Reproducción y cultura: pervivencia y perspectiva de futuro de las etnias de Antioquia - Colombia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Arias Valencia, Maria Mercedes
Data de Publicação: 2002
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/4329
Resumo: Estuda grupos étnicos de Antioquia, Colômbia, como resultado de uma pesquisa de 15 anos na região. Observamos que alguns grupos étnicos apresentam, neste período de 15 anos, um expressivo crescimento da fecundidade. Em particular, o grupo eyabida apresenta fecundidade extremamente elevada, próxima, em determinados grupos etários, aos níveis de fecundidade marital das Hutteritas, uma seita dos Estados Unidos e Canadá, tendo um bom registro e matrimônio universal (Coale, 1967), grupo de referência na literatura internacional, posto que apresenta a fecundidade mais alta registrada historicamente no mundo, por características culturais peculiares. Este fato nos levou a estudar a relação entre reprodução demográfica e reprodução simbólica e cultural, já que percebemos no decorrer desta tese, que sobrevivência e pervivência são conceitos estreitamente articulados e não podem ser estudados como fenômenos pontuais e isolados. Nossa pergunta foi: como explicar a elevação da fecundidade à luz da reprodução demográfica e da reprodução simbólica e cultural? Será suficiente o conceito de estresse reprodutivo para explicar este fenômeno? As condições em que vivem os indígenas são adversas, agravadas pelo conflito que o país vive. Possuem um sentido de homeostase, na tentativa de manter um equilíbrio, embora seja instável, na relação homem/cultura/natureza. Os dois padrões, de fecundidade alta e relativamente baixa, manifestam-se em contextos sociais diversos. Existem ações e práticas de sobrevivência que têm relação com a sobrevivência física e de pervivência que dizem respeito à persistência cultural e social.
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Em particular, o grupo eyabida apresenta fecundidade extremamente elevada, próxima, em determinados grupos etários, aos níveis de fecundidade marital das Hutteritas, uma seita dos Estados Unidos e Canadá, tendo um bom registro e matrimônio universal (Coale, 1967), grupo de referência na literatura internacional, posto que apresenta a fecundidade mais alta registrada historicamente no mundo, por características culturais peculiares. Este fato nos levou a estudar a relação entre reprodução demográfica e reprodução simbólica e cultural, já que percebemos no decorrer desta tese, que sobrevivência e pervivência são conceitos estreitamente articulados e não podem ser estudados como fenômenos pontuais e isolados. Nossa pergunta foi: como explicar a elevação da fecundidade à luz da reprodução demográfica e da reprodução simbólica e cultural? Será suficiente o conceito de estresse reprodutivo para explicar este fenômeno? As condições em que vivem os indígenas são adversas, agravadas pelo conflito que o país vive. Possuem um sentido de homeostase, na tentativa de manter um equilíbrio, embora seja instável, na relação homem/cultura/natureza. Os dois padrões, de fecundidade alta e relativamente baixa, manifestam-se em contextos sociais diversos. Existem ações e práticas de sobrevivência que têm relação com a sobrevivência física e de pervivência que dizem respeito à persistência cultural e social.This work presents the results of a 15-year research to ethnic groups of Antioquia, Colombia. During this period, an increase in the fecundity has been observed in some of the ethnic groups. In particular, the eyabida group has shown a very high fecundity, that for some age groups, are close to the marital fecundity of Hutteritas, a sect from United States and Canada, which have good registers and universal matrimony (Coale, 1967). The Hutteritas are considered a reference in the international literature as having the highest fecundity registered in the world, which are due to some peculiar cultural characteristics. This fact led us to study the link between demographic reproduction and cultural and symbolic reproduction, since survival and pervival are considered, on the basis of this work, articulated concepts that cannot be studied as isolated phenomena. The questions of the study were: how to explain the increase in the fecundity according to the demographic reproduction and cultural and symbolic reproduction? Is the reproductive stress concept able to explain this phenomenon? The adverse life conditions of the indigenous people are aggravated by the armed conflict in the country. They have a homeostasis sense, in an effort to mantain the balance, even if unstable, among man, culture and nature. Both high and relatively low fecundity patterns are manifested in distinct social contexts. There are survival actions and practices related to physical survival and pervival actions and practices related to cultural and social persistence.En esta tesis estudiamos grupos étnicos de Antioquia, Colombia, como resultado de una investigación de 15 años en la región. Observamos que algunos grupos étnicos presentan, en este período de 15 años, expresivo crecimiento de la fecundidad. En particular, el grupo eyabida presenta fecundidad extremadamente elevada, próxima en determinados grupos etáreos, de los niveles de fecundidad marital de las Hutteritas, una secta de Estados Unidos y Canadá, con buen registro y matrimonio universal (Coale, 1967), grupo de referencia en la literatura internacional, pues presenta la fecundidad más alta registrada históricamente en el mundo por características culturales peculiares. Este hecho nos llevó a estudiar la relación entre reproducción demográfica y reproducción simbólica y cultural, pues percibimos en el transcurso de esta tesis, que sobrevivencia y pervivencia son conceptos estrechamente articulados y no pueden ser estudiados como fenómenos estanques y aislados. Nuestra pregunta fue: ¿cómo explicar la elevación de la fecundidad a la luz de la reproducción demográfica y de la reproducción simbólica y cultural? ¿será suficiente el concepto de estrés reproductivo para dar cuenta de este fenómeno? Las condiciones en que viven los indígenas son adversas, agravadas por el conflicto armado que vive el país. Poseen un sentido de homeostasis, en la tentativa de mantener un equilibrio, aunque sea inestable, en la relación hombre/cultura/naturaleza. Los dos patrones, de fecundidad alta y relativamente baja, se manifiestan en contextos sociales diversos. Existen acciones y prácticas de sobrevivencia que dicen respecto de la sobrevivencia física y de pervivencia que dicen respecto de la persistencia cultural y social. Observación metodológica: la investigación demográfica trabaja con grandes números, el trabajar con pequeños números permitió, a pesar de las dificultades, identificar tendencias.Fundação Oswaldo Cruz. Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porDemografiaMortalidadeFertilidadeGrupos étinicosDemographyMortalityFecundityIndigenous peopleDemografíaMortalidadFecundidadPueblos indígenasColombiaReproducción y cultura: pervivencia y perspectiva de futuro de las etnias de Antioquia - ColombiaReproduction and culture: pervivencia and perspective of future of the ethnic groups of Antioquia - Colombiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisEscola Nacional de Saúde Pública Sergio AroucaFundação Oswaldo CruzDoutorRio de Janeiro/RJPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4329/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINALve_Maria_Mercedes_ENSP_2002.pdfapplication/pdf8676721https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4329/2/ve_Maria_Mercedes_ENSP_2002.pdf6be334a1e68043280cb4ad66b19ae1caMD52TEXT140.pdf.txt140.pdf.txtExtracted texttext/plain702371https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4329/5/140.pdf.txtccb7be369d15421dc34928447ce64085MD55ve_Maria_Mercedes_ENSP_2002.pdf.txtve_Maria_Mercedes_ENSP_2002.pdf.txtExtracted texttext/plain702339https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4329/6/ve_Maria_Mercedes_ENSP_2002.pdf.txt1bac9d7ae37c66f2973b13ba79676d46MD56THUMBNAIL140.pdf.jpg140.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1109https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/4329/4/140.pdf.jpg0c8fddd5ab027b100664af61c46bde4cMD54icict/43292023-01-19 14:52:25.386oai:www.arca.fiocruz.br:icict/4329Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-01-19T17:52:25Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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