratificadas segundo a LQRS foram construídas. Teste de log-rank foi utilizado para comparação das curvas. Resultados: O período de acompanhamento variou de 1 a 144 meses (58 ± 39 meses) com follow-up em 87%. Ocorreram 54 óbitos de causa cardíaca (8,4%). Na análise univariada, a LQRS foi significativamente maior no grupo de óbitos(126 ± 28 ms vs 99 ± 25 ms; p < 0,00001). A estratificação da coorte de acordo com quartis de LQRS resultou em 4 curvas distintas de sobrevida. Ajustada para a presença de DISF, no entanto, a LQRS deixou de ser um preditor significativo de óbito (HR, 1,0059; p= 0,24). Quando os 109 pacientes com DISF foram estratificados segundo os quartis de LQRS, não houve diferença significativa entre as curvas de sobrevida. Conclusão: Diferente de estudos prévios em cardiopatia não chagásica, a LQRS não foi um preditor prognóstico em pacientes com disfunção de etiologia chagásica. Esses resultados são importantes para definir melhor o papel da estimulação biventricular, cuja indicação é baseada na LQRS, em pacientes com cardiopatia chagásica crônica. |
publishDate |
2003 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2003 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-10-20T22:12:36Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2022-10-20T22:12:36Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
GARCIA, Marcelo I. et al. Valor prognóstico da largura do complexo QRS na cardiopatia chagásica crônica com disfunção ventricular moderada ou grave. Revista Brasileira de Ecocardiografia, ano 26, n. 3, p. 53-60, 2003. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55220 |
dc.identifier.issn.en_US.fl_str_mv |
0103-3395 |
identifier_str_mv |
GARCIA, Marcelo I. et al. Valor prognóstico da largura do complexo QRS na cardiopatia chagásica crônica com disfunção ventricular moderada ou grave. Revista Brasileira de Ecocardiografia, ano 26, n. 3, p. 53-60, 2003. 0103-3395 |
url |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55220 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) instacron:FIOCRUZ |
instname_str |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
instacron_str |
FIOCRUZ |
institution |
FIOCRUZ |
reponame_str |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
collection |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
bitstream.url.fl_str_mv |
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55220/1/license.txt https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/55220/2/Valor%20Progn%c3%b3stico%20da%20Largura%20do%20Complexo%20QRS%20na%20Cardiopatia%20Chag%c3%a1sica%20Cr%c3%b4nica%20com%20Disfun%c3%a7%c3%a3o%20Ventricular%20Moderada%20ou%20Grave..pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
5a560609d32a3863062d77ff32785d58 e6c14df0e86d4b5c0ad94c4b1b74d232 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio.arca@fiocruz.br |
_version_ |
1798324732566700032 |