Anti-LJM11/LJM17 como biomarcador de exposição ao vetor e sua associação com resistência e susceptibilidade à leishmaniose visceral em cães

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arruda, Maiara Reis
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/39620
Resumo: INTRODUÇÃO: A Leishmania infantum é transmitida pela picada do Lutzomyia longipalpis. A saliva do vetor é inoculada no momento da picada, tendo papel importante na transmissão do parasito devido a presença de proteínas com propriedades farmacológicas que favorecem a infecção. Ainda não existem dados correlacionando a presença e/ou títulos de anticorpos anti-rLJM11+17 da saliva do vetor e resistência ou susceptibilidade de cães a leishmaniose visceral. OBJETIVO: Avaliar os títulos de anticorpos anti-rLJM11+17 e correlacioná-los a susceptibilidade ou resistência a leishmaniose visceral em cães. METODOLOGIA: Cães de uma área endêmica para LV foram submetidos a avaliações clínicas e laboratoriais (deteção de anticorpos anti-Leishmania por DPP e ELISA, detecção do DNA de Leishmania por PCR em sangue, pele e/ou baço e cultura de aspirado esplênico) a cada 3 ou 6 meses em um período de dois anos. Em cada avaliação, na dependência do número/intensidade das manifestações clínicas, foi atribuído um escore clínico para cada animal e subsequentemente foram classificados como resistentes ou susceptíveis à doença. Amostras de soro dos animais foram avaliadas quanto aos níveis de anticorpos anti-rLJM11+17 da saliva do vetor e a antígenos solúveis da Leishmania, por ELISA. Animais que apresentaram índices reativos de anticorpos anti-rLJM11+17 maiores ou igual a duas vezes maiores em mensurações subsequentes foram considerados como animais reexpostos ao vetor. Além disso, foi feita caracterização do perfil imunológico dos animais nos momentos antes, durante e após a infecção utilizando as técnicas de ELISA e Luminex. RESULTADOS: Um total de 285 animais foram incluídos no estudo, sendo que 111 destes finalizaram todos os inquéritos de acompanhamento. Dentre os 111, 46 animais apresentavam resultado negativo para exposição a saliva e 19 também apresentavam-se negativos para infecção por L. infantum no início do estudo. Foram necessários apenas 6 meses para que a maioria (70%), dos 46 animais que começaram o estudo como não expostos se tornassem expostos ao vetor. O aumento da incidência de exposição ao longo do acompanhamento foi seguido pelo aumento da incidência de infecção. Dentre os 285 cães avaliados, a maioria dos animais (55%) foi reexposta ao vetor em algum momento. Animais susceptíveis apresentaram maiores níveis de anticorpos anti-saliva quanto comparados aos animais resistentes e os animais reexpostos tiveram 2 vezes mais risco de serem susceptíveis à LVC. Houve diferença na expressão de alguns mediadores entre animais resistentes e susceptíveis. CXCL1 estava menos expresso no momento da infecção nos resistentes e mais expresso 6 meses após a infecção nos susceptíveis. No momento da infecção, os níveis de IL-10 foram maiores nos susceptíveis. Nos resistentes, LTB4 e PGE2 mostraram-se com níveis elevados no momento da infecção, quando comparados com o período antes da infecção. CONCLUSÃO: A presença de anticorpos anti-rLJM11+17 além de ser um biomarcador de exposição ao vetor, também demonstrou estar associado à susceptibilidade à LVC. Adicionalmente, a quantificação de mediadores LBT4, PGE2 e IL-10 também podem ser úteis para predição de perfil de susceptibilidade e resistência.
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Ainda não existem dados correlacionando a presença e/ou títulos de anticorpos anti-rLJM11+17 da saliva do vetor e resistência ou susceptibilidade de cães a leishmaniose visceral. OBJETIVO: Avaliar os títulos de anticorpos anti-rLJM11+17 e correlacioná-los a susceptibilidade ou resistência a leishmaniose visceral em cães. METODOLOGIA: Cães de uma área endêmica para LV foram submetidos a avaliações clínicas e laboratoriais (deteção de anticorpos anti-Leishmania por DPP e ELISA, detecção do DNA de Leishmania por PCR em sangue, pele e/ou baço e cultura de aspirado esplênico) a cada 3 ou 6 meses em um período de dois anos. Em cada avaliação, na dependência do número/intensidade das manifestações clínicas, foi atribuído um escore clínico para cada animal e subsequentemente foram classificados como resistentes ou susceptíveis à doença. 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O aumento da incidência de exposição ao longo do acompanhamento foi seguido pelo aumento da incidência de infecção. Dentre os 285 cães avaliados, a maioria dos animais (55%) foi reexposta ao vetor em algum momento. Animais susceptíveis apresentaram maiores níveis de anticorpos anti-saliva quanto comparados aos animais resistentes e os animais reexpostos tiveram 2 vezes mais risco de serem susceptíveis à LVC. Houve diferença na expressão de alguns mediadores entre animais resistentes e susceptíveis. CXCL1 estava menos expresso no momento da infecção nos resistentes e mais expresso 6 meses após a infecção nos susceptíveis. No momento da infecção, os níveis de IL-10 foram maiores nos susceptíveis. Nos resistentes, LTB4 e PGE2 mostraram-se com níveis elevados no momento da infecção, quando comparados com o período antes da infecção. CONCLUSÃO: A presença de anticorpos anti-rLJM11+17 além de ser um biomarcador de exposição ao vetor, também demonstrou estar associado à susceptibilidade à LVC. Adicionalmente, a quantificação de mediadores LBT4, PGE2 e IL-10 também podem ser úteis para predição de perfil de susceptibilidade e resistência.INTRODUCTION: Leishmania infantum is transmitted by sand fly vectors. The vector biting is followed by the injection of salivary proteins, which have an important role in the transmission of parasite due to their pharmacological properties that favor the infection. The correlation between the levels of antibodies against LJM11 and LJM17 (rLJM11+17) salivary proteins with resistance or susceptibility in canine visceral leishmaniasis (CVL) remains unknown. OBJETIVE: We aimed to evaluate anti-rLJM11+17 antibody titers and correlate them with susceptibility or resistance to visceral leishmaniasis in dogs. METHODS: Dogs from a VL endemic area underwent clinical and laboratory evaluations (detection of anti-Leishmania antibodies by DPP and ELISA, detection of Leishmania DNA by PCR in blood, skin and/or spleen, and splenic aspirate culture) every 3 or 6 months for 2 years. In each evaluation, depending on the number/intensity of clinical manifestations, a clinical score was assigned to each animal and they were subsequently classified as resistant or susceptible to disease. Animal serum samples were evaluated for antibody levels of vector salivary proteins rLJM11+17 and soluble Leishmania antigens by ELISA. Animals that showed reactive indices of rLJM11+17 antibodies greater than or equal to two times higher in subsequent measurements were considered as animals re-exposed to the vector. Also, the characterization of the immunological profile of the animals was performed at the moments before, during and after infection by ELISA and Luminex techniques. RESULTS: A total of 285 animals were included in the study, 111 of which completed all follow-up surveys. Of the 111 animals, 46 animals were negative for saliva exposure and 19 were also negative for L. infantum infection at baseline. It took only 6 months for the majority (70%) of the 46 animals that had started the study as unexposed to become exposed to the vector. The increased incidence of exposure over follow-up was followed by the increased incidence of infection. Of the 285 dogs evaluated, most animals (55%) were re-exposed to the vector at some point. Susceptible animals had higher levels of anti-saliva antibodies compared to resistant animals, and re-exposed animals were twice as likely to be susceptible to CVL. There was a difference in the expression of some mediators between resistant and susceptible animals. CXCL1 was less expressed at the time of infection in resistant dogs and more expressed at 6 months after infection in susceptible ones. At the time of infection, IL-10 levels were higher in susceptible animals. In resistant individuals, LTB4 and PGE2 were elevated at the time of infection when compared with the time before infection. CONCLUSION: The presence of anti-rLJM11+17 antibodies in addition to being a biomarker of vector exposure has also been shown to be associated with susceptibility to CVL. Additionally, quantitation of LBT4, PGE2, and IL-10 mediators may also be useful for predicting susceptibility and resistance profiles.O presente trabalho foi realizado com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Brasil (CAPES) – Código de Financiamento 001 Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia – FAPESBFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo Moniz. Salvador, BA, Brasil.porInstituto Gonçalo MonizCoorteFlebotomíneoLeishmaniaSalivaCohortLeishmaniaPhlebotomineSalivaAnti-LJM11/LJM17 como biomarcador de exposição ao vetor e sua associação com resistência e susceptibilidade à leishmaniose visceral em cãesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2019Coordenação de EnsinoFundação Oswaldo Cruz. Instituto Gonçalo MonizMestrado AcadêmicoSalvador/BAPós-Graduação em Biotecnologia em Saúde e Medicina Investigativainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82991https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/39620/1/license.txt5a560609d32a3863062d77ff32785d58MD51ORIGINALMaiara Reis Arruda. Anticorpos anti- LJM17 como biomarcadores...2019.pdfMaiara Reis Arruda. 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