Aspectos histopatológicos comparativos da pele de orelha e abdômen de cães naturalmente infectados por Leishmania infantum

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Francini Neves
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53290
Resumo: A leishmaniose visceral (LV) representa um importante problema de saúde pública. O cão é considerado o principal reservatório doméstico, pois mesmo quando assintomático pode apresentar carga detectável de Leishmania na pele sadia possuindo capacidade de infectar o vetor. As lesões de pele em cães acometidos por LV têm sido frequentemente observadas, e a pele da orelha tem mostrado uma maior intensidade de alterações inflamatórias, além de uma maior carga parasitária em relação a outros locais analisados. No entanto, as alterações vasculares na derme e possível correlação com o aumento da carga parasitária e disseminação do parasito pela pele ainda não estão completamente estabelecidas. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações inflamatórias e vasculares em pele de orelha e abdômen de cães naturalmente infectados por Leishmania infantum e sua correlação com a carga parasitaria e a sintomatologia clínica. Vinte e seis cães positivos no teste DPP®CVL e ELISA foram incluídos nesse estudo. Após avaliação clínica, os animais foram divididos em grupos: 1- assintomáticos; 2- sintomáticos. Observamos que os sinais clínicos dermatológicos são observados com maior frequência em relação a outros sinais clínicos, sendo a dermatite o sinal clínico dermatológico mais observado. Os fragmentos de pele de orelha mostraram carga parasitária elevada independente da progressão da doença e distribuída de forma mais difusa. Foi observado também maior intensidade de infiltrado inflamatório em relação a pele de abdômen, além de maior reação granulomatosa. A menor quantidade de colágeno foi observada em pele de orelha e se associou com o maior número e distribuição da carga parasitária pelo tecido. Ao analisar as alterações vasculares, em ambos os grupos, a pele da orelha apresentou vasos sanguíneos com maior diâmetro e maior número em relação àqueles da pele de abdômen. Foi possível observar correlação positiva entre o número de amastigotas e o número de vasos presentes na derme, assim como associação entre a presença de amastigotas e intensidade do infiltrado inflamatório. Em conjunto, os dados sugerem uma relação entre as alterações vasculares e a disseminação do parasito pela pele de cães possivelmente impactando no seu papel como reservatório da LV. Além disso, indicam que a pele da orelha se mostrou um sítio interessante para a coleta de amostras clínicas para diagnóstico devido a maior probabilidade de detecção de amastigotas
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As lesões de pele em cães acometidos por LV têm sido frequentemente observadas, e a pele da orelha tem mostrado uma maior intensidade de alterações inflamatórias, além de uma maior carga parasitária em relação a outros locais analisados. No entanto, as alterações vasculares na derme e possível correlação com o aumento da carga parasitária e disseminação do parasito pela pele ainda não estão completamente estabelecidas. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações inflamatórias e vasculares em pele de orelha e abdômen de cães naturalmente infectados por Leishmania infantum e sua correlação com a carga parasitaria e a sintomatologia clínica. Vinte e seis cães positivos no teste DPP®CVL e ELISA foram incluídos nesse estudo. Após avaliação clínica, os animais foram divididos em grupos: 1- assintomáticos; 2- sintomáticos. Observamos que os sinais clínicos dermatológicos são observados com maior frequência em relação a outros sinais clínicos, sendo a dermatite o sinal clínico dermatológico mais observado. Os fragmentos de pele de orelha mostraram carga parasitária elevada independente da progressão da doença e distribuída de forma mais difusa. Foi observado também maior intensidade de infiltrado inflamatório em relação a pele de abdômen, além de maior reação granulomatosa. A menor quantidade de colágeno foi observada em pele de orelha e se associou com o maior número e distribuição da carga parasitária pelo tecido. Ao analisar as alterações vasculares, em ambos os grupos, a pele da orelha apresentou vasos sanguíneos com maior diâmetro e maior número em relação àqueles da pele de abdômen. Foi possível observar correlação positiva entre o número de amastigotas e o número de vasos presentes na derme, assim como associação entre a presença de amastigotas e intensidade do infiltrado inflamatório. Em conjunto, os dados sugerem uma relação entre as alterações vasculares e a disseminação do parasito pela pele de cães possivelmente impactando no seu papel como reservatório da LV. Além disso, indicam que a pele da orelha se mostrou um sítio interessante para a coleta de amostras clínicas para diagnóstico devido a maior probabilidade de detecção de amastigotasVisceral leishmaniasis (VL) represents a very important public health problem. The dog is considered the main domestic reservoir, because even when asymptomatic it can have a detectable Leishmania load in the healthy skin, being able to infect the vector. Skin lesions in dogs affected by VL have been frequently observed, and the skin of the ear has shown a higher intensity of inflammatory changes, in addition to a higher parasite load in relation to other sites analyzed. However, the vascular changes in the dermis and possible correlation with increased parasite load and parasite spread through the skin are not yet fully established. The aim of this study was to evaluate inflammatory and vascular changes in the skin of the ear and abdomen of dogs naturally infected with Leishmania infantum and their correlation with parasite load and clinical symptoms. Twenty-six dogs positive for DPP®CVL and ELISA were included in this study. After clinical evaluation, the animals were divided into groups: 1- asymptomatic; 2- symptomatic. We observed that dermatological clinical signs are observed more frequently than other clinical signs, with dermatitis being the most observed dermatological clinical sign. Ear skin fragments showed high parasite load independent of disease progression and more diffusely distributed. A greater intensity of inflammatory infiltrate was also observed in relation to the skin of the abdomen, in addition to a greater granulomatous reaction. The lowest amount of collagen was observed in the ear skin and was associated with the highest number and distribution of the parasite load in the tissue. When analyzing the vascular alterations, in both groups, the ear skin presented blood vessels with larger diameter and greater number in relation to those of the abdomen skin. It was possible to observe a positive correlation between the number of amastigotes and the number of vessels present in the dermis, as well as an association between the presence of amastigotes and the intensity of the inflammatory infiltrate. Taken together, the data suggest a relationship between vascular changes and the spread of the parasite through the skin of dogs possibly impacting on their role as a VL reservoir. Furthermore, they indicate that the skin of the ear proved to be an interesting site for collecting clinical samples for diagnosis due to the higher probability of amastigotes detectionFundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.porLeishmaniose Visceral CaninaLeishmania infantumPeleDisseminação parasitáriaVascularização da peleLeishmaniose VisceralLeishmania infantumPeleCãesParasitologiaLesõesAspectos histopatológicos comparativos da pele de orelha e abdômen de cães naturalmente infectados por Leishmania infantuminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2021Instituto Oswaldo CruzFundação Oswaldo CruzMestrado AcadêmicoRio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecularinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txttext/plain1748https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53290/1/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD51ORIGINAL000250069.pdfapplication/pdf3763999https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/53290/2/000250069.pdfee607fa428124e36683ee104800c3788MD52icict/532902022-06-15 20:20:52.109oai:www.arca.fiocruz.br:icict/53290Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352022-06-15T23:20:52Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
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