Modalidades clínicas, diagnóstico e abordagem terapêutica da Leishmaniose Tegumentar no Brasil
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Data de Publicação: | 2009 |
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Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9731 |
Resumo: | A leishmaniose tegumentar (LT) é representada por um grupo de doenças com características clínicas e imunopatológicas distintas. Vários fatores podem interferir nessas diferenças, destacando-se a resposta imune do hospedeiro e os inerentes ao parasita Leishmania, que podem aumentar ou atenuar o seu poder patogênico. No Brasil, os principais agentes da LT são a L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis. Em relação às formas clínicas, destaca-se a leishmaniose cutânea (LC), mucosa (LM), cutânea difusa (LCD) e a disseminada (LD). A LC é a forma mais comum, apresenta-se com uma ou várias lesões ulceradas, tem predileção por áreas expostas do corpo. A LM ocorre concomitante ou anos após quadro de LC em 2 a 5% dos casos e pode progredir para destruição da mucosa nasal. A LCD é considerada rara caracterizando-se por nódulos e lesões em placas infiltradas de maneira difusa pelo tegumento, em pacientes anérgicos a antígenos de Leishmania. A LD apresenta inúmeras lesões acneiformes, papulosas e ulceradas, às vezes associadas a sinais e sintomas como febre, perda de peso, calafrios e astenia, sugerindo disseminação hematogênica do parasita. O diagnóstico é clinico e laboratorial, utilizando-se exames imunológicos (intradermorreação de Montenegro, sorologia) e parasitológicos (esfregaço das bordas da lesão, biopsia com anatomopatológico, imuno-histoquímica, cultura em meios artificiais, inoculação em animais experimentais e mais recentemente a reação de cadeia de polimerase/PCR). No tratamento utilizam-se drogas como os antimoniais pentavalentes (Sb+5), anfotericina B e as pentamidinas. O critério de cura é clínico. |
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Costa, Jackson Mauricio LopesSaldanha, Ana Cristina RodriguesNascimento, DiegoSampaio, GilmaraCarneiro, FranklinLisboa, EduardoSilva, Lorena Marçal daBarral, Aldina Maria Prado2015-03-17T19:12:58Z2015-03-17T19:12:58Z2009COSTA, J. M. L. et al. Modalidades clínicas, diagnóstico e abordagem terapêutica da Leishmaniose Tegumentar no Brasil. Gazeta Médica da Bahia, v. 79, Supl.3, p.70-83, 2009.0016-545Xhttps://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9731A leishmaniose tegumentar (LT) é representada por um grupo de doenças com características clínicas e imunopatológicas distintas. Vários fatores podem interferir nessas diferenças, destacando-se a resposta imune do hospedeiro e os inerentes ao parasita Leishmania, que podem aumentar ou atenuar o seu poder patogênico. No Brasil, os principais agentes da LT são a L. braziliensis, L. guyanensis e L. amazonensis. Em relação às formas clínicas, destaca-se a leishmaniose cutânea (LC), mucosa (LM), cutânea difusa (LCD) e a disseminada (LD). A LC é a forma mais comum, apresenta-se com uma ou várias lesões ulceradas, tem predileção por áreas expostas do corpo. A LM ocorre concomitante ou anos após quadro de LC em 2 a 5% dos casos e pode progredir para destruição da mucosa nasal. A LCD é considerada rara caracterizando-se por nódulos e lesões em placas infiltradas de maneira difusa pelo tegumento, em pacientes anérgicos a antígenos de Leishmania. A LD apresenta inúmeras lesões acneiformes, papulosas e ulceradas, às vezes associadas a sinais e sintomas como febre, perda de peso, calafrios e astenia, sugerindo disseminação hematogênica do parasita. O diagnóstico é clinico e laboratorial, utilizando-se exames imunológicos (intradermorreação de Montenegro, sorologia) e parasitológicos (esfregaço das bordas da lesão, biopsia com anatomopatológico, imuno-histoquímica, cultura em meios artificiais, inoculação em animais experimentais e mais recentemente a reação de cadeia de polimerase/PCR). No tratamento utilizam-se drogas como os antimoniais pentavalentes (Sb+5), anfotericina B e as pentamidinas. O critério de cura é clínico.Tegumentary leishmaniasis (TL) comprises a group of diseases with distinct clinical and immunopathological characteristics. Several factors are responsible for these differences, including the host immune response and Leishmania related factors that may increase or attenuate the pathogenic potential of the parasite. In Brazil, the main causative agents of TL are L. braziliensis, L. guyanensis and L. amazonensis. Clinical forms of the disease include cutaneous leishmaniasis (CL), mucosal (ML), diffuse cutaneous (DCL) and disseminated leishmaniasis (DL). CL is the most common form and is characterized by the presence of one or several ulcerated lesions, with a preference for exposed areas of the body. ML occurs concomitantly or years after the onset of CL in 2 to 5% of cases and may progress to destruction of the nasal mucosa. DCL is considered to be rare and is characterized by nodules and infiltrated plaques appearing diffusely over the skin in anergic patients to Leishmania antigens. DL is characterized by numerous acneiform, papular and ulcerated lesions, sometimes associated with signs and symptoms such as fever, weight loss, shivering and asthenia, suggesting blood dissemination of the parasite. The diagnosis is made by clinical and laboratory investigation using immunological (Montenegro skin test, serology) and parasitological exams (smear from the borders of the lesion, biopsy with anatomopathological analysis, immunohistochemistry, culture in artificial media, inoculation into animals and, more recently, by the polymerase-chain reaction/PCR). The treatment is using drugs such as pentavalents antimonials (Sb+5), amphotericin B and pentamidines. The cure definition is clinical.Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilFundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, BA, BrasilengFaculdade de Medicina da Universidade Federal da BahiaLeishmaniose cutâneaCutânea disseminadaCutânea difusaMucosaDoença endêmicaClínicaCutaneous leishmaniasisDisseminated cutaneous leishmaniasisDiffuse cutaneous leishmaniasisMucosal leishmaniasisClinicDiagnosisTherapyBrazilModalidades clínicas, diagnóstico e abordagem terapêutica da Leishmaniose Tegumentar no BrasilClinical modalities, diagnosis and therapeutic approach of the tegumentary Leishhmaniasis in Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82352https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9731/1/license.txtafbdf7d7a9bcf771a1cc7edf5f618413MD51ORIGINALCosta JML Modalidades clinicas....pdfCosta JML Modalidades clinicas....pdfapplication/pdf303057https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9731/2/Costa%20JML%20Modalidades%20clinicas....pdfb98dd4d28ef9b47c5ca4fa897b1ab4f2MD52TEXTCosta JML Modalidades clinicas....pdf.txtCosta JML Modalidades clinicas....pdf.txtExtracted texttext/plain60955https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/9731/3/Costa%20JML%20Modalidades%20clinicas....pdf.txtcdde6df35e8d06299e674334f4609c6eMD53icict/97312023-03-15 14:33:06.908oai:www.arca.fiocruz.br:icict/9731Q0VTU8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUwoKQW8gYWNlaXRhciBvcyBURVJNT1MgZSBDT05EScOHw5VFUyBkZXN0YSBDRVNTw4NPLCBvIEFVVE9SIGUvb3UgVElUVUxBUiBkZSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBzb2JyZSBhIE9CUkEgZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvOgoKQ0VERSBlIFRSQU5TRkVSRSwgdG90YWwgZSBncmF0dWl0YW1lbnRlLCDDoCBGSU9DUlVaIC0gRlVOREHDh8ODTyBPU1dBTERPIENSVVosIGVtIGNhcsOhdGVyIHBlcm1hbmVudGUsIGlycmV2b2fDoXZlbCBlIE7Dg08gRVhDTFVTSVZPLCAKdG9kb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgcGF0cmltb25pYWlzIE7Dg08gQ09NRVJDSUFJUyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGEgT0JSQSBhcnTDrXN0aWNhIGUvb3UgY2llbnTDrWZpY2EgaW5kaWNhZGEgYWNpbWEsIGluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyAKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0gcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKICAgICAgICAKQUNFSVRBIHF1ZSBhIGNlc3PDo28gdG90YWwgbsOjbyBleGNsdXNpdmEsIHBlcm1hbmVudGUgZSBpcnJldm9nw6F2ZWwgZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIHBhdHJpbW9uaWFpcyBuw6NvIGNvbWVyY2lhaXMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIApkZSBxdWUgdHJhdGEgZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gaW5jbHVpLCBleGVtcGxpZmljYXRpdmFtZW50ZSwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGUgY29tdW5pY2HDp8OjbyBww7pibGljYSBkYSBPQlJBLCBlbSBxdWFscXVlciAKbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywgaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywgZGVjbGFtYcOnw6NvLCBleHBvc2nDp8OjbywgCmFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywgZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGluY2x1c8OjbyBlbSBub3ZhcyAKb2JyYXMgb3UgY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwogICAgICAgIApSRUNPTkhFQ0UgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyBhcXVpIGVzcGVjaWZpY2FkYSBjb25jZWRlIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gZGUgYXV0b3JpemFyIHF1YWxxdWVyIHBlc3NvYSDigJMgZsOtc2ljYSAKb3UganVyw61kaWNhLCBww7pibGljYSBvdSBwcml2YWRhLCBuYWNpb25hbCBvdSBlc3RyYW5nZWlyYSDigJMgYSBhY2Vzc2FyIGUgdXRpbGl6YXIgYW1wbGFtZW50ZSBhIE9CUkEsIHNlbSBleGNsdXNpdmlkYWRlLCBwYXJhIHF1YWlzcXVlciAKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwogICAgICAgIApERUNMQVJBIHF1ZSBhIG9icmEgw6kgY3JpYcOnw6NvIG9yaWdpbmFsIGUgcXVlIMOpIG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXF1aSBjZWRpZG9zIGUgYXV0b3JpemFkb3MsIHJlc3BvbnNhYmlsaXphbmRvLXNlIGludGVncmFsbWVudGUgCnBlbG8gY29udGXDumRvIGUgb3V0cm9zIGVsZW1lbnRvcyBxdWUgZmF6ZW0gcGFydGUgZGEgT0JSQSwgaW5jbHVzaXZlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHZveiBlIGltYWdlbSB2aW5jdWxhZG9zIMOgIE9CUkEsIG9icmlnYW5kby1zZSBhIAppbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvciBkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlIGV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgCnN1cG9ydGFyLCBlbSByYXrDo28gZGUgcXVhbHF1ZXIgb2ZlbnNhIGEgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgb3UgZGlyZWl0b3MgZGUgdm96IG91IGltYWdlbSwgcHJpbmNpcGFsbWVudGUgbm8gcXVlIGRpeiByZXNwZWl0byBhIHBsw6FnaW8gCmUgdmlvbGHDp8O1ZXMgZGUgZGlyZWl0b3M7CiAgICAgICAgCkFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgSW5zdGl0dWnDp8OjbyBlIGFzIGRpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIGZ1bmNpb25hbWVudG8gZG8gcmVwb3NpdMOzcmlvIAppbnN0aXR1Y2lvbmFsIEFSQ0EKRepositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-03-15T17:33:06Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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