Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Daianny de Paula
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
Texto Completo: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33545
Resumo: No contexto do uso abusivo de crack, pesquisas recentes vêm apontando diferenças de gênero nas situações de violência sexual envolvendo homens e mulheres, destacando uma maior exposição feminina quando comparada a masculina. Este estudo teve por objetivo analisar o perfil epidemiológico e aspectos relacionados à violência sexual, em pessoas que fazem uso de crack. Estudo de corte transversal que utilizou uma amostra de usuários de crack, estratificada por gênero, atendidos pelo Programa ATITUDE em Pernambuco, entre agosto de 2014 e agosto de 2016. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para verificar a diferença dos percentuais estimados para os gêneros masculino e feminino, sendo consideradas significativas as variáveis cujo valor de p foi <5%. Foram incluídos 1.052 indivíduos, sendo 793 homens (75,4%) e 259 mulheres (25,6%). A maioria dos participantes é jovem, com idade entre 18 a 24 anos (32,2%), pardos (65,1%), baixa escolaridade (80,3%) e renda (50,8%), solteiros (65,5%), sem religião (47,8%), em situação de rua (55,2%), desempregados (44,4%), pouco acesso a serviços de saúde (40,7%) e da assistência social (60,6%), com precocidade no início da vida sexual (67,2%) e múltiplos parceiros íntimos (41,7%). Sobre o histórico de violência sexual, as mulheres apresentaram maior ocorrência (54,8%) quando comparadas aos homens (9,7%), sendo um achado estatisticamente significativo. Aspectos individuais e sociais relacionados a desigualdades de gênero, padrão compulsivo de uso de crack, comercialização de sexo e histórico de vitimização por outros tipos de violência foram questões relevantes observadas no estudo, enfatizando o recorte de gênero. No entanto, a temática precisa ser ampliada, agregando outras metodologias para qualificar o perfil de vitimização dessa população, possibilitando uma maior compreensão de sua dinâmica de vida e as subjetividades diante das vivências de violência sexual.
id CRUZ_477ab56e223832b7177e014eeff690c9
oai_identifier_str oai:www.arca.fiocruz.br:icict/33545
network_acronym_str CRUZ
network_name_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
repository_id_str 2135
spelling Santos, Daianny de PaulaSantos, Naíde Teodósio ValoisBrito, Ana Maria deLima, Maria Luiza Carvalho deGomes, Ana Paula Portella FerreiraBrito, Ana Maria de2019-06-18T15:25:25Z2019-06-18T15:25:25Z2018SANTOS, Daianny de Paula. Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil. 2018. 152f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33545No contexto do uso abusivo de crack, pesquisas recentes vêm apontando diferenças de gênero nas situações de violência sexual envolvendo homens e mulheres, destacando uma maior exposição feminina quando comparada a masculina. Este estudo teve por objetivo analisar o perfil epidemiológico e aspectos relacionados à violência sexual, em pessoas que fazem uso de crack. Estudo de corte transversal que utilizou uma amostra de usuários de crack, estratificada por gênero, atendidos pelo Programa ATITUDE em Pernambuco, entre agosto de 2014 e agosto de 2016. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para verificar a diferença dos percentuais estimados para os gêneros masculino e feminino, sendo consideradas significativas as variáveis cujo valor de p foi <5%. Foram incluídos 1.052 indivíduos, sendo 793 homens (75,4%) e 259 mulheres (25,6%). A maioria dos participantes é jovem, com idade entre 18 a 24 anos (32,2%), pardos (65,1%), baixa escolaridade (80,3%) e renda (50,8%), solteiros (65,5%), sem religião (47,8%), em situação de rua (55,2%), desempregados (44,4%), pouco acesso a serviços de saúde (40,7%) e da assistência social (60,6%), com precocidade no início da vida sexual (67,2%) e múltiplos parceiros íntimos (41,7%). Sobre o histórico de violência sexual, as mulheres apresentaram maior ocorrência (54,8%) quando comparadas aos homens (9,7%), sendo um achado estatisticamente significativo. Aspectos individuais e sociais relacionados a desigualdades de gênero, padrão compulsivo de uso de crack, comercialização de sexo e histórico de vitimização por outros tipos de violência foram questões relevantes observadas no estudo, enfatizando o recorte de gênero. No entanto, a temática precisa ser ampliada, agregando outras metodologias para qualificar o perfil de vitimização dessa população, possibilitando uma maior compreensão de sua dinâmica de vida e as subjetividades diante das vivências de violência sexual.In the context of abusive use of crack, recent research has pointed out gender differences in situations of sexual violence involving men and women, highlighting a greater female exposure when compared to men. This study aimed to analyze the epidemiological profile and aspects related to sexual violence in people who use crack. A cross-sectional study using a sample of crack users, stratified by gender, attended by the ATITUDE Program in Pernambuco, between August 2014 and August 2016. The chi-square test was used to verify the difference of the estimated percentages for male and female genders were considered significant, and the variables whose p-value was <5% were considered significant. There were 1,052 individuals, 793 men (75.4%) and 259 women (25.6%). The majority of the participants were young, aged between 18 and 24 years (32.2%), pardos (65.1%), low schooling (80.3%) and income (50.8%), 5%), without religion (47.8%), street (55.2%), unemployed (44.4%), poor access to health services (40.7%) and social assistance (60%). , 6%), with precocious early sexual life (67.2%) and multiple intimate partners (41.7%). Regarding the history of sexual violence, women had a higher occurrence (54.8%) when compared to men (9.7%), being a statistically significant finding. Individual and social aspects related to gender inequalities, compulsory pattern of crack use, commercialization of sex and history of victimization by other types of violence were relevant issues observed in the study, emphasizing the gender cut. However, the thematic needs to be expanded, adding other methodologies to qualify the victimization profile of this population, allowing a greater understanding of their life dynamics and subjectivities in the face of sexual violence.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil.porCocaína CrackGênero e SaúdeViolência e SaúdeDelitos SexuaisVulnerabilidade em SaúdeCocaine CrackGender and HealthViolence and HealthSexual AssaultsVulnerability in HealthCocaína CrackGênero e SaúdeDelitos SexuaisViolência SexualUsuários de drogasCocaína crackDrogas ilícitasFatores de RiscoPerfil de SaúdeDistribuição por SexoEstudos TransversaisConhecimentos, Atitudes e Prática em SaúdeInquéritos e QuestionáriosBrasil/epidemiologiaViolência contra a MulherEstudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, BrasilStudy of the vulnerability to sexual violence, according to gender identity, in crack users in the State of Pernambuco, Brazilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis2018-08-09Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Aggeu Magalhães.Mestrado AcadêmicoRecife/PEPrograma de Pós-Graduação em Saúde Públicainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)instacron:FIOCRUZLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-83094https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33545/1/license.txtee3692f7b0b97d5638099ab94397d05fMD51ORIGINAL2018santos-dp.pdf2018santos-dp.pdfapplication/pdf2179957https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33545/2/2018santos-dp.pdf7a379af6688d5c206fda082ee579fb43MD52TEXT2018santos-dp.pdf.txt2018santos-dp.pdf.txtExtracted texttext/plain314980https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33545/3/2018santos-dp.pdf.txtbfcd2d1294fca4addbdfc94ccb26ca85MD53icict/335452023-10-03 11:22:45.653oai:www.arca.fiocruz.br:icict/33545Q0VTU8ODTyBOw4NPIEVYQ0xVU0lWQSBERSBESVJFSVRPUyBBVVRPUkFJUw0KDQpBbmEgQmVhdHJpeiBPbGl2ZWlyYSwgQ1BGOiAxMjIuNjk3LjU3NC03NSwgdmluY3VsYWRvIGEgQ1BxQU0gLSBDZW50cm8gZGUgUGVzcXVpc2FzIEFnZ2V1IE1hZ2FsaMOjZXMKCkFvIGFjZWl0YXIgb3MgVEVSTU9TIGUgQ09OREnDh8OVRVMgZGVzdGEgQ0VTU8ODTywgbyBBVVRPUiBlL291IFRJVFVMQVIgZGUgZGlyZWl0b3MKYXV0b3JhaXMgc29icmUgYSBPQlJBIGRlIHF1ZSB0cmF0YSBlc3RlIGRvY3VtZW50bzoKCigxKSBDRURFIGUgVFJBTlNGRVJFLCB0b3RhbCBlIGdyYXR1aXRhbWVudGUsIMOgIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiwgZW0KY2Fyw6F0ZXIgcGVybWFuZW50ZSwgaXJyZXZvZ8OhdmVsIGUgTsODTyBFWENMVVNJVk8sIHRvZG9zIG9zIGRpcmVpdG9zIHBhdHJpbW9uaWFpcyBOw4NPCkNPTUVSQ0lBSVMgZGUgdXRpbGl6YcOnw6NvIGRhIE9CUkEgYXJ0w61zdGljYSBlL291IGNpZW50w61maWNhIGluZGljYWRhIGFjaW1hLCBpbmNsdXNpdmUgb3MgZGlyZWl0b3MKZGUgdm96IGUgaW1hZ2VtIHZpbmN1bGFkb3Mgw6AgT0JSQSwgZHVyYW50ZSB0b2RvIG8gcHJhem8gZGUgZHVyYcOnw6NvIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZW0KcXVhbHF1ZXIgaWRpb21hIGUgZW0gdG9kb3Mgb3MgcGHDrXNlczsKCigyKSBBQ0VJVEEgcXVlIGEgY2Vzc8OjbyB0b3RhbCBuw6NvIGV4Y2x1c2l2YSwgcGVybWFuZW50ZSBlIGlycmV2b2fDoXZlbCBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMKcGF0cmltb25pYWlzIG7Do28gY29tZXJjaWFpcyBkZSB1dGlsaXphw6fDo28gZGUgcXVlIHRyYXRhIGVzdGUgZG9jdW1lbnRvIGluY2x1aSwgZXhlbXBsaWZpY2F0aXZhbWVudGUsCm9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGRpc3BvbmliaWxpemHDp8OjbyBlIGNvbXVuaWNhw6fDo28gcMO6YmxpY2EgZGEgT0JSQSwgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSB2ZcOtY3VsbywKaW5jbHVzaXZlIGVtIFJlcG9zaXTDs3Jpb3MgRGlnaXRhaXMsIGJlbSBjb21vIG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIHJlcHJvZHXDp8OjbywgZXhpYmnDp8OjbywgZXhlY3XDp8OjbywKZGVjbGFtYcOnw6NvLCByZWNpdGHDp8OjbywgZXhwb3Npw6fDo28sIGFycXVpdmFtZW50bywgaW5jbHVzw6NvIGVtIGJhbmNvIGRlIGRhZG9zLCBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLCBkaWZ1c8OjbywKZGlzdHJpYnVpw6fDo28sIGRpdnVsZ2HDp8OjbywgZW1wcsOpc3RpbW8sIHRyYWR1w6fDo28sIGR1YmxhZ2VtLCBsZWdlbmRhZ2VtLCBpbmNsdXPDo28gZW0gbm92YXMgb2JyYXMgb3UKY29sZXTDom5lYXMsIHJldXRpbGl6YcOnw6NvLCBlZGnDp8OjbywgcHJvZHXDp8OjbyBkZSBtYXRlcmlhbCBkaWTDoXRpY28gZSBjdXJzb3Mgb3UgcXVhbHF1ZXIgZm9ybWEgZGUKdXRpbGl6YcOnw6NvIG7Do28gY29tZXJjaWFsOwoKKDMpIFJFQ09OSEVDRSBxdWUgYSBjZXNzw6NvIGFxdWkgZXNwZWNpZmljYWRhIGNvbmNlZGUgw6AgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETwpDUlVaIG8gZGlyZWl0byBkZSBhdXRvcml6YXIgcXVhbHF1ZXIgcGVzc29hIOKAkyBmw61zaWNhIG91IGp1csOtZGljYSwgcMO6YmxpY2Egb3UgcHJpdmFkYSwgbmFjaW9uYWwgb3UKZXN0cmFuZ2VpcmEg4oCTIGEgYWNlc3NhciBlIHV0aWxpemFyIGFtcGxhbWVudGUgYSBPQlJBLCBzZW0gZXhjbHVzaXZpZGFkZSwgcGFyYSBxdWFpc3F1ZXIKZmluYWxpZGFkZXMgbsOjbyBjb21lcmNpYWlzOwoKKDQpIERFQ0xBUkEgcXVlIGEgb2JyYSDDqSBjcmlhw6fDo28gb3JpZ2luYWwgZSBxdWUgw6kgbyB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhcXVpIGNlZGlkb3MgZSBhdXRvcml6YWRvcywKcmVzcG9uc2FiaWxpemFuZG8tc2UgaW50ZWdyYWxtZW50ZSBwZWxvIGNvbnRlw7pkbyBlIG91dHJvcyBlbGVtZW50b3MgcXVlIGZhemVtIHBhcnRlIGRhIE9CUkEsCmluY2x1c2l2ZSBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogZSBpbWFnZW0gdmluY3VsYWRvcyDDoCBPQlJBLCBvYnJpZ2FuZG8tc2UgYSBpbmRlbml6YXIgdGVyY2Vpcm9zIHBvcgpkYW5vcywgYmVtIGNvbW8gaW5kZW5pemFyIGUgcmVzc2FyY2lyIGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaIGRlCmV2ZW50dWFpcyBkZXNwZXNhcyBxdWUgdmllcmVtIGEgc3Vwb3J0YXIsIGVtIHJhesOjbyBkZSBxdWFscXVlciBvZmVuc2EgYSBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBvdQpkaXJlaXRvcyBkZSB2b3ogb3UgaW1hZ2VtLCBwcmluY2lwYWxtZW50ZSBubyBxdWUgZGl6IHJlc3BlaXRvIGEgcGzDoWdpbyBlIHZpb2xhw6fDtWVzIGRlIGRpcmVpdG9zOwoKKDUpIEFGSVJNQSBxdWUgY29uaGVjZSBhIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08KT1NXQUxETyBDUlVaIGUgYXMgZGlyZXRyaXplcyBwYXJhIG8gZnVuY2lvbmFtZW50byBkbyByZXBvc2l0w7NyaW8gaW5zdGl0dWNpb25hbCBBUkNBLgoKQSBQb2zDrXRpY2EgSW5zdGl0dWNpb25hbCBkZSBBY2Vzc28gQWJlcnRvIGRhIEZJT0NSVVogLSBGVU5EQcOHw4NPIE9TV0FMRE8gQ1JVWiByZXNlcnZhCmV4Y2x1c2l2YW1lbnRlIGFvIEFVVE9SIG9zIGRpcmVpdG9zIG1vcmFpcyBlIG9zIHVzb3MgY29tZXJjaWFpcyBzb2JyZSBhcyBvYnJhcyBkZSBzdWEgYXV0b3JpYQplL291IHRpdHVsYXJpZGFkZSwgc2VuZG8gb3MgdGVyY2Vpcm9zIHVzdcOhcmlvcyByZXNwb25zw6F2ZWlzIHBlbGEgYXRyaWJ1acOnw6NvIGRlIGF1dG9yaWEgZSBtYW51dGVuw6fDo28KZGEgaW50ZWdyaWRhZGUgZGEgT0JSQSBlbSBxdWFscXVlciB1dGlsaXphw6fDo28uCgpBIFBvbMOtdGljYSBJbnN0aXR1Y2lvbmFsIGRlIEFjZXNzbyBBYmVydG8gZGEgRklPQ1JVWiAtIEZVTkRBw4fDg08gT1NXQUxETyBDUlVaCnJlc3BlaXRhIG9zIGNvbnRyYXRvcyBlIGFjb3Jkb3MgcHJlZXhpc3RlbnRlcyBkb3MgQXV0b3JlcyBjb20gdGVyY2Vpcm9zLCBjYWJlbmRvIGFvcyBBdXRvcmVzCmluZm9ybWFyIMOgIEluc3RpdHVpw6fDo28gYXMgY29uZGnDp8O1ZXMgZSBvdXRyYXMgcmVzdHJpw6fDtWVzIGltcG9zdGFzIHBvciBlc3RlcyBpbnN0cnVtZW50b3MuCg==Repositório InstitucionalPUBhttps://www.arca.fiocruz.br/oai/requestrepositorio.arca@fiocruz.bropendoar:21352023-10-03T14:22:45Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
dc.title.alternative.pt_BR.fl_str_mv Study of the vulnerability to sexual violence, according to gender identity, in crack users in the State of Pernambuco, Brazil
title Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
spellingShingle Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
Santos, Daianny de Paula
Cocaína Crack
Gênero e Saúde
Violência e Saúde
Delitos Sexuais
Vulnerabilidade em Saúde
Cocaine Crack
Gender and Health
Violence and Health
Sexual Assaults
Vulnerability in Health
Cocaína Crack
Gênero e Saúde
Delitos Sexuais
Violência Sexual
Usuários de drogas
Cocaína crack
Drogas ilícitas
Fatores de Risco
Perfil de Saúde
Distribuição por Sexo
Estudos Transversais
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Inquéritos e Questionários
Brasil/epidemiologia
Violência contra a Mulher
title_short Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
title_full Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
title_fullStr Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
title_full_unstemmed Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
title_sort Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil
author Santos, Daianny de Paula
author_facet Santos, Daianny de Paula
author_role author
dc.contributor.advisorco.none.fl_str_mv Santos, Naíde Teodósio Valois
dc.contributor.member.none.fl_str_mv Brito, Ana Maria de
Lima, Maria Luiza Carvalho de
Gomes, Ana Paula Portella Ferreira
dc.contributor.author.fl_str_mv Santos, Daianny de Paula
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Brito, Ana Maria de
contributor_str_mv Brito, Ana Maria de
dc.subject.other.pt_BR.fl_str_mv Cocaína Crack
Gênero e Saúde
Violência e Saúde
Delitos Sexuais
Vulnerabilidade em Saúde
topic Cocaína Crack
Gênero e Saúde
Violência e Saúde
Delitos Sexuais
Vulnerabilidade em Saúde
Cocaine Crack
Gender and Health
Violence and Health
Sexual Assaults
Vulnerability in Health
Cocaína Crack
Gênero e Saúde
Delitos Sexuais
Violência Sexual
Usuários de drogas
Cocaína crack
Drogas ilícitas
Fatores de Risco
Perfil de Saúde
Distribuição por Sexo
Estudos Transversais
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Inquéritos e Questionários
Brasil/epidemiologia
Violência contra a Mulher
dc.subject.en.pt_BR.fl_str_mv Cocaine Crack
Gender and Health
Violence and Health
Sexual Assaults
Vulnerability in Health
dc.subject.decs.pt_BR.fl_str_mv Cocaína Crack
Gênero e Saúde
Delitos Sexuais
Violência Sexual
Usuários de drogas
Cocaína crack
Drogas ilícitas
Fatores de Risco
Perfil de Saúde
Distribuição por Sexo
Estudos Transversais
Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde
Inquéritos e Questionários
Brasil/epidemiologia
Violência contra a Mulher
description No contexto do uso abusivo de crack, pesquisas recentes vêm apontando diferenças de gênero nas situações de violência sexual envolvendo homens e mulheres, destacando uma maior exposição feminina quando comparada a masculina. Este estudo teve por objetivo analisar o perfil epidemiológico e aspectos relacionados à violência sexual, em pessoas que fazem uso de crack. Estudo de corte transversal que utilizou uma amostra de usuários de crack, estratificada por gênero, atendidos pelo Programa ATITUDE em Pernambuco, entre agosto de 2014 e agosto de 2016. Utilizou-se o teste de qui-quadrado para verificar a diferença dos percentuais estimados para os gêneros masculino e feminino, sendo consideradas significativas as variáveis cujo valor de p foi <5%. Foram incluídos 1.052 indivíduos, sendo 793 homens (75,4%) e 259 mulheres (25,6%). A maioria dos participantes é jovem, com idade entre 18 a 24 anos (32,2%), pardos (65,1%), baixa escolaridade (80,3%) e renda (50,8%), solteiros (65,5%), sem religião (47,8%), em situação de rua (55,2%), desempregados (44,4%), pouco acesso a serviços de saúde (40,7%) e da assistência social (60,6%), com precocidade no início da vida sexual (67,2%) e múltiplos parceiros íntimos (41,7%). Sobre o histórico de violência sexual, as mulheres apresentaram maior ocorrência (54,8%) quando comparadas aos homens (9,7%), sendo um achado estatisticamente significativo. Aspectos individuais e sociais relacionados a desigualdades de gênero, padrão compulsivo de uso de crack, comercialização de sexo e histórico de vitimização por outros tipos de violência foram questões relevantes observadas no estudo, enfatizando o recorte de gênero. No entanto, a temática precisa ser ampliada, agregando outras metodologias para qualificar o perfil de vitimização dessa população, possibilitando uma maior compreensão de sua dinâmica de vida e as subjetividades diante das vivências de violência sexual.
publishDate 2018
dc.date.issued.fl_str_mv 2018
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2019-06-18T15:25:25Z
dc.date.available.fl_str_mv 2019-06-18T15:25:25Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/masterThesis
format masterThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv SANTOS, Daianny de Paula. Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil. 2018. 152f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33545
identifier_str_mv SANTOS, Daianny de Paula. Estudo da vulnerabilidade à violência sexual, segundo identidade de gênero, em usuários de crack no Estado de Pernambuco, Brasil. 2018. 152f. Dissertação (Mestrado Acadêmico em Saúde Pública) – Instituto Aggeu Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Recife, 2018.
url https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/33545
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
instname:Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron:FIOCRUZ
instname_str Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
instacron_str FIOCRUZ
institution FIOCRUZ
reponame_str Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
collection Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA)
bitstream.url.fl_str_mv https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33545/1/license.txt
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33545/2/2018santos-dp.pdf
https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/33545/3/2018santos-dp.pdf.txt
bitstream.checksum.fl_str_mv ee3692f7b0b97d5638099ab94397d05f
7a379af6688d5c206fda082ee579fb43
bfcd2d1294fca4addbdfc94ccb26ca85
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da FIOCRUZ (ARCA) - Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
repository.mail.fl_str_mv repositorio.arca@fiocruz.br
_version_ 1822792047879258112