Tendência temporal da amamentação na cidade do Rio de Janeiro: 1996-2006

• Autor(a) principal: Castro, Inês Rugani Ribeiro de
• Data de Publicação: 2009
• Outros Autores: Engstrom, Elyne Montenegro, Cardoso, Letícia Oliveira, Damião, Jorginete de Jesus, Rito, Rosane Valéria Fonseca Viana, Gomes, Maria Auxiliadora de Souza Mendes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
• Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/9958
• topic: Aleitamento Materno; Epidemiologia; Nutrição do Lactente; Fatores Socioeconômicos; Saúde Materno-Infantil; Estudos de Séries Temporais; Breast Feeding; Epidemiology; Infant Nutrition; Socioeconomic Factors; Maternal and Child Health; Time Series Studies; Aleitamento Materno; Epidemiologia; Nutrição do Lactente; Fatores Socioeconômicos; Saúde Materno-Infantil; Estudos de Séries Temporais

OBJETIVO:Analisar a tendência temporal da prática de aleitamento materno (AM) e de aleitamento materno exclusivo (AME). MÉTODOS: Foram analisados dados de sistema de monitoramento baseado em inquéritos realizados nos anos de 1996, 1998, 2000, 2003 e 2006 durante a Campanha Nacional de Imunização na cidade do Rio de Janeiro, RJ. A população de estudo foi constituída de 19.044 crianças menores de um ano de idade que compareceram aos postos de vacinação. Para cada ano foi estudada uma amostra probabilística por conglomerado (postos de vacinação), auto-ponderada representativa da população de crianças menores de 12 meses (<12). Foi aplicado questionário estruturado com questões fechadas sobre alimentação da criança no momento do estudo e características sociodemográficas da mãe. Foram adotados os indicadores de AM e de AME propostos pela Organização Mundial da Saúde. RESULTADOS:O AM<12 aumentou de 61,3% para 73,4% entre 1996 e 2006. Tendência similar foi observada em todas as faixas etárias analisadas. O AME em crianças <4 e <6 meses (AME<6) aumentou, respectivamente, de 18,8% para 42,4% e de 13,8% para 33,3%. Melhorias em AM>6 e em AME<6 foram observadas em todas as categorias de todas as variáveis sociodemográficas maternas. Para AME<6, a desvantagem observada em 1996 entre mulheres de menor escolaridade e em 1998 entre mulheres que trabalhavam não foi completamente superada até 2006. CONCLUSÕES:O AM e o AME aumentaram no período estudado independentemente da faixa etária da criança e das características sociodemográficas maternas. Não foram totalmente superadas diferenças observadas entre mulheres em diferentes situações sociodemográficas.