Avaliação da importância das bromeliáceas como criadouro de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) no ambiente urbano do Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4164 |
Resumo: | Aedes aegypti e Aedes albopictus têm preferência por criadouros artificiais embora possam utilizar criadouros naturais. O encontro de formas imaturas destes vetores da dengue em bromélias tem levado a reflexões sobre o papel de bromeliáceas na proliferação e persistência destes mosquitos. Embora nenhum estudo sistematizado tenha sido feito no Rio de Janeiro para avaliar a importância sanitária deste criadouro no ambiente urbano, a eliminação dessas plantas pela população e a realização de tratamento das mesmas com inseticidas foram implementadas, principalmente com vistas ao combate a Ae. aegypti especialmente durante epidemias. O presente trabalho avalia a presença de Culicídeos em bromélias, com enfoque para Ae. aegypti, em cinco bairros ou favela com características urbanísticas, demográficas e ambientais distintas, no Rio de Janeiro: Amorim (favela), Curicica, Tubiacanga (bairros suburbanos), Urca e Vila Valqueire (urbanos), de outubro de 2008 a outubro de 2009. Sessenta bromélias foram marcadas em cada bairro e examinadas quinzenalmente. A água das axilas foliares de cada planta era totalmente aspirada e aferido o seu volume, e contado o número de axilas foliares contendo água no momento da coleta. O material era levado ao laboratório onde as formas imaturas eram identificadas segundo a espécie a partir de caracteres de formas imaturas ou de adultos emergidos de pupa, e a água analisada segundo sete parâmetros físico-químicos. Criadouros encontrados em oito casas ao redor daquela onde se achavam bromélias marcadas, também foram examinados. Foi coletado um total de 2.368 larvas. A composição da fauna e a frequência das espécies de mosquitos variaram segundo o bairro. Wyeomyia sp. e Ae. aegypti foram as mais frequentes. O gênero Wyeomyia foi o mais abundante nas bromélias urbanas, especialmente em bairros com proximidade com áreas verdes, e houve uma correlação negativa entre a frequência desse táxon e a de Ae. aegypti. O gênero Wyeomyia mostrou-se presente em todos os meses do ano, enquanto que a maior frequência de Ae. aegypti foi entre os meses de dezembro a junho, com um pico em março. Os dados da temperatura mostrou correlação positiva com a abundância de Ae. aegypti e com o gênero Wyeomyia. Não foi possível encontrar qualquer tipo de correlação entre os resultados obtidos na medição dos fatores físico-químico do microambiente das bromélias e a constituição da fauna de mosquitos, e nem em relação ao número de larvas coletadas. Foi verificada uma influência, diretamente proporcional, da densidade populacional de Aedes aegypti nos criadouros artificiais no ambiente urbano com a densidade da fauna dessa espécie de mosquito nas bromélias. Não houve aumento significativo da população de Ae. aegypti nas bromélias quando efetuada a ação de controle sobre os principais criadouros artificiais ao seu redor. Embora Ae. aegypti seja encontrado nas bromélias urbanas, os resultados sugerem que as bromélias não se constituem criadouros importantes para a manutenção e proliferação deste vetor e, desta forma, não poderiam, isoladamente, manter uma epidemia de dengue, além de não ter sido observada preferência de Ae. aegypti pelas bromélias quando comparadas a outros criadouros, tais como caixas d’água, pneus, tonel, prato plástico, ralo e prato de xaxim. |
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Mocellin, Márcio GoulartOliveira, Ricardo Lourenço de2012-07-16T17:21:08Z2012-07-16T17:21:08Z2010MOCELLIN, Márcio Goulart. Avaliação da importância das bromeliáceas como criadouro de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) no ambiente urbano do Rio de Janeiro. 2010. 87 f. Dissertação (Mestrado em Biologia Parasitária) - Fundação Oswaldo Cruz, Instituto Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4164Aedes aegypti e Aedes albopictus têm preferência por criadouros artificiais embora possam utilizar criadouros naturais. O encontro de formas imaturas destes vetores da dengue em bromélias tem levado a reflexões sobre o papel de bromeliáceas na proliferação e persistência destes mosquitos. Embora nenhum estudo sistematizado tenha sido feito no Rio de Janeiro para avaliar a importância sanitária deste criadouro no ambiente urbano, a eliminação dessas plantas pela população e a realização de tratamento das mesmas com inseticidas foram implementadas, principalmente com vistas ao combate a Ae. aegypti especialmente durante epidemias. O presente trabalho avalia a presença de Culicídeos em bromélias, com enfoque para Ae. aegypti, em cinco bairros ou favela com características urbanísticas, demográficas e ambientais distintas, no Rio de Janeiro: Amorim (favela), Curicica, Tubiacanga (bairros suburbanos), Urca e Vila Valqueire (urbanos), de outubro de 2008 a outubro de 2009. Sessenta bromélias foram marcadas em cada bairro e examinadas quinzenalmente. A água das axilas foliares de cada planta era totalmente aspirada e aferido o seu volume, e contado o número de axilas foliares contendo água no momento da coleta. O material era levado ao laboratório onde as formas imaturas eram identificadas segundo a espécie a partir de caracteres de formas imaturas ou de adultos emergidos de pupa, e a água analisada segundo sete parâmetros físico-químicos. Criadouros encontrados em oito casas ao redor daquela onde se achavam bromélias marcadas, também foram examinados. Foi coletado um total de 2.368 larvas. A composição da fauna e a frequência das espécies de mosquitos variaram segundo o bairro. Wyeomyia sp. e Ae. aegypti foram as mais frequentes. O gênero Wyeomyia foi o mais abundante nas bromélias urbanas, especialmente em bairros com proximidade com áreas verdes, e houve uma correlação negativa entre a frequência desse táxon e a de Ae. aegypti. O gênero Wyeomyia mostrou-se presente em todos os meses do ano, enquanto que a maior frequência de Ae. aegypti foi entre os meses de dezembro a junho, com um pico em março. Os dados da temperatura mostrou correlação positiva com a abundância de Ae. aegypti e com o gênero Wyeomyia. Não foi possível encontrar qualquer tipo de correlação entre os resultados obtidos na medição dos fatores físico-químico do microambiente das bromélias e a constituição da fauna de mosquitos, e nem em relação ao número de larvas coletadas. Foi verificada uma influência, diretamente proporcional, da densidade populacional de Aedes aegypti nos criadouros artificiais no ambiente urbano com a densidade da fauna dessa espécie de mosquito nas bromélias. Não houve aumento significativo da população de Ae. aegypti nas bromélias quando efetuada a ação de controle sobre os principais criadouros artificiais ao seu redor. Embora Ae. aegypti seja encontrado nas bromélias urbanas, os resultados sugerem que as bromélias não se constituem criadouros importantes para a manutenção e proliferação deste vetor e, desta forma, não poderiam, isoladamente, manter uma epidemia de dengue, além de não ter sido observada preferência de Ae. aegypti pelas bromélias quando comparadas a outros criadouros, tais como caixas d’água, pneus, tonel, prato plástico, ralo e prato de xaxim.Aedes aegypti and Aedes albopictus are dengue vectors that usually breed in artificial containers, although they may use natural larval habitats. The findings of immature forms of these mosquitoes in bromeliads have led some authors to investigate the potential role of these plants in their proliferation and persistence. Removal of these plants or their treatment with insecticides have been undertaken during dengue outbreaks in Brazil despite uncertainty as to their importance as productive habitats for dengue vectors. The present study aimed at evaluating Culicidae fauna constitution in bromeliads, with emphasis in Ae. aegypti, in five districts and a slum with different urban, demographic and environmental characteristics in the city of Rio de Janeiro: Amorim (slum), Curicica, Tubiacanga (suburban districts), Urca and Vila Valqueire Vila (urban), from October 2008 to October 2009. Sixty bromeliads were marked at each district/slum and examined fortnightly. The water hold in each plant was completely aspirated and measured, and the number of leaf axils holding water at the time of collection was recorded. The immature mosquitoes were taken to the laboratory for species identification from characters of larvae or adults emerged from pupae, and the aspirated water was analyzed according to seven physical and chemical parameters. Any other larval habitats found in eight dwellings around that with marked and sampled bromeliads were also examined. A total of 2,368 mosquitoes were collected. The fauna composition and frequency of mosquito species varied according to the collecting site. Wyeomyia sp. and Ae. aegypti were the frequent. The genus Wyeomyia was the most abundant taxon in the bromeliads, especially in districts close to or with more abundant vegetal coverage, such as Vila Valqueire and Amorim, and its frequency exhibited negative correlation with that of Ae. aegypti. The genus Wyeomyia was collected in all months, whereas the highest frequency of Ae. aegypti was recorded from December to June, peaking in March. The temperature was positively correlated with the abundance of Ae. aegypti and with the genus Wyeomyia. There was no correlation between physical-chemical characteristic of the water hold in bromeliads with the fauna constitution neither with number of larvae collected. The frequency and abundance of Ae. aegypti in artificial larval containers in the districts/slum was directly proportional to those in the marked bromeliads. There was no significant increase in the Ae. aegypti population in bromeliads when control measures were applied to the main artificial larval habitats in the same district. Although Ae. aegypti has been found in bromeliads at the investigated human disturbed sites, the results demonstrate that bromeliads are not important producers of Ae. aegypti comparatively to other larval habitats, hence, bromeliads should not be consider an important focus for dengue control. Ae. aegypti does not prefer to breed in bromeliads when compared to other breeding sites, such as water tanks, tires, metal drums, pots, drain and plant dishes.CapesFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porAedes albopictusAedes Aegyptibroméliasvetores da dengueproliferaçãocriadourosAedesCulicidaeDengueInsetos Vetores /parasitologiaBromeliaceaeCaracterísticas Físico-Químicas da Água /análiseConglomerados Espaço-TemporaisEstudos de CasosZonas UrbanasBrasil /epidemiologiaAvaliação da importância das bromeliáceas como criadouro de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) no ambiente urbano do Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2010Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo CruzMestrado AcadêmincoRio de Janeiro / RJPrograma de Pós-graduação em Biologia Parasitáriainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZORIGINALmarcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdfmarcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdfapplication/pdf3032579https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4164/1/marcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf7aed3538611cf2e56bbf30c397b03c42MD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81990https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4164/2/license.txtb6ead4607e393dee1190c21ba08397beMD52TEXTmarcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf.txtmarcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf.txtExtracted texttext/plain145717https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4164/5/marcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf.txt932e607ce2233c336fdcb03939796283MD55THUMBNAILmarcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf.jpgmarcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1414https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4164/4/marcio_g_mocellin_ioc_bp_0031_2010.pdf.jpgc68545d7245186ea488b51ca511ebd5dMD54icict/41642018-04-06 09:02:50.169oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4164TElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBhdXRvcik6CgpBbyBjb25jb3JkYXIgZSBhY2VpdGFyIGVzdGEgbGljZW7Dp2Egdm9jw6ogKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyk6CgphKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGEgcG9sw610aWNhIGRlIGNvcHlyaWdodCBkYSBlZGl0b3JhIGRvIHNldSBkb2N1bWVudG8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBjb25oZWNlIGUgYWNlaXRhIGFzIERpcmV0cml6ZXMgcGFyYSBvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRhIEZ1bmRhw6fDo28gT3N3YWxkbyBDcnV6IChGSU9DUlVaKS4KCmMpIENvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUgYXJxdWl2YXIsIHJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhIHNlZ3VpciksIGNvbXVuaWNhciBlL291IGRpc3RyaWJ1aXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvIGRhIEZJT0NSVVosIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtIGZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBwb3IgcXVhbHF1ZXIgb3V0cm8gbWVpby4KCmQpIERlY2xhcmEgcXVlIGF1dG9yaXphIGEgRklPQ1JVWiBhIGFycXVpdmFyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXN0ZSBkb2N1bWVudG8gZSBjb252ZXJ0w6otbG8sIHNlbSBhbHRlcmFyIG8gc2V1IGNvbnRlw7pkbywgcGFyYSBxdWFscXVlciBmb3JtYXRvIGRlIGFycXVpdm8sIG1laW8gb3Ugc3Vwb3J0ZSwgcGFyYSBlZmVpdG9zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIHByZXNlcnZhw6fDo28gKGJhY2t1cCkgZSBhY2Vzc28uCgplKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gw6kgbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlIGRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgYSB0ZXJjZWlyb3Mgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEgdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHF1YWxxdWVyIG91dHJhIHBlc3NvYSBvdSBlbnRpZGFkZS4KCmYpIERlY2xhcmEgcXVlLCBubyBjYXNvIGRvIGRvY3VtZW50byBzdWJtZXRpZG8gY29udGVyIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIG9idGV2ZSBhIGF1dG9yaXphw6fDo28gaXJyZXN0cml0YSBkbyByZXNwZWN0aXZvIGRldGVudG9yIGRlc3NlcyBkaXJlaXRvcywgcGFyYSBjZWRlciBhIEZJT0NSVVogb3MgZGlyZWl0b3MgcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBMaWNlbsOnYSBlIGF1dG9yaXphciBhIHV0aWxpesOhLWxvcyBsZWdhbG1lbnRlLiBEZWNsYXJhIHRhbWLDqW0gcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZSB0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdSBjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKZykgU0UgTyBET0NVTUVOVE8gRU5UUkVHVUUgw4kgQkFTRUFETyBFTSBUUkFCQUxITyBGSU5BTkNJQURPIE9VIEFQT0lBRE8gUE9SIE9VVFJBIElOU1RJVFVJw4fDg08gUVVFIE7Dg08gQSBGSU9DUlVaLCBERUNMQVJBIFFVRSBDVU1QUklVIFFVQUlTUVVFUiBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUEVMTyBSRVNQRUNUSVZPIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4gQSBGSU9DUlVaIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIG5vbWUocykgZG8ocykgYXV0b3IoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRvIHByZXZpc3RvIG5hIGFsw61uZWEgYykuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352018-04-06T12:02:50Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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Avaliação da importância das bromeliáceas como criadouro de Aedes (Stegomyia) aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae) no ambiente urbano do Rio de Janeiro Mocellin, Márcio Goulart Aedes albopictus Aedes Aegypti bromélias vetores da dengue proliferação criadouros Aedes Culicidae Dengue Insetos Vetores /parasitologia Bromeliaceae Características Físico-Químicas da Água /análise Conglomerados Espaço-Temporais Estudos de Casos Zonas Urbanas Brasil /epidemiologia |
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