Vulnerabilidad al VIH/Sida: sociabilidad y trayectorias de mujeres jóvenes con prácticas homoeróticas en Rio de Janeiro

• Autor(a) principal: Mora Cárdenas, Claudia Mercedes
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/2376
• topic: Vulnerabilidade às DST/HIV/aids; Percepção de Risco; Trajetórias Biográficas; Sociabilidade Juvenil; Práticas Sexuais; Vulnerabilidad a las ITS/VIH/Sida; Percepción de Riesgo; Trayectorias Biográficas; Sociabilidad Juvenil; Prácticas Sexuales; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida/transmissäo; Infecções por HIV/transmissäo; Vulnerabilidade; Comportamento Sexual; Mulheres; Adolescente; Homossexualidade Feminina; Brasil

Apoiado na contribuição dos estudos antropológicos para a análise da vulnerabilidade às DST/HIV/aids, este estudo objetivou analisar as trajetórias afetivo-sexuais de um grupo de jovens auto denominadas lésbicas ou bissexuais, frequentadoras de espaços de sociabilidade noturna em Rio de Janeiro (Brasil). Com base em observações etnográficas e entrevistas em profundidade se caracterizou seu nível sócio-educativo, dinâmicas de sociabilidade, práticas sexuais e percepção de risco. Os padrões de interação sexual do grupo indicam que a noção de risco no ámbito homoerótico feminino tem sido pouco incorporado. Esta noção emerge mais claramente nas práticas com parceiras bissexuais e parceiros do sexo oposto, dado que se reconhece o potencial de transmissão do HIV no contato direto com as secreções seminais. No obstante, os relatos sobre práticas sexuais com homens indicam que suas consequencias são minimizadas devido à confianza e eventualidade destes encontros. A lógica de proteção perante o HIV/aids baseada na tensão conhecido-desprevenção e desconhecido-alerta e a não concordância entre práticas e identidades sexuais evidenciadas neste e outros estudos nacionais, impõem desafios na arena das políticas de prevenção focadas no universo juvenil. A pesquisa faz parte de um projeto maior, Relações entre raça, sexualidade e gênero em diferentes contextos locais e nacionais, coordenado internacionalmente por CLAM-USP-CEBRAP e a Fundação Oswaldo Cruz em Rio de Janeiro, Brasil (apoio Fundação Ford e CNPq).