Estados reacionais da Hanseníase em pacientes multibacilares coinfectados pelo HIV: características clínicas e imunopatológicas
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) |
Texto Completo: | https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44249 |
Resumo: | A hanseníase é um importante agravo na saúde pública pela infectividade do agente etiológico e pelo grande potencial de lesões neurais. O vírus da imunodeficiência humana tem grande impacto na saúde coletiva pela morbimortalidade, e pelos altos custos envolvidos no tratamento. Já foi demonstrado que a infecção pelo HIV modifica o curso clínico da hanseníase. Entretanto, dados a respeito das particularidades da coinfecção HIV/M. leprae em multibacilares são escassos, e foram melhor explorados no presente trabalho. Objetivo: Avaliar o efeito da infecção pelo HIV e/ou o seu tratamento no curso das reações hansênicas em pessoas acometidas por hanseníase forma MB. Metodologia: Trata-se de uma série de casos, com análise de 28 prontuários de indivíduos com hanseníase MB coinfectados pelo HIV acompanhados entre 1998 e 2019 no Ambulatório Souza Araújo da Fiocruz. Critérios de inclusão: idade \2265 18 anos, IB >0, e infecção pelo HIV. Critérios de exclusão: diagnóstico do HIV após manifestação da hanseníase ou outra imunodeficiência. Resultados: Foi observado que frequência de reações é alta (>90%), ocorrendo principalmente nos primeiros 6 meses de tratamento. RT1 foi a mais diagnosticada, mesmo em MB. A recorrência de reação também foi frequente, com repetição do tipo anterior. A neurite foi mais frequente naqueles com RT1, acometendo quase metade desses Altos valores de IB, tanto admissional quanto no momento da reação, e altos valores de ILB no momento da reação foram mais frequentes naqueles com RT2 (todos com p-valor<0,05). Formas clínicas próximas ao polo lepromatoso tiveram IB mais altos (p-valor<0,05). O teste da Lepromina foi fortemente positivo em um paciente borderline lepromatoso, denotando instabilidade imunológica. Altos valores de CD4 no período da reação estavam associados à RT2 (p-valor<0,05). Valores de CV no período da reação e a TAR não mostraram essa associação. Conclusão: A manifestação da hanseníase forma MB acompanhada da infeção pelo HIV tem um curso diferente dos casos PB coinfectados com HIV, e diferente também dos MB sem comorbidades. Há grande aumento da frequência de reações, as quais parecem estar associadas com o estado imune e com a carga bacilar do paciente. A endemicidade da hanseníase e a prevalência do HIV enfatizam a importância de monitorar esta coinfecção. |
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Torreão, Paulo SantosSarno, Euzenir NunesNery, José Augusto da Costa2020-10-28T14:43:01Z2020-10-28T14:43:01Z2020TORREÃO, Paulo Santos. Estados reacionais da Hanseníase em pacientes multibacilares coinfectados pelo HIV: características clínicas e imunopatológicas. 2020. 58 f. Dissertação (Mestrado em Medicina Tropical) - Instituto Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2020.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/44249A hanseníase é um importante agravo na saúde pública pela infectividade do agente etiológico e pelo grande potencial de lesões neurais. O vírus da imunodeficiência humana tem grande impacto na saúde coletiva pela morbimortalidade, e pelos altos custos envolvidos no tratamento. Já foi demonstrado que a infecção pelo HIV modifica o curso clínico da hanseníase. Entretanto, dados a respeito das particularidades da coinfecção HIV/M. leprae em multibacilares são escassos, e foram melhor explorados no presente trabalho. Objetivo: Avaliar o efeito da infecção pelo HIV e/ou o seu tratamento no curso das reações hansênicas em pessoas acometidas por hanseníase forma MB. Metodologia: Trata-se de uma série de casos, com análise de 28 prontuários de indivíduos com hanseníase MB coinfectados pelo HIV acompanhados entre 1998 e 2019 no Ambulatório Souza Araújo da Fiocruz. Critérios de inclusão: idade \2265 18 anos, IB >0, e infecção pelo HIV. Critérios de exclusão: diagnóstico do HIV após manifestação da hanseníase ou outra imunodeficiência. Resultados: Foi observado que frequência de reações é alta (>90%), ocorrendo principalmente nos primeiros 6 meses de tratamento. RT1 foi a mais diagnosticada, mesmo em MB. A recorrência de reação também foi frequente, com repetição do tipo anterior. A neurite foi mais frequente naqueles com RT1, acometendo quase metade desses Altos valores de IB, tanto admissional quanto no momento da reação, e altos valores de ILB no momento da reação foram mais frequentes naqueles com RT2 (todos com p-valor<0,05). Formas clínicas próximas ao polo lepromatoso tiveram IB mais altos (p-valor<0,05). O teste da Lepromina foi fortemente positivo em um paciente borderline lepromatoso, denotando instabilidade imunológica. Altos valores de CD4 no período da reação estavam associados à RT2 (p-valor<0,05). Valores de CV no período da reação e a TAR não mostraram essa associação. Conclusão: A manifestação da hanseníase forma MB acompanhada da infeção pelo HIV tem um curso diferente dos casos PB coinfectados com HIV, e diferente também dos MB sem comorbidades. Há grande aumento da frequência de reações, as quais parecem estar associadas com o estado imune e com a carga bacilar do paciente. A endemicidade da hanseníase e a prevalência do HIV enfatizam a importância de monitorar esta coinfecção.Leprosy is an important public health problem due to the infectivity of the etiologic agent and the great potential for neural injuries. The human immunodeficiency virus has a major impact on public health due to morbidity and mortality, as well as the high costs involved in treatment. HIV infection has been shown to modify the clinical course of leprosy. However, data regarding the particularities of HIV / Micobaterium leprae coinfection in MB are scarce, and have been well explored in the present study. Objective: To evaluate the effect of HIV infection and / or its treatment on the course of leprosy reactions in people affected by leprosy MB form. Methodology: This is a case series, with analysis of 28 medical records of individuals with MB leprosy coinfected by HIV followed between 1998 and 2019 at the Souza Araújo Outpatient Clinic of Fiocruz. Inclusion criteria: age \2265 18 years old, BI> 0, and HIV infection. Exclusion criteria: HIV diagnosis after leprosy or other immunodeficiency. Results: It was observed that the frequency of reactions is high (> 90%), occurring mainly in the first 6 months of treatment. T1R was the most diagnosed, even in MB. Reaction recurrence is also frequent, with repetition of the previous type. Neuritis was more frequent in those with T1R, affecting almost half of them High values of BI, both at admission and at the time of reaction, and high values of ILB at the time of reaction were more frequent in those with T2R (all of those with p-value <0.05). Clinical forms close to the lepromatous pole had higher BI (p-value <0.05). The Lepromine test was strongly positive in a lepromatous borderline patient, showing immunological instability. High CD4 values in the reaction period were associated with T2R (p-value <0.05). Values of CV in the reaction period and antiviral therapy did not show this association. Conclusion: The manifestation of leprosy in the MB form accompanied by HIV infection has a different course from PB cases co-infected with HIV, and also different from MB without comorbidities. There is a great increase in the frequency of reactions, which seem to be associated with the patient's immune status and bacillary load. The endemicity of leprosy and the prevalence of HIV emphasize the importance of monitoring this coinfection.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porHanseníase MultibacilarCoinfecçãoInfecções por HIVHanseníase MultibacilarCoinfecçãoInfecções por HIVEstados reacionais da Hanseníase em pacientes multibacilares coinfectados pelo HIV: características clínicas e imunopatológicasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2020Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Medicina Tropicalinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/44249/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALpaulo_torreao_ioc_mest_2020.pdfapplication/pdf922125https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/44249/2/paulo_torreao_ioc_mest_2020.pdfb1152ff72e8a54ec4ac044ca09bd48b4MD52TEXTpaulo_torreao_ioc_mest_2020.pdf.txtpaulo_torreao_ioc_mest_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain116621https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/44249/3/paulo_torreao_ioc_mest_2020.pdf.txt9aaf0c3ccd4f42402f0fc6177bf64ec8MD53icict/442492020-10-29 02:08:05.482oai:www.arca.fiocruz.br:icict/44249Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352020-10-29T05:08:05Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false |
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