Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marzochi, Mauro Celio de Almeida
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Fagundes, Aline, Andrade, Moacir Vieira de, Souza, Marcos Barbosa de, Madeira, Maria de Fátima, Confort, Eliame Mouta, Schubach, Armando de Oliveira, Marzochi, Keyla Belizia Feldman
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25657
Resumo: Entre 1977 (caso índice) e 2006 foram confirmados 87 casos de leishmaniose visceral no Município do Rio de Janeiro, oriundos de áreas peri-urbanas das vertentes continentais e litorâneas do Maciço da Pedra Branca e das vertentes continentais do Maciço do Gericinó. A maioria (65,5%) dos pacientes tinha mais de 5 anos de idade, prevalecendo o sexo masculino (61,5%), sem diferença de freqüência entre os sexos até os 14 anos. A letalidade foi de 10,4%. Houve dois casos de co-infecção por leishmaniose visceral/vírus da imunodeficiência. Leishmania chagasi foi isolada de casos humanos e caninos. Presença de flebotomíneos associada a migrações humanas e caninas, ocupação desordenada degradando áreas de preservação ambiental e baixas condições socioeconômicas podem ter criado o contexto propício à instalação e à propagação da endemia. Vigilância epidemiológica estreita com as medidas tradicionais de controle e outras - busca ativa de pacientes, limpeza de terrenos e educação em saúde -, reduziram a incidência de casos humanos de 2,8 por 100 mil habitantes em 1981 para menos de 0,01 por 100 mil a partir de 1997. As taxas de infecção canina decresceram de 4,6% em 1984 para 1,6% em 2008. Lutzomyia longipalpis não foi detectada em algumas localidades onde ocorreram casos humanos e caninos. Em 2007 e 2008, nenhum novo caso da doença humana foi notificado, mas permanece uma preocupante prevalência sorológica residual canina.
id CRUZ_350e8241598d5e7af0df89b3dabbf392
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25657
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Marzochi, Mauro Celio de AlmeidaFagundes, AlineAndrade, Moacir Vieira deSouza, Marcos Barbosa deMadeira, Maria de FátimaConfort, Eliame MoutaSchubach, Armando de OliveiraMarzochi, Keyla Belizia Feldman2018-04-06T14:18:52Z2018-04-06T14:18:52Z2009MARZOCHI, Mauro Celio de Almeida et al. Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 42, n. 5, p. 570-580, set./out. 2009.0037-8682https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2565710.1590/S0037-868220090005000171678-9849Entre 1977 (caso índice) e 2006 foram confirmados 87 casos de leishmaniose visceral no Município do Rio de Janeiro, oriundos de áreas peri-urbanas das vertentes continentais e litorâneas do Maciço da Pedra Branca e das vertentes continentais do Maciço do Gericinó. A maioria (65,5%) dos pacientes tinha mais de 5 anos de idade, prevalecendo o sexo masculino (61,5%), sem diferença de freqüência entre os sexos até os 14 anos. A letalidade foi de 10,4%. Houve dois casos de co-infecção por leishmaniose visceral/vírus da imunodeficiência. Leishmania chagasi foi isolada de casos humanos e caninos. Presença de flebotomíneos associada a migrações humanas e caninas, ocupação desordenada degradando áreas de preservação ambiental e baixas condições socioeconômicas podem ter criado o contexto propício à instalação e à propagação da endemia. Vigilância epidemiológica estreita com as medidas tradicionais de controle e outras - busca ativa de pacientes, limpeza de terrenos e educação em saúde -, reduziram a incidência de casos humanos de 2,8 por 100 mil habitantes em 1981 para menos de 0,01 por 100 mil a partir de 1997. As taxas de infecção canina decresceram de 4,6% em 1984 para 1,6% em 2008. Lutzomyia longipalpis não foi detectada em algumas localidades onde ocorreram casos humanos e caninos. Em 2007 e 2008, nenhum novo caso da doença humana foi notificado, mas permanece uma preocupante prevalência sorológica residual canina.From 1977 (index case) to 2006, 87 cases of visceral leishmaniasis were confirmed in the municipality of Rio de Janeiro, Brazil, in periurban areas on the continental and coastal slopes of the Pedra Branca massif and the continental slopes of the Gericinó massif. The majority (65.5%) of the patients were more than five years old, predominantly males (61.5%), but without any difference between the sexes below the age of 14 years. The overall fatality rate was 10.4%. Two cases of visceral leishmaniasis/human immunodeficiency virus coinfection were detected. Leishmania chagasi was isolated from human and canine cases. The associations between the presence of phlebotomines and human and canine migrations, disorderly occupation involving degradation of environmental preservation areas and poor socioeconomic conditions may have created a favorable setting for the establishment and propagation of the disease. Close epidemiological surveillance associated with traditional control measures and others (active case researches, land clearing and health education), reduced the incidence of human cases from 2.8 per 100,000 inhabitants in 1981 to less than 0.01 per 100,000 since 1997. The canine infection rates decreased from 4.6% in 1984 to 1.6% in 2008. Lutzomyia longipalpis was not detected in some locations where human and canine cases occurred. In the years 2007 and 2008, no new human cases were reported, but there is a persistent and worrisome residual canine seroprevalence.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmaniose. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmaniose. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Prefeitura do Rio de Janeiro. Secretaria Municipal de Saúde. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmaniose. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmaniose. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmaniose. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas. Laboratório de Vigilância em Leishmaniose. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.engSociedade Brasileira de Medicina TropicalLeishmaniose visceralEco-epidemiologiaFatores ambientaisControleRio de JaneiroVisceral leishmaniasisEco-epidemiologyEnvironmental factorsControlRio de JaneiroLeishmaniose VisceralLeishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controleVisceral leishmaniasis in Rio de Janeiro, Brazil: eco-epidemiological aspects and controlinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25657/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALVisceralLeshmaniasis.pdfapplication/pdf691020https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25657/2/VisceralLeshmaniasis.pdf023f464d5ac7299d7051cc803bd59bcaMD52TEXTVisceralLeshmaniasis.pdf.txtVisceralLeshmaniasis.pdf.txtExtracted texttext/plain60800https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25657/3/VisceralLeshmaniasis.pdf.txt1b3a7b3aa36cfb2ce9f4eba5c8fee40cMD53icict/256572023-01-13 10:42:33.658oai:www.arca.fiocruz.br:icict/25657Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-13T13:42:33Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Visceral leishmaniasis in Rio de Janeiro, Brazil: eco-epidemiological aspects and control
title Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
spellingShingle Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
Marzochi, Mauro Celio de Almeida
Leishmaniose visceral
Eco-epidemiologia
Fatores ambientais
Controle
Rio de Janeiro
Visceral leishmaniasis
Eco-epidemiology
Environmental factors
Control
Rio de Janeiro
Leishmaniose Visceral
title_short Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
title_full Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
title_fullStr Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
title_full_unstemmed Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
title_sort Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle
author Marzochi, Mauro Celio de Almeida
author_facet Marzochi, Mauro Celio de Almeida
Fagundes, Aline
Andrade, Moacir Vieira de
Souza, Marcos Barbosa de
Madeira, Maria de Fátima
Confort, Eliame Mouta
Schubach, Armando de Oliveira
Marzochi, Keyla Belizia Feldman
author_role author
author2 Fagundes, Aline
Andrade, Moacir Vieira de
Souza, Marcos Barbosa de
Madeira, Maria de Fátima
Confort, Eliame Mouta
Schubach, Armando de Oliveira
Marzochi, Keyla Belizia Feldman
author2_role author
author
author
author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Marzochi, Mauro Celio de Almeida
Fagundes, Aline
Andrade, Moacir Vieira de
Souza, Marcos Barbosa de
Madeira, Maria de Fátima
Confort, Eliame Mouta
Schubach, Armando de Oliveira
Marzochi, Keyla Belizia Feldman
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose visceral
Eco-epidemiologia
Fatores ambientais
Controle
Rio de Janeiro
topic Leishmaniose visceral
Eco-epidemiologia
Fatores ambientais
Controle
Rio de Janeiro
Visceral leishmaniasis
Eco-epidemiology
Environmental factors
Control
Rio de Janeiro
Leishmaniose Visceral
dc.subject.en.en.fl_str_mv Visceral leishmaniasis
Eco-epidemiology
Environmental factors
Control
Rio de Janeiro
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Leishmaniose Visceral
description Entre 1977 (caso índice) e 2006 foram confirmados 87 casos de leishmaniose visceral no Município do Rio de Janeiro, oriundos de áreas peri-urbanas das vertentes continentais e litorâneas do Maciço da Pedra Branca e das vertentes continentais do Maciço do Gericinó. A maioria (65,5%) dos pacientes tinha mais de 5 anos de idade, prevalecendo o sexo masculino (61,5%), sem diferença de freqüência entre os sexos até os 14 anos. A letalidade foi de 10,4%. Houve dois casos de co-infecção por leishmaniose visceral/vírus da imunodeficiência. Leishmania chagasi foi isolada de casos humanos e caninos. Presença de flebotomíneos associada a migrações humanas e caninas, ocupação desordenada degradando áreas de preservação ambiental e baixas condições socioeconômicas podem ter criado o contexto propício à instalação e à propagação da endemia. Vigilância epidemiológica estreita com as medidas tradicionais de controle e outras - busca ativa de pacientes, limpeza de terrenos e educação em saúde -, reduziram a incidência de casos humanos de 2,8 por 100 mil habitantes em 1981 para menos de 0,01 por 100 mil a partir de 1997. As taxas de infecção canina decresceram de 4,6% em 1984 para 1,6% em 2008. Lutzomyia longipalpis não foi detectada em algumas localidades onde ocorreram casos humanos e caninos. Em 2007 e 2008, nenhum novo caso da doença humana foi notificado, mas permanece uma preocupante prevalência sorológica residual canina.
publishDate 2009
dc.date.issued.fl_str_mv 2009
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2018-04-06T14:18:52Z
dc.date.available.fl_str_mv 2018-04-06T14:18:52Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv MARZOCHI, Mauro Celio de Almeida et al. Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 42, n. 5, p. 570-580, set./out. 2009.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25657
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0037-8682
dc.identifier.doi.none.fl_str_mv 10.1590/S0037-86822009000500017
dc.identifier.eissn.pt_BR.fl_str_mv 1678-9849
identifier_str_mv MARZOCHI, Mauro Celio de Almeida et al. Leishmaniose visceral no Rio de Janeiro, Brasil: aspectos eco-epidemiológicos e controle. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 42, n. 5, p. 570-580, set./out. 2009.
0037-8682
10.1590/S0037-86822009000500017
1678-9849
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/25657
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
publisher.none.fl_str_mv Sociedade Brasileira de Medicina Tropical
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25657/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25657/2/VisceralLeshmaniasis.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/25657/3/VisceralLeshmaniasis.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33
023f464d5ac7299d7051cc803bd59bca
1b3a7b3aa36cfb2ce9f4eba5c8fee40c
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1798325092519772160